Test Drive
HONDA S65
1968

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por:
Marcos V. Pasini  



Honda S65 1968

No final da década de 60, mais precisamente, em 1968, vi pela primeira vez uma Honda 50cc.

Era uma CM50, que circulava na rua com ruído de motor 4 tempos!!!


Honda CM90 ( similar à CM50 )

Nós, naquela época, estávamos acostumados com as "cinqüentinhas" equipadas com propulsores 2 tempos e ver uma 4 tempos causou um certo espanto em todos.

Era uma boa notícia!
Estava começando a importação de motocicletas japonesas, quando, a Honda deu o primeiro chute, exportando (no Brasil, inicialmente, por intermédio da Cobri, situada na capital paulista), primeiramente, modelos de baixa cilindrada.

As CM50 e CM90, tinham, além do motor 4 tempos, algumas diferenças básicas em relação às motocicletas convencionais de origem européia que conhecíamos, até então.

O tanque situava-se em baixo do banco, a embreagem era automática e centrífuga.
Tinha plástico em muitos de seus componentes e a suspensão dianteira era com braços oscilantes, “tipo NSU”!!!!
Isso afastou os motociclistas com tendências mais ortodoxas pois as CM tinham alguma semelhança com as motonetas (Vespa, Lambretta, etc..).

Mas, logo em seguida chegaram as C110 (50cc) e as S65 (65cc), onde o tanque e a manete de embreagem, voltavam à posição original.

Essas motocicletas, com “cara”de motocicletas, a despeito das peças plásticas e suspensão dianteira diferente da tradicional telescópica, cativaram a garotada de 15 anos (nessa época era permitido a menores com mais de 15 anos a dirigirem ciclomotores de até 50cc).

Foi um verdadeiro enxame de “Hondinhas” 50cc e 65cc nas ruas paulistanas (SP era meu universo, naquela época).

A Honda S65 foi uma moto que me chamou especial atenção.

Seu estilo me agradou muito mas, meu pai, que não era exatamente um aficcionado por motos japonesas, se recusou a trocar nossa Leonette 3 marchas por uma “Hondinha 65”...
Fiquei na vontade...


Honda S65 1968 - vistas laterais

As "Hondinhas" 50cc e 65cc “andavam” bastante em relação à Leonette só me restando cheirar o delicioso aroma de “gasolina azul”, que emanava de seus "limpos" escapamentos.

Esperei muitos anos para poder comprar (e restaurar) uma “65” vermelha, exatamente tal qual as que eu “babava” na extinta “Motonasa” na Av.Rio Branco, em Sampa.

Restaurei a moto que testamos hoje, até faltarem alguns detalhes que, por sua complexidade e falta de tempo, acabei deixando um pouco "de lado"...
Levei, então, a moto para a “Troka&Troka”, em Santos, SP, para ficar em exposição em sua vitrine clássica, até que me viesse inspiração.

Comentei esse detalhe com o Eládio (proprietário da T&T) e com o Dorival (chefe da oficina T&T), e qual foi minha surpresa quando, após uns 10 dias, chegando à loja para filar um café, o Dorival chega e me diz: “Dá na partida”...
O quê?, disse eu...
“Ligue a moto e vai dar uma volta”!!!... Insistiu o Dorival...

Caramba!!!... O Dorival botou a moto para andar!!!
Que emoção, andar, de novo, em uma “65”!!!
Na minha “65”!!!
Mais emoção, ainda, é poder fazer o “Test Drive” com minha própria “Honda 65”...
Muito bom, mesmo!

A Honda S65:

Com sua carismática suspensão dianteira “tipo NSU” e seu “motorzinho” 4 Tempos, a Honda S65 se tornou sonho de consumo da moçada do final da década de 60 e começo dos 70.


suspensão dianteira "tipo NSU"

Ela tem um valente motor OHC (comando simples no cabeçote) horizontal, de 6,2hp @ 10000rpm, e um cambio com uma relação de redução que a deixa bastante “nervosa”, chegando a “empinar” nas trocas de 1a/2a e 2a/3a.


detalhe do propulsor OHC de 62,9cc

O cambio de 4 marchas (só as “grandes” é que dispunham desta quantidade de marchas, naquela época) tinha, já, o seu trambulador com a posição de engate igual a que se utiliza atualmente (1a. “pra frente”e “o resto pra traz”), com pedal de acionamento duplo (com a ponta do pé e com o calcanhar).

