Yamaha TX500
DOHC Eight Valve
1974
Por: Ivo
Filho
Cidade:
Americana - SP - Brasil
Telefone: (0xx) 19 3407-7018 Email - ivofilhojose@hotmail.com
Data da compra : Setembro de 2000
Estado: Deplorável
Parte
01:
" O cartão de visitas da Fábrica
Japonesa " - Assim é que a moto ficou conhecida em meados de 1974/75
após participar de algumas provas... e ...
Vencê-las.
Em julho de 2000, fiquei sabendo de uma casa onde embaixo de um pé de
jabuticaba havia os restos mortais de algo que um dia fora uma moto.
Como sempre a curiosidade falou mais alto e lá fui para ver o cadáver.
Era uma moto bonita, mas muito judiada (tinha milhões de titicas de pássaros
e galinhas sobre as costas).
O que chamou à atenção foi a quantidade de detalhes e o fato de que
aparentemente todas as peças do motor estarem em um
caixote, este já depositado em um porão.
Passado a fase de observações dei às costas e fui embora (êta troço
debulhado).
Passado alguns meses um amigo comprou a máquina e a encostou em outro
quintal.
Devido alguns fatores que não tem explicação a moto me foi
oferecida pela troca de um carburador de Opala, destes que a gente compra em
qualquer ferro velho por no máximo duzentos reais (R$200,00).
Foi adquirida a moto (a coisa).
Ninguém sabia que moto era, pois o documento só dizia "Yamaha
Importada".
Depois de algumas pesquisas sem muito efeito decidi encostar a moto em um
banheiro na minha oficina da bagunça (bem
diziam: “A única diferença entre os homens e as crianças é o tamanho de
seus brinquedos”).
Já passados alguns anos, ou meses não me recordo vi por absoluta
coincidência uma matéria de uma TX na revista Moto & Técnica Nº 57.
Bom já sabia que moto era, e que moto era!
Também nesta mesma revista vi na ultima página uma matéria sobre o Motos Clássicas
70 e a partir daí me tornei um grande admirador não só do site mas da moto
em si.
Não tenho fotos do resgate (uma pena) mas já dá para ter uma idéia do que
era e como está ficando.
Quando a moto chegou em casa como já havia dito ficou guardada em um banheiro
até quando vi a matéria na Moto & Técnica.
Bom já tinha um modelo para me espelhar.
O começo
A primeira etapa foi a desmontagem e identificação de cada componente da
moto.
Para isso cada parafuso, cada arruela foi colocada dento de um
saquinho de coar café (“Mellita”) e o mesmo identificado, para que o
parafuso e/ou componente voltasse exatamente de onde tinha saído. As partes
superiores da moto (tanque, banco, pára-lamas e painel) deram trabalho e náuseas,
tamanha era a quantidade de titicas de pássaros e galinhas que tive de
retirar quase que artesanalmente.
Com a moto já toda desmontada começou a remoção e preparação do conjunto
para a pintura.
Foi utilizado o removedor pastoso da marca “Maxi Ruber” (nunca
deixe perto de crianças e animais), por, na minha opinião ser o melhor.
Os cantinhos do quadro tiveram de ser removidos com estilete, pregos e tudo
que entrasse nas pequenas frestas.
O tanque e as laterais foram removidos com pincel e espátula.
Uma coisa surpreendente: Apesar de relaxados os antigos donos eram bons
pilotos, pois não tinha nenhum amassado e/ou massa plástica no tanque.
O quadro foi pintado de Preto Cadilac PU e após foi envernizado.
O tanque foi pintado com um verde da S-10 1998.
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Uma
curiosidade
( não leia se não tiver estômago
)
Durante a raspagem do tanque para retirar as muitas
pinturas que a moto já teve verifiquei a cor original da moto.
Em um catálogo de tintas tinha até escolhido uma cor similar, pois a Ford
tinha lançado um modelo com a cor semelhante em 1997.
Pois bem, a coisa que mais abomino é ver alguém cuspindo
no chão, mas certa vez meio detraído dei de frente com uma possa de secreção
nasal (catarrão) e reparei que tinha a mesmo cor da moto.
Foi a maior decepção, pois não poderia nem olhar para a moto que me
lembraria de tal fato desagradável, foi quando certo dia vi uma S10 verde e
achei sua cor linda.
Estava escolhida a cor da moto.
O grafismo da série TX, eu sei que é até pecado dizer, mas acho feio e
optei por não fazê-lo.
Talvez os emblemas todos polidos façam um bom contraste com
a pintura e acabem disfarçando a falta das faixas.
O motor
Quem é navegador fiel do Site já deve ter lido sobre o motor da minha moto
(o atropelador de válvulas).
Quando a moto chegou em casa o motor deveria estar desmontado em mais de 200 pçs
e espalhado em várias caixas.
