Ponto de Vista

 

 

Pergunta: Qual foi sua maior frustração em relação à uma moto clássica ? Conte como foi !



Sinceramente, nunca gostei muito da assim chamada "moto do século", a CB 750 Four, porém, ainda nutria uma certa simpatia pelo modelo Super Sport, ou F1, que é a 750 de 1.976, que traz um tanque parecido com o da 400 Four e a famosa rabeta, acompanhada do escape 4 em 1 original de fábrica.
     Minha ilusão durou até o dia em que pilotei uma, tanto em estrada como na cidade. Eu estava decidido a trocar minha "quatrocentinha" por uma dessas, mas, ao testa-la, vi que ao contrário da 400, é uma moto pesada, com um câmbio complicado e uma embreagem insuficiente para aquele motor. É uma pena, mas da linha Four da Honda, continuo achando que nenhum dos modelos substitui a "quatrocentinha".

 Carlos Trivellato


Yamaha RD 125, o pistão furava à toa, nem nas concessionárias era possível regulá-la. Uma verdadeira decepção...


Em 1978, sem grana, mas louco para ter uma moto "grande", vendi minha Motovi 125 e comprei uma R5 350 1971. Porém a moto estava na oficina de uma amigo, o saudoso Pipoca, toda desmontada. Aí começou uma novela que durou quase um ano até ficar pronta ! Quando finalmente fui buscá-la (ia todo dia na oficina !), ao dar a primeira volta no quarteirão, vi que a 2ª marcha escapava ! Voltei para o Pipoca, que demorou mais uns 3 meses para abrir o cambio e consertar o garfinho ! Na verdade ela nunca ficou boa mesmo ! Tempos depois, o motor ainda travou na estrada, encharcou umas mil velas, e por fim travou o câmbio, moendo umas 8 engrenagens ! Fui uma grande frustração !!

Ricardo Pupo


descobrir que muitas pessoas morreram a bordo das RDs 350


Minha RD350 76. Já faz meses que comprei a "vovó", estou tentando recuperá-la e até hoje não consegui rodar mais que 1 Km com ela. Ela já conhece o Distrito Federal todinho na caçamba de reboque... ninguém merece...


Minha GT 50 Mini enduro, depios de um ano de restauração a coisa ainda não funcionava...

Aprendi que mulher é mãe e moto é honda.


Na época de ouro das motos clássicas, havia uma certa atenção especial no desenho dos escapamentos das motocicletas, alguns eram verdadeiras obras de arte, como posso citar entre muitos o escape da cb 500 four, da kawasaki 900, das motos trail, em fim...o que mais me frustra foi a perda de estilo das motocicletas, e hoje pintam essas motos sem estilo tipo falcon, me perdoem, eu tive uma, mas é feia...o painel então, lembra a RDZ. Saudade do painel da Z 900 ...


A proibição das importações em 1976...
Bala


A proibição dos menores a andarem com motos até 50cc, em 1968 (eu acho).
O Profeta


NÃO TER PODIDO COMPRAR A MINHA Z1 ANTES,POR MOTIVO ECONÔMICO.


Não sei se posso dizer que isto é uma frustração mas, o que mais me chateia nas Honda Four é o barulho da corrente primaria e do comando que mais parecem uma cobra cascavel com seu chocalho na hora do bote. A única que me faz esquecer este desagradavel defeito das Four é a fantastica e maravilhosa "CB400Four" que só perde para as poderosas Kawasaki KZ 900/1000.Estasderam aula de tecnologia e design nos anos 70.Apesar de tudo admiro as Four classicas da Honda mas, para mim a Nº1 sempre serão as KZ´s da Kawasaki.Peço desculpas se minha opinião ofendeu algum proprietario de classica. Eu apenas estou deixando o meu pensamento e gosto pessoal.Abraços! Geraldo Cruz


acho que a maior frustração em relação a uma moto classica foi a proibição da importação que resultou numa falta de peças de reposição,principalmente as de acabamento,foi onde começaram a aparecer as mutantes,motos com banco rabeta,escapes não originais,setas adaptadas e etc,isso sem dúvida frustrou toda uma geração.