Em conseqüência deste “excesso de torque”, as engrenagens de seu cambio eram frágeis para o uso, “inevitavelmente”, agressivo.

A 2a. marcha virou lenda.
Praticamente quebrou em todas as motos que conheci; e a 3a. em alguns casos.

Mas isso não importava.
Trocava-se a engrenagem quebrada e “pau na máquina”!!!

Seu carburador tem uma “simbiose” interessante com o motor, além de alimentá-lo...
Existe um duto de óleo que vem do cárter e vai para o carburador, retornando depois.
Dessa forma, o óleo aquece o carburador, facilitando a queima do combustível e, com isso, ajuda a resfriar o óleo do cárter, agindo como um radiador.

A S65, como boa parte das japonesas contemporâneas, veio com bastante componentes em plástico, como o para-lama dianteiro, tampas laterais e capa de farol.

Ela não dispõe de conta-giros mas, seu velocímetro (em milhas) tem indicações para o uso das marchas.


detalhe do painel
velocímetro em milhas e as luzes-piloto
de neutro e farol-alto, em cima do farol

O escapamento, tal qual a C110, é para o alto, porém com menos ângulo que esta última.


Honda S65


Honda C110 50cc
Notem a diferença de inclinação dos escapamentos

Super silenciosos, bastante diferente das européias da época, motor e escapamento formam um confortável conjunto.

Seu quadro é estampado em chapas de aço, formando um monobloco de onde surge o para-lama traseiro.

A suspensão traseira é convencional, tendo junto à balança o protetor envolvente da corrente de transmissão.


protetor de corrente

Seus dois amortecedores hidráulicos com molas internas, não dispõe de regulagens.

Os pneus são 2.25 x 17” na dianteira e traseira.

Era costume na época, se colocar na roda traseira o pneu original da Gilera Giubileo 175, o conhecido “Pneu de Gilera”, por ser mais barato (era Pirelli nacional) e mais largo (2.75 x 17”).

O modelo testado está com o “Pneu de Gilera” na roda traseira.


"Pneu de Gilera"

Pilotando a Honda S65:

Quando o Dorival (T&T) me disse para ligar a moto, incrédulo, ainda, liguei o contacto, virei o pedal na posição correta, acionei levemente o acelerador e... “Kick”!!!
Pela primeira vez ouvi o motor da minha Honda S65 funcionando.

Não vou me ater às emoções, me dirigirei diretamente ao “técnico”.

A posição da chave de contacto, abaixo da parte dianteira do tanque no lado esquerdo, dificulta o acesso em situações emergenciais.


detalhe da chave de contacto abaixo do tanque

O motor responde rapidamente à partida, estabilizando a marcha-lenta que manteve-se estável com o inconfundível “pum, pum, pum” dos motores monocilíndricos 4 tempos.

O tamanho reduzido da moto causa uma certa estranheza para quem vai pilotar.
Custa um pouco para a readaptação mas, depois, torna-se uma delícia, sua pilotagem.


bastante conforto apesar do pequeno tamanho

A S65 é bastante arisca.
Logo quando se engata a 1a marcha se sente uma “movimentação” na suspensão dianteira, tradicional dessas motos.

Estica-se a 1a e quando engata-se a 2a. (mesmo com muito cuidado...) ela tende a distender a suspensão dianteira, procedimento que, quando feito com mais agressividade chega a “empinar” a moto.

Estica-se a 2a, 3a e 4a e a moto ganha rapidamente velocidade, indo até a máxima de ~55mph (não cheguei até esta marca pois além de estar com o motor amaciando, estava em transito urbano).

O engate das marchas é preciso mas, o escalonamento é um pouco longo, para quem está acostumado com cambio de 5 ou 6 marchas mas, devido à correta relação de transmissão final (coroa/pinhão) o “performance feel” da S65 fica além das expectativas.

O motor é silencioso e seu escapamento, idem, tornando a pilotagem bastante agradável com padrões modernos de nível acústico.

Os freios tem um funcionamento suficientemente eficiente, se utilizados junto com o “freio motor”de seu pequeno propulsor monocilíndrico 4 tempos.

Seu conjunto de suspensão permite curvas bastante seguras, dentro da realidade de peso e potencia da S65 mas, o pequeno curso da suspensão dianteira pode comprometer a segurança em piso irregular.  


curvas sem problemas

Os comandos, como em toda Honda, mesmo nas mais antigas, são suaves e precisos.