Para ter conhecimento do que tinha nas mãos decidi montá-lo.
Pois é foram duas montagens e sempre sobrava um selo.
Tendo em vista meus conhecimentos de mecânica, decidi que a peça não era do
motor e se fosse não era de dentro do mesmo.
Já com a listinha do deveria ser feito na moto comecei o garimpo. Precisava
de pistões anéis e juntas (isto na primeira vez).
Como pistões não existiam mais decidi dar um trato nos meus.
Os anéis foram utilizados de Corcel I sendo que para isso foram abertas e
ajustadas as canaletas dos pistões.
Talvez devido a largura dos anéis um pouco maiores que os originais a vida
das camisas tendem a diminuir devido coeficiente de atrito, porém não é
certo e não vou fazer a moto para ficar enrolando o cabo feito um bobo.
A parte de baixo do motor foi aberta para inspeção onde nada de anormal foi
verificado... bom, quase nada.
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A engrenagem que aciona o balanceiro do motor
estava detonada, devendo ser o virabrequim forçado (quase tive um infarto na
hora), porém não me custava nada montar o motor sem este dispositivo (só eu
sei o quanto estava errado ).
Feitas todas as usinagens e adaptações parti para a montagem do motor.
As juntas foram feitas sob encomenda no Diniz na rua Rio Branco e ficaram
perfeitas.
Os anéis o-ring do motor foram comprados por metro de acordo com as medidas
das canaletas.
Para a montagem foi utilizado “Super Bonder” em todos os cantos,
para que tomassem o formato original.
O motor parcial estava pronto, faltava a parte de cima.
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Nunca tinha feito um motor de moto, sendo que me perdi um pouco, já que
os pistões entravam por baixo das camisas e não por cima (não dava para
usar cinta porque para isto os pistões deveriam ser montados de cima para
baixo e tive receio de que a cola, as juntas e os anéis o-ring saíssem do
lugar e o motor vazasse óleo).
A primeira decepção do motor.
Durante o torqueamento dos prisioneiros, reparei que um não agüentava e
esticava.
Este foi retirado para a confecção de um novo (o novo custou 30 reais, um
absurdo), e após montado.
Bom, com o motor já esperando, tive de dar uma atenção para a parte elétrica,
onde só tive de perder umas duas semanas de sono, porque estava tudo
misturado (vermelho com branco e assim por diante).
A instalação foi feita na raça .
Até que em fim a moto já estava montada o motor no lugar.
Só faltava uma coisa... Apertar do botão de partida e enrolar o cabo. Quando
apertei o botão da partida elétrica, outra decepção, o bichinho só fez:
TEC...VUUUUM.....VUUUM....VUUM...V... e negou fogo.
Só restou dar a partida no pé (sinto dores na planta do pé até hoje).
Pois é a moto pegou redondinha, mas tinha um coisa que me consumia.
Eu sabia que o esticador da corrente de
comando não estava bom e não deu outra.
Em uma reduzida na única volta que dei na moto até hoje, só escutei um
estralo e o ruído de um monte de ferro moendo dentro da carcaça do motor.
O Apadrinhamento
Certa tarde, já certo que a sina da moto era ser doada novamente ao primeiro
coitado que aparecesse ou mandar para a sucata mesmo, entrei no site MC 70
onde desabafei toda a minha frustração.
Foi quando recebi uma resposta do amigo Ricardo, onde fiquei motivado e decidi
recomeçar tudo de novo.
A partir daí a “Verdinha” (o apelido da moto) já tinha um padrinho, o
Ricardo Pupo....rsrs.
Comecei a desmontar tudo, tudo mesmo e avaliar o que poderia ter acontecido.
Também verifiquei se as modificações tinham dado certo e o que deveria ser
melhorado.
Tudo que
era de alumio e antimônio foi diamantado, desde bengalas cubos tampas do
motor, etc...
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Os
comandos do guidão foram desmontados e as letrinhas retiradas com agulha.
Foram pintados e envernizados.
As letrinhas foram coladas novamente. Ficou como novo.
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A
parte elétrica foi feita de acordo com o diagrama elétrico que consegui com
um amigo do Rio Grande do Sul e me parece que era o padrão das motos que
foram para os USA e que não fugiam dos padrões Sul Americanos.
Este diagrama veio junto com o manual da moto.
Na
recuperação da instalação elétrica não foi admitido gambiarras, onde
foram encontradas saídas e alternativas compatíveis com a instalação
original.
Um exemplo foi a ligação do magneto com o regulador de voltagem
onde devido o terminal já estar com folgas já era verificado
superaquecimento da ligação, podendo causar uma série de problemas desde
falha da bateria, até um curto com danos talvez irreparáveis.