Vitorio Albertino


Minha maior decepção depois que comprei minha primeira moto, uma 500 four, foi quando fui comprar peças em algumas certas lojas e os "espertões" me esfolaram vivo sem ao menos me ajudar com algum tipo de "apoio técnico" ; verdadeiros vampiros mercenários !!!; graças à deus, hoje temos a internet e o "motosclássicas70" que nos ajudam de "graça" além de podermos comprar peças BEM mais baratas em seus classificados... agora se alguma moto minha der defeito, ao invés de ficar frustrado, eu acho bom, pois poderei aprender mais um pouco com ela, e se precisar, tenho quem me ajude...
Jairo Portilho


Minha maior frustação com uma classica foi de o motorzinho da cbx1050 a todo gas não ultrapassar os 200 do velocimetro


Eu tinha uma xs 650 com 20 anos, eu vendi a moto para me casar, a frustação foi ter vendido a xs. obs: não casei hê hê.


A proibição de importação em 1976 e os impostos atuais.
Paulo Gaida.


Não ter tido paciência suficiênte c/ as clássicas que tive nos anos 80/90. Na época eu era jovem de mais, sem experiência, pois naquele tempo não existia essa união de todos.
 - Viva a mãe santa internet !!!


foi comprar uma TX-500-DOHC com apenas 16000 kms rodados e nunca poder ter o prazer de andar nela sem ter que consertar alguma coisa, a miserável cuspia, peidava, vazava, não pegava na partida, furava o pneu, o guarda me parava, era sempre uma decepção, até que numa viagem para o interior resolvi que não voltaria mais com ela p/ casa e a troquei em 2 RD350 desmintadas num caixote que só me deram alegria, alías possuo uma delas até hoje e não vendo por preço nenhum apesar dela estar bem acabadinha.
se alguém quiser gasolina pra tocar fogo numa TX500, mando de graça!


Foi andar em uma 400 Four, com seus 4 cilindros e 4 carburadores, e ver que não anda nem metade do que anda uma CB 400 nacional... sempre falaram miliumas da moto e quando andei, que decepção !


Concordando com o colega do "Ponto de vista"do dia 12/08; a 400 nacional relmente dá um banho na quatrocentiiiiinha Four, pois possuí uma nacional durante 18 anos e quando experimentei uma fourzinha,tive a mesma decepção que ele. E se nosso amigo Carlos Trivellato ficou decepcionado ao testar uma 7 galo que é considerada "moto do século, derrepente pode ser um dos äzarados"em pilotar uma "purgante", pois todas que experimentei são de embreagens ^perfeitas, câmbio de fácil acesso e seus 67 cavalos, flutuam como uma pena. Isso para quem sabe apreciar o toc, toc, toc, toc, toc, toc,... e viajar com uma clássica, independente de marca ou cilindrada.
OBS: Caro amigo Carlos Trivellato, na próxima oportunidade, tiraremos nossas dúvidas. Vc dá uma voltinha na minha e eu dou uma voltinha na sua, quem sabe ficaremos em pH 7.0.
Abraços possuidores das clássicas.


OK, fica combinada a segunda "tentativa", desde que eu saiba de quem se trata! Um abraço!

   Carlos Trivellato


Ao iniciar o processo de importação de uma Honda dos anos 60, além dos custos estratosféricos e da burocracia infernal do nosso governo ainda contei com a total e absoluta falta de apoio da Honda Motor do Brasil que sequer se dignou a responder meus inúmeros fax, e-mail e cartas e telefonemas.  Eles simplesmente me ignoraram.  Fui "salvo" pelo Presidente do Veteran Motorcycle Club do Brasil.  Depois que passei por toda a "via crucis" da importação, o dono da Revenda Honda da minha cidade informou-me que a matriz da Honda havia enviado mensagem a todas as suas filiais no mundo procurando por uma série de modelos para compor o acervo de seu novo museu em Tokyo e gostaria de saber se eu saberia indicar alguém que pudesse ter alguma dessas motos.

Sem comentários....

Depois de toda essa "consideração" dispensada pela Honda Motor Co., creio que esta foi minha primeira e última Honda de minha coleção.


NOS ANOS 80 EU E MEU IRMÃO MAIS VELHO COMPRAMOS UMA RD 200 1976 E NÃO CONSEGUIMOS ANDAR QUASE NADA COM ELA, QUEBRAVA SEMPRE, SIMPLESMENTE NÃO GOSTAVA DE ANDAR, NOSSO PROBLEMA ACABOU QUANDO COMPRAMOS UMA CG 125 78 QUE NUNCA NOS DEIXOU NA MÃO...


Senhores,
Com todo o respeito as CB's 400 e 450 (CB's), mais não cabe a comparação com a 400F, o tipo de comparação que vem sendo feita é o mesmo que comparar as CB's com a moderna CB500. Com certeza o projeto mais moderno irá sobressair em desempenho. O foco no site do motos classicas70 como o próprio nome já diz são as clássicas e me desculpem os proprietários das CB's mais essas não nasceram com este pedigree (obs: são ótimas motocicletas). Assim não sejamos levianos.