 


detalhe dos comandos da Honda S65

O painel, devido ao porte reduzido do instrumento (e da moto) é de difícil visualização.

Ela tem duas luzas de advertência na caixa do farol: neutro e farol alto, bastante visíveis.

Seu sistema elétrico é alimentado por uma bateria de 6V, que administra farol, lanterna traseira, buzina e luzes de espia.

Ela não dispõe de setas mas tem local próprio para sua instalação pois no exterior este componente já se tornava obrigatório nos anos 60.

Sua bobina é alimentada diretamente do gerador, dispensando a bateria para esta finalidade.

O farol, lanterna e buzina, também funcionam, precariamente, sem a bateria.


conjunto óptico da Honda S65
notem a ausência das setas

A Honda S65 foi uma motocicleta que fez parte do meu sonho de consumo e de "altas babadas" nas vitrines.
Assim como foi comigo, acredito que muitos adolescentes do final dos anos 60, começo dos 70, também foram atingidos pelo carisma desta pequena jóia de 65 cilindradas.
Poder tê-la hoje, para mim, é motivo de grande orgulho e, de certa forma, a realização de um sonho de 35 anos atrás...

Honda S65

A Honda "meia-cinco"

 
Honda S65


Nossos agradecimentos ao Eládio e o Dorival da "Troka & Troka", de Santos, pela colaboração

Este teste foi realizado em Santos, SP

FICHA TÉCNICA
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Comentários:


Nome:   E- Mail:


Parabéns pela reportagem. Ela me levou de volta ao passado.. Em fins dos anos 70 comprei uma Suzuki GT 185. Como andava, que prazer..Hoje tenho que me contentar com o nosso mercadinho..

nome: Ricardo Renno
( renno_ricardo@yahoo.com.br ) Sábado, 13 de Novembro de 2004, às 06:45:39


Mais uma vez vc foi brilhante nessa reportagem e mais uma vez o felicito por suas palavras técnicas e também pelos comentários sentimentalistas, todos nós o temos.Gostei da lembrança do ,,,,cheiro de gazolina azul,,,,,quase o senti agora também, porém devo fazer uma correção, nunca foi permitido por lei menores de idade ,acima de 15 anos , dirigir veiculo automotor, isso não passou de um projeto de lei que não foi aprovado , mas muito bem usado como argumento de vendas dos distribuidores da época, e sei disso pois paguei uma semana de castigo em casa após ter sido a pego por um policial e ter minha PUCH50 apreendida e levada ao páteo do DETRAN!!!Naquela época fiquei um mes sem andar de "moto" , mas logo em seguida a insistencia acabou amolecendo o coração dos meus pais e eu acabei conseguindo a PUCH de volta , tomando muito mais cuidado nas incursões por Sampa,,,,,é isso ai, uma abraço.

nome: Salvador
( Sawal@sti.com.br ) Sábado, 13 de Novembro de 2004, às 09:32:18

Olá Salvador
Deixe eu explicar melhor o assunto da permissão para dirigir ciclomotores:
Até 1968 (ou perto disso) era permitido a menores de 18 anos, com mais de 15 anos, com autorisação dos pais ou responsáveis,.dirigir bicicletas com motor ou ciclomotores, com pedal auxiliar, equipadas com motores de até 50cc (discutia-se na época se era 49cc ou 50cc),
Posso garantir isso pois andei bastante com minha Leonette entre 1967 e 1968 com a tal autorização sem problemas com comandos policiais ou outros tipos de controles de transito.
Isso acabou com a chegada das "Hondinhas" 50cc e por causa do pessoal que alugava essas motocicletas (não eram ciclomotores) para qualquer menor de 15 anos, ou mais, que se dizia saber andar de moto.
Aconteceram inúmeros acidentes, muito acima da média, o que levou o Conselho Nacional de Transito a rever esta cláusula e extingui-la.
O que aconteceu na "Era Puch" (a partir de 1971) foi, realmente só um projeto de lei, que não vingou, infelizmente. Foi uma tentativa de voltar ao esquema dos anos 60.
No mais, agradecemos seu feed-back e... o cheirinho de gasolina azul, que pode ser lembrado com uma gasolina atual tipo "premium", oferecida por uma famosa industria nacional, era muuuuito bom...
Abraços
MP