Neste caso foi utilizado o terminal do comutador de partida de um Chevette
1978, pois tinha o mesmo n° de pinos e maior área de contato dos plugs, também
minimizando a geração de calor.
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O
motor de partida foi levado à uma auto elétrica para ser destrinchado, onde
tive uma surpresa.
Havia um fio escapado entre as bobinas.
Feito o reparo e a troca das escovas (foram utilizadas as do gerador dos
Fuscas antigos, depois de serem ajustadas na base da lima).
Foi feita a lubrificação da caixa de redução e fechado.
As buchas foram feitas sob medida.
Quando foi feito o teste não deu outra, parecia um motor 2 tempos de tanto
que virava.
Enquanto isso o motor tinha sido levado para São José dos Campos para ser
recondicionado (foram necessários dois motores para fazer um).
Como já estava disposto a fazer a moto de acordo, criei coragem e mandei cromar o para-lamas traseiro as molas dos amortecedores (estes vieram de Erechim RS ) as capas do velocímetro e conta-giros, todos os raios e mais um monte de parafusos.
A
roda traseira , para que a moto ficasse com um ar mais agressivo, decidi
montar da seguinte maneira.
O aro escolhido foi o traseiro da DT 180 e o pneu foi o PHANTOM da 750.
Com os cubos diamantados e os raios cromados o resultado final ficou melhor do
que eu esperava.
Abaixo o retorno de mais um garimpo.
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Os freios foram retirados de uma TX650 (de duas uma, ou a 650 estava com o freio da 500 ou os freios são iguais ).
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A
roda dianteira foi mantida a original e o pneu, por incrível que pareça, foi
a única coisa que não precisou ser trocada e é o Mandrake da Pirelli .
O conjunto de raios também foi cromado e os cubos trabalhados.
Todos os rolamentos das rodas foram trocados bem como os retentores.
Enquanto isso o virabrequim da moto já estava pronto com a nova engrenagem do
balanceiro.
Esta engrenagem, foi montada idêntica ao par que fica no balcanceiro, já que
a relação é 1x1.
A fixação foi a quente e com chaveta (essa não sai dali nem que a moto
tussa) .
Os emblemas foram conseguidos em Curitiba e os adesivos
retirados da internet e digitalizados.
Ficaram perfeitos.
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Abaixo uma parcial de como a moto está ficando
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Uma
coisa que eu gostaria de deixar registrado é que 90% de tudo o que foi feito
na moto, foi feito em casa e quase tudo por mim, o que dá à moto um valor
incalculável.
Sei que a moto não está pronta e que talvez demore para
ficar, mas já é a minha grande amiga, a “VERDINHA”.
Parte 02:
Já com as rodas montadas a moto já começa a parecer mais próxima da reta final, onde o que faltava mesmo era o motor queimando a gasolina e lógico eu sentado nela.
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The Last Genuine Part
Para fechar o motor faltava a corrente do comando de válvulas, o que
deu um baita trabalho para achar.
Certo dia já sem esperanças fiz uma coisa muito simples. Fui em uma
concessionária YAMAHA e fiz um pedido de compra. Para isso um amigo de
Erechim RS, me passou o código da corrente. Bom feito o pedido, em alguns
dias a corrente já estava na minha mão. Imaginem só..., eu comprei a ultima
corrente para comando de válvulas para o motor DOHC – 500cc a ser fornecida
diretamente pela YAMAHA no mundo, ou seja, a corrente no meu modo de ver é
uma verdadeira relíquia, pois realmente é única. Agora só acha a corrente
se comprar de alguém que tem estoque de peças ou se mandar fazer.
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Como a moto já estava quase pronta e o motor lá em São José também
já estava fechado, tive de dar um adiantada nos finalmentes.
O que faltava na parte elétrica foi concluído.
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O painel, tentei dar um toque pessoal, e pintei de prata de escrevi as indicações de cada função. Depois envernizei. Se não fossem os amassados teria ficado perfeito.
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Os carburadores, não sei se foi falta do que fazer, mas inspirado em
uma WEBER 40 de uma Karman Guia que vi em uma revista VW trends, foram
pintados de amarelo. Não vou dizer que ficou feio, nem que ficou bonito
(particularmente ficou feio), mas
vou montar assim mesmo. Pelo menos já estão limpos e com o nível da bóia
regulado.
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A fonte de inspiração
Como disse no início não sabia nem que moto era, até
por acaso comprar uma revista que tinha uma matéria sobre a moto.
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Abaixo outra parcial de como a moto está ficando
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A ultima coisa que falta é o escapamento, mas preciso do motor no lugar
para acertar o grau das curvas. O que veio com a moto era uma adaptação do
escape da CB-400, mas está muito mal feito. Vou tentar melhorar a idéia e
quem sabe dará para usar até achar um original.Ouvi dizer que em São José
tem um senhor que faz a réplica perfeita de qualquer escape. (vou ter de
garimpar o endereço desse cara!)
