A Família Gaeta

3 gerações de motociclistas ! 

 

Dr. Angelo Gaeta era apaixonado por motocicletas.

Até 1962 exibia orgulhosamente a chapa nº 1 de São Paulo na sua BMW R-68.

Sózinho ou com sua mulher na garupa, viajou muito pelas boas estradas e por aquelas não tão boas. Eram os famosos "raids" dos motociclistas das décadas de 40 e 50, que renderam as inúmeras histórias que tinha prazer em contar. 

Logo que deixava o consultório, gostava de preparar suas motos.

Conhecido como "Barão", corria com a chapa Nº 6.

Fez 147 corridas de 1946 a 1950, ganhou 42, e todas as vezes que terminou uma corrida chegou entre os três primeiros.

Sempre tinha sucesso na "Subida da Serra" (velha) de Santos a São Bernardo do Campo e sentia-se especialista em "Speedway" - modalidade praticada em volta do campo de futebol do Estádio do Pacaembu, em que as motos corriam sem breque e os pilotos usavam uma (somente uma) sandália de aço para diminuir a velocidade das motos nas curvas.

Correu pelo Centauro Moto Clube e pelo Santos Moto Clube. Foi Campeão Brasileiro de 1949.

Eleito presidente da Federação Paulista de Motociclismo e Ciclismo, adepto da popularização dos esportes, promoveu inúmeros eventos esportivos abertos à participação popular sem restrições.  

Nos anos 70, Alfredo Gaeta e Salvador Gaeta, filhos do Barão, dando continuidade ao espírito aventureiro do pai, costumavam fazer muitas viagens com suas motos 400 Four e Yamaha 650.

A descida da serra via Anchieta ou a recém inaugurada Imigrantes eram as preferidas, uma delas  pela quantidade de curvas e a outra pela possibilidade de desenvolver uma grande aceleração, uma vez que naquela época era mais fácil explorar altas velocidades na estradas...

 

Nos anos 90 e 2000, a terceira geração do Barão, representada por André Gaeta e Nicholas Gaeta continuam a tranformar passeios e viagens em momentos inesquecíveis. 

Com as V-MAX Prata e Black Max, as viagens para Campos do Jordão via Rodovia Ayrton Senna e Carvalho Pinto e as visitas ao litoral via nova Imigrantes tornaram-se hábitos semanais insubstituíveis por carros.

Mesmo em São Paulo, principalmente aos domingos a tarde, os passeios de moto pela cidade sem trânsito se tornam muito agradáveis.