Coitado do Pasini, tendo que "andar"(será?)de Leonette (toc-toc-toc) babando pela "Hondinha", que covardia! Acho que para ele, a maior sensação não foi andar com a "65", mas livrar-se da Leonette (toc-toc-toc)!

nome: Carlos Trivellato
( trivellato@speedybrasil.com.br ) Sábado, 13 de Novembro de 2004, às 11:15:41

Olá Carlão,
Realmente a minha Leonette "tomava páu"de todas japonesas que estavam chegando.
Mesmo assim curti demais andar com minha pequena moto com seu motor Jawa de 49cc...
Eram tempos que uma Leonette tinha status de moto importada... Bons tempos...
Abraços
MP


Marcos,
Ela é muito "fofa".
Parabéns pelo valoroso resgate!
Abraços.

nome: Márcio Pecego
( pecego@ajato.com.br ) Sábado, 13 de Novembro de 2004, às 13:28:40


 Apesar de não possuir moto sempre fui um apaixonado por essas,esse site para min foi um grande achado,motos como essa Honda ai em cima são da época do meu pai pois nasci em 80,mais estou adorando o conteúdo desse site,muinto bonita essa Honda,e a forma como vocês escrevem as matérias de uma forma que deixa uma leitura agradável,estão de parabéns.
Estou precisando de uma ajuda,se alguém souber como faço p conseguir peças para vespa dos últimos modelos mandem noticias no meu email,obrigado.São Luis-MA

nome: Fernando Achiles
( fernandoachiles@ibest.com.br ) Sábado, 13 de Novembro de 2004, às 17:26:44


Parabéns Pasini, esta foi uma das primeiras motos que andei, na cor preta, só me traz boas recordações de um passado que só as motos clássicas nos trazem.
PARABÉNS mais uma vez.

nome: Paulo Gaida
( pgaida@zipmail.com.br ) Segunda Feira, 15 de Novembro de 2004, às 21:10:51


Grata satisfação, em ter ver rodando com esta meiocinco(meiooito), caro Pasini, maior deve ter sido a tua satisfação em restaura-la, para nosso deleite de nostalgia, este fed-back me transportou ao inicio dos anos 70, quando tive uma sucessora deste modelo(50 e 90ss), senti o cheiro da gazolina azul (sem batismos).Recordei tambem da ansiedade em atingir a maioridade, para não ser fragado sem habilitação, como o colega de Salvador.
Quanto a permissão para dirigir ciclomotores, acredito pertinente, uma pequena retificação, esta permissão ficava muito a critério das "autoridades" locais, portanto não era uma medida adotada nacionalmente.
Parabens , comprova-se que recordar e viver.
Abraços

nome: Mário Q. Marubayashi
Porto Velho, Rondônia
( mqmarubayashi@bol.com.br ) Segunda Feira, 15 de Novembro de 2004, às 23:23:08

Olá Mario!
Quanto à lei que permitia a menores dirigirem ciclomotores, só posso contar com minha memória...
Me lembro de ter lido, em 1967, em um condensado (oficial) do Código Nacional de Trânsito, esta lei, pois era de meu interesse.
Segundo me consta, era lei nacional.
A autorização mencionada nesta lei, era fornecida pelo juizado de menores da cidade onde o menor iria dirigir o cilclomotor.
Tinha que ter a assinatura dos pais ou responsáveis com firma reconhecida e outras taxas mais...
Aqui no estado de S.Paulo, incluindo na Capital, isso era normal. Eu tinha a tal autorização (acho que tinha validade por um ano).
Vou procurar alguma documentação oficial para sanar nossas dúvidas, OK?
Um grande abraço
MP


Parabens pela moto e pelo teste, por coincidência, a S 65 foi a primeira moto japonesa que eu pilotei, quando um amigo japonês comprou uma e trouxe para vermos, pois na époce eu tinha uma Ital-Jet, mas a 65 agradou tamto, que algum tempo depois acabei comprando uma 90, a minha primeira moto japonesa, e a Ital - Jet foi a última italiana.
Um Abraço

nome: Edgard Bicicchi
( edg.orto@globo.com ) Quarta Feira, 17 de Novembro de 2004, às 00:49:45


Puxa.!
Voltei no tempo !
A minha 1º japonesa foi uma 65 branca rodei muito com ela, e tenho otimas recordações, isso lá no inicio dos anos 70, me lembro que sempre apostava corrida com outras 50 na saida eu ficava mas depois na final passava todos era divertido.
Parabens esta motinho é charmosa eu tenho a mãe dela a C72 250 ano 1960 que estou terminando de restaurar, depois te mando as fotos. Valeu !!!!