Graças à Deus e ao meu modesto bom gosto, nunca tive uma frustração com as clássicas, mas lendo as opiniões de alguns no site, não posso deixar de mandar uma opinião para o amigo que tanto reclama da Yamaha GT50 mini enduro, pois possuo uma, que já foi do meu tio e passou para mim, nela, andei desde os meus 6 anos até os 12 e sinceramente, nenhum grande problema, ou melhor nenhum problema mesmo, a motinho é espetacular, se o amigo quiser dar uma volta em uma mini enduro de ponta, realmente original, me coloco à disposição. Agora quanto ao comentário posterior sobre moto ser honda, mulher pode até ser mãe, mas para mim indiscutivelmente moto é BMW!!! E que moto, possuo uma R90S,( foto 23-dl) da galeria, e me desculpem os que admiram as nipônicas, mas não as quero nem de graça!!!
Abraços à todos os motociclistas e desculpem, mas é a minha opinião!!!
Eduardo Baccarin Silva


NAO TER UMA  !


Lendo alguns comentários sobre as frustrações com as clássicas, um que me chamou atenção foi o do amigo que fala da Yamaha GT 50 Mini Enduro, em primeiro lugar, na minha modesta opinião, mulher pode até ser a mãe, mas moto é BMW!!!Sem dúvida nenhuma e digo isso porque tenho uma ( foto 23 - DL ). Agora mesmo não sendo um entusiasta das máquinas japonesas, reconheço que existem máquinas muito boas, como por exemplo, a GT 50 Mini Enduro, andei com uma 71, dos meus 6 até os 11 anos, e inclusive ela está comigo até hoje,e se o amigo realmente quiser andar em uma Mini Enduro realmente boa e bem restaurada, me coloco à disposição...
Eduardo Baccarin Silva


Acho que comparar uma moto com outra, mesmo que mais "nova", é um recurso para exemplificar uma decepção com determinado modelo. Uma decepção ou uma satisfação. Do mesmo modo que uma CB 400 nacional anda mais que uma 400 Four, como foi dito aqui e que "cutucou" alguns donos da dita clássica, conheço amigos que têm ou tiveram tanto CB 750 K ou F e  a moderna CBX 750. Todos falaram que a antiga (K ou F), quando bem afinadas, arrancam até os 90 - 100Km/h na frente das CBX!!! Não tive oportunidade de comparar, mas acredito ser possível, visto que o motor de 8 válvulas tem mais torque em baixa rpm. Quanto a mim, minha maior decepção foi desistir da compra de uma 550 Four 76 ao saber do valor que gastaria para fazer seu motor...mais que o valor que pagaria pela moto!
João C.B.


Estou  restaurando  uma  KAWA KX500  de  cross ,  na  verdade  nao  chega  a  ser  uma  frustraçao  ,  mas  a  constataçao  da  falta  de  profissionalismo  desse ´´meio´´.     O  cara  que  restaura  uma  moto  seja  ele    pondo  a  mao  na  massa  ou  nao , é  um  ´´bicho´´  q  nao  se  contenta  com  um:  essa  peça  nao  existe...  se  vc  está  procurando  ´´roupinhas´´  ou  tranqueiras inuteis pra  moto  tudo  bem  acha  em  TODAS  as lojas ,  mas  se  vc  quer  algo  fora  da  ´´média´´... [ peças  como  mola  do  escape , coxins , juntas , guarniçoes e parafusos só  pra  ficar  no  mais banal...]   ai vc  está  roubado meu  chapa ,  roubado  mesmo  por  esses  farizeus  e  mercenarios  que  importam  peças  e  justificam  o  preço  dizendo  que  nao  está  lá  pra  ganhar  pouco!!!!!!!!! como  se  justificasse  a  picaretagem  com  a falta  de  ética!      Mas  é  isso  ai  , apesar  dessa  galera  ´´MEDONHA´´  ainda  vale  a  pena  retaurar  seja  lá  que  tipo  de  moto  for  , é  como  se  cuidassemos  da  nossa  historia  e nossa  cultura  e  se  uma  pessoa  se  encantar  em  ver  uma  moto  de  10 anos  em  perfeito  estado  ,  já  valeu  a  pena...     coragem e abraço a todos...
amauri    ambotelho@hotmail.com