Test Drive
Leonette
Esporte
1962

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por: Marcos V. Pasini  



Leonette Esporte 1962

Fabricada pela L.Herzog Ind.Com, que tinha o escritório sediado na cidade do Rio de Janeiro à Rua Visconde de Inhauma, 134, Centro, a motocicleta (ou ciclomotor) Leonette foi produzida de 1962 a 1969.  
A fábrica, também no Rio, era localizada à Rua Silva do Vale, 870 e o depósito à Rua João Torquato, 147, no Centro.  

Era oferecida nas versões “Esporte”, “Passeio” e “Turismo", com pequenas diferenças estéticas entre elas.


panfleto de propaganda, onde são descritos os
três modelos oferecidos

A “Leonette” foi sonho de consumo dos adolescentes, nos anos 60, porque, nesta época, a partir dos 15 anos, era permitido dirigir sem carta "ciclomotores de 50cc com pedal auxiliar".

O preço acessível destes modelos, devido, à fabricação nacional, era atraente, e suas vendas eram em número significativo, apesar da fama da época onde se dizia: “moto nacional não presta”...


manual do proprietário da Leonette 1962

No início sua rodagem era de 19”x 2” ¼  mas, a partir de 1964 passou para 16”x 2” ½.  
Seu powertrain era composto de um motor 2 Tempos de 50cc e cambio de duas marchas acionadas manualmente.

Os modelos com esta motorização foram produzidos até 1964.

A partir dessa data começou a ser oferecido o modelo “05-3 marchas” com motor também de 50cc mas com cilindro horizontal, 4hp@6000rpm e cambio de três marchas acionadas pelo pé esquerdo.
Seu layout era semelhante ao modelo de 2 marchas anterior, apenas com alterações de pintura, além do motor e câmbio.

O modelo "05-3 marchas" já não dispunha do pedal tipo bicicleta, tendo seu freio traseiro no pedal direito e pedal de partida também do lado direito, acionado para a frente.

Todas as versões de motorização desta motocicleta eram da marca “Jawa”, importados da Tchecoslovaquia, assim como cubos de roda, relação de coroa/corrente/pinhão e velocímetro.

A Leonette, convenientemente chamada de "ciclomotor" era comercializada em São Paulo por quase todas as grandes lojas de departamento, que vendiam, segundo nos conta o Sr.Odone (proprietário “Spal”, a primeira oficina autorizada Leonette na capital paulista), cerca de 50 unidades por mês!!! Quase duas por dia!!!

Existiam, ainda, outras oficinas credenciadas como a “Vito Fasanella”, no Jabaquara e “Antonio Carmona” no centro, dentre outras.

Em Santos, SP, o credenciamento oficial da Leonette ficou com a oficina de “Luis Bezzi” e com a “Mecanica Monza”.

No Rio de Janeiro a “Casa Castrense”, na Av. Dos Democráticos, 627, bairro do Bom Sucesso deteve a representação oficial da marca.

Existiam fornecedores nacionais para outros componentes que eram montados na Leonette como a “Brandani” situada em Ribeirão Preto, que fabricava os pedais e patins de freio, manetes, manicotes e também importava algumas peças para os motores.

Em 1969, a Leonette sofre uma mudança estética “radical”, tendo o diâmetro de suas rodas aumentado para aro 19”, novamente, e com reformulações estéticas de carroceria e de chassis.
O modelo, chamado de "Mustang M20", foi a tentativa da fábrica em modernizar o modelo para tentar fazer frente às motos importadas que começavam a chegar ao Brasil.


propaganda da época referente a modelo
Mustang M20

A Leonette teve sua produção encerrada no final da década de 60, não resistindo ao ataque impiedoso das pequenas japonesas que já dominavam o mercado.

Um dos primeiros modelos fabricados, de que tenho notícia, é o que testamos nesta edição.
Trata-se do modelo Esporte 1962, finamente restaurado pelo meu velho amigo Rubens “Ratão”Aguiar, que gentilmente o cedeu para nosso Test-Drive.