nome: Carlos A Crippa
( servicos.spc@spjapan.com.br ) Quinta Feira, 18 de Novembro de 2004, às 17:44:25

Caro Carlos,
Agradecemos os elogios e aguardamos notícias da C72!!!
Abraços
MP


Parabéns pela matéria, esta foi a minha primeira moto e me emocionei ao vela novamente,relembrar de seus detalhes.
Foi com uma destas que fui à Santos de moto pela primeira vez,com onze anos de idade,relembrei muito com a reportagem,parabéns.

nome: abram primer
( abramprimer@globo.com ) Domingo, 21 de Novembro de 2004, às 03:19:09

Abram,
Mande a história dessa viagem!!!!
Abraços
MP


Adorei a matéria.
Gostaria de saber quando farão um teste com uma S90 pois foi a primeira moto que andei e sinto saudades ate hoje VALEU!!!!!!!

nome: Manoel
( malifi@click21.com.br ) Domingo, 21 de Novembro de 2004, às 18:24:22

Olá Manoel
Em breve a super-clássica S90 será testada.
Desde 1971 não piloto uma dessas...
Abraços
MP


Ola! Pasini,
Parabéns pela sua 65 ficou linda, confesso que senti uma nostalgia ao ver esta matéria, foi uma retrospectiva a 1973, nesta época já tinha a Monareta Monark NSU e conseguia comprar a minha SS-50 vermelha semi nova com apena 150KM. rodados, tem uma da mesma cor em minha cidade mas está dificil a compra, o dono é um tubarão e o que não falta é grana para ele. mas vou continuar insistindo, quem sabe?
Amigão um grande abraços a todos pela matéria, ficou belissima.

nome: Ricardo João de Godoy Simões
( souzasimoes@uol.com.br ) Quarta Feira, 24 de Novembro de 2004, às 22:47:50

Amigo Ricardo
Obrigado pelos elogios à minha S65 e à matéria.
Abraços
MP


Caro Marcos
Parabéns pela aquisição. Excelente texto. Vivi as mesmas emoções quando tinha 12 anos namorando as C110 e as S65 na vitrine das lojas.
Fiquei satisfeito pela inclusão da foto da minha C110 preta no seu artigo facilitando uma rápida lembrança das diferenças entre elas. As duas fazem um bela dupla e eu ainda não descartei a idéia de, no futuro, restaurar uma S65 para fazer "parzinho" junto com a minha C110. Quando adolescente pilotei bastante a S65 (ainda mais do que a minha própria C110) e, com relação à segunda marcha, também observei o mesmo problema. A engrenagem quebrou. O problema era realmente crônico.
Marcos. Obrigado pela maravilhosa lembrança e
Parabéns !!!

Um abraço !!

nome: Ricardo Ayres Nachmanowicz
( ricnac@triang.com.br ) Quinta Feira, 25 de Novembro de 2004, às 01:30:16

Olá Ricardo
Obrigado pelos elogios.
Ainda precisamos fazer um teste com sua C110. Topas?
Abraços
MP


Marcos adorei a "Hondinha" meia cinco , objeto de "desejo" eu tb babava para ter uma dessas no inicio da decada de 70 ( quase consigo que meu velho comprasse uma 65 preta ) nesse tempo eu rodava com uma "NSU" monareta adorei a matéria me fez relembrar bons tempos , hoje tenho uma cinquentinha F- 5 1971 um abraço Pasini e "parabéns"

nome: Paulo Torres
( torrespg@terra.com.br ) Domingo, 28 de Novembro de 2004, às 13:06:01


Caro Pasini
Parabens por esta maravilhosa motinha a lendaria c110 que tinha muitas para alugar,me lembrei quando elas chegaram no Brasil na extinta cobri a qual eu era vzinho,vi o Matsuo montando uma branca na ocasião a qual fiquei maravilhado lembro que em uma revenda chamada Motoclin aqui no Brooklin em São Paulo meu pai me comprou uma preta que andei pelo bairro com ela durante anos,me deixou muitas saudades inclusive me apaixonar pelo motociclismo parabens
abraços

nome: Luiz Reid
( luizreid@ig.com.br ) Quarta Feira, 15 de Dezembro de 2004, às 22:02:26