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Parte
3:
Já
passados 3 anos desde a primeira vez que eu vi a TX-500 escorando um pé de
Jabuticaba, finalmente a hora de dar a primeira volta.
A
moto depois de “quase pronta”, pois ainda faltam alguns detalhes tipo
pedal do Kike Starter, o que está
montado é de XL, mas por pouco tempo e as curvas do
escapamento já devidamente soldadas só aguardando o cromo..
Ao
fundo dá para ver o Verdão. O Opalão ta com ciúme.
A
traseira da moto é praticamente Imponente.
O
que mais deu trabalho em quase todo o trabalho de reconstrução da moto foi a
regulagem do carburador, pois reparei que é muito sensível. Uma meia volta
errada em algum parafuso e pronto, ta tudo perdido. Com o auxílio de um
vacuometro consegui equalizar os carburadores. As bóias não existem mais,
quer dizer existir existem mas se comprasse 10 bóias ficaria muito mais caro
que muita moto que está andando por aí. O nível foi regulado da seguinte
maneira:
Um
amigo que também tem uma TX-500, porém impecável mediu em ML quanto de
gasolina é necessário para encher a cuba de cada carburador. São exatamente
50ML até que a bóia feche a agulha. Tudo isto porque o esperto que mexeu nos
carburadores entortou as Hastes das bóias e a medida do manual fazia os
carburadores darem excesso. Outra coisa que deu trabalho nos carburadores é
que um deles estava com o pescador da lenta furado, o que também contribuía
para um excessozinho. Um amigo que restaura carburadores de carros antigos
resolveu encarar a parada e deu um tapa nos carburadores. As agulhas e as
sedes foram usadas da RX-125 e ficaram com as mesmas características. O
pescador foi encamisado com uma caneta de latão e também manteve as características
originais. O resultado não poderia ser outro. A moto já funciona.
Ah!
Aquele negócio de carburador amarelo é coisa do passado.
Ainda
nos finalmentes a moto apresentou um sintoma meio estranho. Depois que
esquentava a moto não segurava marcha lenta.
Em
uma consulta o Ricardo me disse que poderia ser válvula presa e não deu
outra. As Válvulas estavam com as folgas muito justas e quando esquentavam...
Também
aproveitei para eliminar um vazamento na tampa do gerador e verificar a
engrenagem do motor de partida.
Como
tudo que começa realmente chega ao fim, só restava dar a primeira volta com
a moto.
E
lá vamos nós
Pode se notar que os anéis de Corcel I estão dando conta do
recado. Nenhuma fumaça.
Agora sim, a moto parada em ponto morto, marcha lenta e nada de fumaça.
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Uma
coisa interessante e visível na foto anterior é que uma das molas que eu
mandei cromar destemperou e acabou empenhando e encolhendo.
O
ponto alto da ultima semana de trabalho na moto foi a colocação da placa o
que de certa forma foi até cômico, pois o lacrador não queria deixar eu
utilizar os parafusos que já estão na moto.
- Dá muito azar. - disse
ele.
Agradecimentos
Ao
Ricardo Pupo e Marcos Pasini pelo apoio e paciência durante o resgate de mais
uma máquina que já era tida como perdida (sucata).
Ao
João da retífica Triumph de São José dos Campos,
que foi o cirurgião que atuou no coração da moto.
Ao
Joca de Gravataí no Rio Grande do Sul
Ao
Mauro Cezar de Erechim também do Rio Grande do Sul.
E
a todo mundo que de certa forma contribuiu para que a moto voltasse a queimar
gasolina pelas ruas.
Fui buscar a TX ontem e agora a motoca tá mais adiantada, segue alguns comentários e umas fotos.
Como eu tinha passado por uma cirurgia e não poderia andar de moto por seis meses, levei a TX para São José dos Campos, para uma revisão e para acertar a partida elétrica, mas já de alta tive de buscar a moto.
Abaixo eu, o João e é claro a Verdinha.
Já em casa, resolvi dar um trato na moto, afinal até teia de aranha já tinha.
Alguém se lembra do escapamento mais mal feito do mundo...pois é, eu dei uma melhorada nele. O pedal de partida já é o original também.
Mas nem tudo era só alegria, por que de repente a moto resolveu dar umas engasgadas e soltar gasolina pelo ladrão.
Com aquela calma de sempre desmontei o carburador dei uma limpada, passei um pouco de ar, e logo na primeira volta, a mesma coisa, pois é, quem diria, o filtro que eu coloquei para proteger a moto se desintegrou com a gasolina (que só uso aditivada), na verdade o filtro é que era uma me...,
E por fim após um dia andando de TX, nada melhor do que uma navegada no MC-70, pra relaxar
E não pode falta a cerveja é claro.
Abraços