 A Leonette Esporte:

A Leonette, inicialmente, era equipada com motores 2 tempos de cilindro vertical com 49,8cc de 2hp@4500rpm, dotados de pedal auxiliar, que lembra a um de bicicleta, que serve para 3 funções: Partida (com auxilio de descompressor) para a frente, auxilio do motor, e freio traseiro (no contra-pedal).


detalhe do pedal auxiliar

O cambio, é de duas marchas, que são acionadas pela manopla esquerda, e com a embreagem acionada pela manete esquerda, de modo a fazer uma ação conjunta de embreamento e engate de marcha com uma mesma mão.

O combustível deve ser misturado ao óleo 2 tempos dentro do tanque ou fora dele em algum recipiente externo, tipo “galão”, pois ela não dispõe de “autolube”, “lubrimat”, “CCI”, ou qualquer outro dispositivo de bombeamento de óleo automático diretamente para dentro do cilindro.

O freio dianteiro é convencional, a tambor simplex com acionamento pela manete direita.


manopla de acelerador e manete do freio dianteiro

Sua cor tradicional é o vermelho, tendo, a cada lado do tanque de combustível, um “ovalizado” na cor creme com o logotipo em seu interior.


layout tradicional da Leonette

Sua suspensão dianteira é telescópica tipo "upside down anos 60" somente com molas.


suspensão dianteira
"upside down anos 60"

Atrás, o sistema de suspensão é composto por um braço oscilante e dois amortecedores hidráulicos.


suspensão traseira convencional bi-choque

Seu velocímetro é pequeno, de difícil visualização mas é super bonito!!!
Fica localizado na caixa do farol conforme a maioria das motocicletas da década de 60 e começo dos 70.


velocímetro fixado na caixa do farol

O pequeno tubo de escapamento na forma de "charuto", completa o charme da pequena "Leonette".


sistema de escapamento

O quadro é estampado com um tubo central em "S", formando um "monobloco" com a parte traseira.
Sua cilíndrica "caixa" de ferramentas localiza-se logo abaixo da região entre o tanque e o banco.


quadro da Leonette com sua pequena "caixa" de ferramentas

O conjunto óptico é singelo, movido pelo gerador de 6V.
Seu farol tem as opções "alto e baixo" e lanterna traseira, não dispondo de luz de freio.
O aro e vidro de farol eram italianos, da marca “Aprilia”. Isso mesmo!!! Da mesma marca das motocicletas que vemos hoje no mundial de motovelocidade!!!


lente do farol marca "Aplilia"

Sua buzina (cigarra) é quase que simbólica, bastante fraca.

O comutador de liga/desliga farol, alto/baixo, buzina e corta-corrernte localiza-se junto ao punho direito.

A Leonette não dispõe de chave de contacto, sendo que o sistema está sempre "ligado".
Para desligar, aciona-se o botão de "corta-corrente" para cortar a faisca na vela e o motor "desligar".


farol e buzina


comutador de farol, buzina e "corta-corrente" no punho direito

Pilotando a Leonette Esporte:

Para quem, normalmente, não tem contacto com essas pequenas máquinas artesanais, pilotar uma Leonete de 2 marchas, requer algum tempo de re-aprendizado e concentração para lembrar-se das regras de pilotagem.


pilotando a Leonette

Administrar um motor de 2hp com um cambio onde a 1a. marcha tem uma relação coerente mas a 2a. parece uma 3a., em locais de topografia irregular, como é o caso do bairro da Aclimação, na capital paulista, onde testei este modelo, é uma tarefa que exige, total atenção nos comandos, ladeiras, cachorros, etc..

O piloto tem uma participação quase que simbiótica com a máquina para poder sentir como fazê-la subir ladeiras íngrimes com trocas da marcha em hora certa, sem forçar e sem perder força também.


participando conjuntamente

Se  marcarmos alguma bobeira, ela pára mesmo... Daí é começar tudo de novo.
Marquei algumas bobeiras, mas o “Ratão”, seu proprietário me provou que a “mancada” foi minha... Fazê o que, né?
Realmente, para conduzir “Miss Leonette” não basta ser piloto... “tem que participar”!!!