Muito legal, mas,..já chega desse pernelongo, Vamos as máquinas de verdade, por favor.

nome: roberto
( beccu@ig.com.br ) Quinta Feira, 16 de Dezembro de 2004, às 23:51:15

Caro amigo Roberto
Nosso site é bastante eclético, no que diz respeito à motos clássicas, variando motos de 1960 a 1985, de 50cc a 1600cc, de todas as nacionalidades.
Estou entendendo que você se refere "maquinas de verdade" a motocicletas de alta cilindrada. É isso?
De vez em quando, por coincidência, acumulam-se, para testarmos, motocicletas raras de cilindrada baixa ou alta, e em outras épocas, de uma somente de uma determinada marca, mas isso é, apenas, um "problema" estatístico.
Não podemos desperdiçar a oportunidade de testar uma moto, seja ela qual for, mesmo que, sem querer, repitamos o tema "trail, "cross", "cinqüentinhas"ou qualquer outra tendência.
Todas elas são máquinas de verdade e, às vezes, mais raras do que muitas quadricilíndricas...
Respeitamos sua preferência e, esperamos, que apareçam mais motos de alta cilindrada para testarmos e, assim,  podermos satisfazer a todos os nossos amigos internautas.
Agradecemos sua opinião, que sempre é uma contribuição para podermos sentir os anseios de nossos amigos.
Um Abraço
MP


Breve comentario, o protetor de corrente e a balança traseira e a mesma da Honda Dream, nao muda absolutamente em nada e parabens pela materia.

nome: CRISTIANO PORTZ
( crportz@yahoo.com.br ) Segunda Feira, 20 de Dezembro de 2004, às 01:14:40

Olá Cristiano.
Obrigado pelos comentários.
Já havia notado a semelhança.
Abraços
MP


Isto é um verdadeiro documentário.
gostei!!!

nome: j
( jordanjose@ig.com.br ) Sábado, 25 de Dezembro de 2004, às 17:54:26


Parabéns pela excelente matéria desta "motinho" (quero dizer no tamanho) que marcou época e deixou saudades para muitos.
Esta é realmente uma clássica.

nome: Marcos Pastor
( vendas@azzure.com.br ) Quarta Feira, 5 de Janeiro de 2005, às 11:03:07


Sem comentario. Parabens.

nome: João Porto
( jocaporto@bol.com.br ) Sábado, 26 de Fevereiro de 2005, às 18:49:55


GOSTO MUITO DE MOTOS EM GERAL, PRINCIPALMENTTE AS DE MENORES CUSTOS.

nome: MAGNUS
( magnusregnuier@yahoo.com.br ) Domingo, 15 de Maio de 2005, às 00:07:40


Essa moto é uma reliquia muito bonita

nome: felipe malheiros barros
( felippy_mb@hotmail.com ) Quarta Feira, 7 de Setembro de 2005, às 17:46:42


Gostei muitissimo, me fez lembrar boas épocas.
Parabens

nome: Jorge Antonio Fernandes
( jorgexara@uol.com.br ) Quarta Feira, 19 de Outubro de 2005, às 19:00:46


good

nome: teay
( teay66@yahoo.co.th ) Sábado, 29 de Outubro de 2005, às 14:23:59


Excelente,teste.fotos detalhadas e de qualidade.
Parábens

nome: claudio
( c.rcsantos@uol.com.br ) Quarta Feira, 4 de Outubro de 2006, às 01:32:16


Tengo una de ella son buenas son parami como una reliquia y nom consigo repuestos pues nose como coguilar pera son unas lindas moto ya no hay como esas

nome: kevin lizzetti
(Zzetti_xZ@hotmial.com ) Domingo, 15 de Outubro de 2006, às 19:46:44


Bacana,sou pintor de motosicletas, e procuro cada veis mais pesquisar sobre a honda sou fan desa marca e serei para todo sempre, adoro ver novidades como essa por isso pretendo cada veis mais me profisionalizar.

nome: Eloir
( eloirsperandio@hotmail.com ) Quinta Feira, 29 de Março de 2007, às 20:34:29


O meu maior sonho e rever uma dessas .
Já são mais de 30 anos esperando o momento de rever uma pessoalmente.
Terei que ir a Sao Paulo no encontro das MC70.
Ate lá .

nome: Domingos Franca
Terça Feira, 15 de Maio de 2007, às 19:31:35