A saga das CB´s 400 e 450


Minha primeira moto, foi uma ML 1980, em 1991, estava impecável, pois havia comprado de meu primo que foi parar na UTI, devido a um maluco que atravessou um sinal vermelho, no cruzamento da Carvalho Filho com a Av. barroso em Araraquara, atingindo  em cheio meu primo e sua Mielinha vermelha 1980.

Depois do susto meu primo se recuperou e reformou a joinha inteirinha, depois vendeu para mim.

Depois de um ano com a Ml troquei - a em uma DT 180 87 preta, que encrenca, arrependo - me até hoje.

Depois da DT, voltei para a Honda agora com uma ML 1987 preta, fiquei um bom tempo com ela, nunca quebrou nada.

Depois vieram Turuna, Titam e finalmente a maravilhosa criação da Honda: a CB 400.

Comprei de um amigo, que não podia mais andar de moto devido a uma queda do cavalo, CB 400 1982, preta, impecável com apenas 27.000 Km, era um sonho.

Saiu da casa do ex proprietário e foi direto para a revisão. Rodei uns apenas 03 meses com a " Pantera Negra ", devido a um imprevisto precisei vendê - la, mas prometi a mim mesmo que compraria outra.

Em 2002, comprei uma NX4 Falcon, bela máquina, mas não tinha a magia das CBs, então à vendi e comprei a melhor moto que já pilotei até hoje, um CB 450 DX 1998, cinza e preta.

Logo depois da compra levei - a ao meu mecânico para trocar os prisioneiros do cabeçote e na execução do serviço ele identificou uma biela presa, desmontou o motor inteirinho e encontrou um bronzina quebrada no meio (mesmo assim a insistente máquina andava suavemente. È mole!?).

Depois do reparo e uns R$ 450,00 a moto ficou perfeita recebendo, pelo meu mecânico o carinhoso apelido de " TAPETE VOADOR ", a máquina ficou tão macia e suave que só ouvia - se o ronco dos escapamentos.

Com esta moto rodei 25.000 Km, entre as viagens as melhores foram de Araraquara à: Barra Bonita, Serra Negra, Ilha Bela, Penápolis, entre outras; sempre acompanhado de minha amada esposa Miriane. Na viagem para Ilha Bela, rodamos 1.200 Km, na ida e na volta foram 7 hs de viagem parando apenas duas vezes para abastecer e esticar as pernas.
Então é chegado dezembro de 2003 e casei - me com a mulher mais carinhosa do mundo.

Nossa casa esta em ritmo final da construção e infelizmente foi - se embora o " TAPETE VOADOR ", houve até choro momento da partida.

Em junho de 2004 na busca por outro CBZÃO, encontrei a mais consevada e original CB ( Citzen Band ) que vi até hoje.

Uma preta 82/83, com até as lentes das lanternas e réle do pisca originais.

Agora em agosto mais precisamente dia 1º, em uma viagem a Águas de São Pedro o motor abriu o bico, era Standard, estou tendo que retificar desde virabrequim até os cilindros, mas vale a pena terei CB 400 com um motor zerado, vou até voltar o velocimetro para o zero.

Ah e quanto ao tapete voador, vou tentar comprá - lo de volta ainda esta semana e se tudo der certo vou ficar com dois CBzões inteirinhos.

Marcelo Gileno  margileno@zipmail.com.br

Araraquara - SP