Ligar a Leonette é simples, quando se aprende como fazê-lo...

Torneira aberta, pedal para cima e levemente para a frente, descompressor acionado, acelera-se “um pouquinho” e...Pimba!!!
O motor 2 tempos reage com saúde e mantém-se em marcha-lenta estável, logo depois de atingir sua temperatura de trabalho (puro feeling pois não tem termômetro).

Aciona-se a embreagem e torce-se o punho esquerdo para trás até o indicador (pino de metal) ficar em cima do “n° 1” que indica a 1a.marcha.
Ela se movimenta facilmente mas para engatar a 2a.é necessário consultar seus apontamentos de aula.
Se for em uma reta, não é necessário “esticar” muito a 1a. mas se for em subida aí a coisa complica.

Entre a 1a. e a 2a. está a posição de “neutro”.
Quando em 1a. “torcendo-se”o punho para a frente, passa-se pelo neutro e chega-se à 2a.marcha que é indicada por uma marca no punho com o "n° 2".


seleção de marchas pela manopla 1 - 0 - 2
notem o descompressor em uma pequena manete, abaixo

Essa passagem de marcha tem que ser em uma condição de equilíbrio entre a rotação do motor, torque aplicado e a velocidade da moto para não dar um “tranquinho”.

Em condições normais tudo vai bem; é só ir acelerando e curtindo a emoção de estar pilotando e participando da dirigibilidade de uma motocicleta que exige parceria com seu piloto.

Sua velocidade máxima não foi exigida para não sacrificar o motor mas pude passear sem problemas pelas ruas calmas do bairro, tentando negociar as ladeiras ascendentes para não precisar fazer o “Ratão” ter de parar sua moto de apoio uma TDM900 – (ele, acho que só andou em 1a....) para aplicar o “procedimento de subida de rampa”!!!

Pela velocidade que ela desenvolve, os carros já vão desviando automaticamente pela esquerda. 
É só andar pela direita como reza a lei... (pelo menos antigamente era assim...)

Seu motor é bastante silencioso assim como o ruído de escapamento, apesar de se tratar de um motor 2 tempos, normalmente ruidoso em motos não-japonesas.

A suspensão convencional é rudimentar mas eficiente a para o que se propõe.

Seu pequeno velocímetro fica com sua visualização comprometida por várias causas: primeiro pelo tamanho reduzido da moto para pessoas com 1,70m forçando quase ter de se olhar “para baixo” para vê-lo; segundo pelo seu pequeno porte e terceiro, e mais significativo na minha pilotagem, “impossibilidade de desviar a atenção das marchas e das ladeiras para olhar a velocidade”.  

Os freios são eficientes o suficiente para a necessidade da Leonette. Sem problemas para parar.

A dirigibilidade na Leonette é artesanal e isso faz com que não se tenha vontade de parar, principalmente quando se está “começando a pegar o jeito”...

O grande prazer, além da gostosura que é andar de moto, é vencer seus próprios limites de atenção à pilotagem ou à navegação, quando a “pequena Leona” exige!

Leonette Esporte 1962

"o sonho de consumo dos adolescentes da década de 60"

 
"Marcão" e "Ratão"


Nossos agradecimentos ao meu amigo Rubens "Ratão "Aguiar, por ceder sua Leonette 1962 para nosso teste e ao Sr.Odoni, pioneiro no serviço de assistência técnica da Leonette em São Paulo, pelas informações precisas, fornecidas para esta matéria.  

Este teste foi realizado em São Paulo, SP, no bairro da Aclimação

FICHA TÉCNICA
clique aqui

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Comentários:


Nome:   E- Mail:


Parabéns ao Rubens pela maravilhosa maquininha e pelo belo trabalho de restauração desse verdadeiro ícone dos adolescentes da época da brilhantina.
Abraços.

nome: Emilio Gimenez Montero
( emilio@emifran.com.br ) Quarta Feira, 22 de Dezembro de 2004, às 10:14:18


Eh Pasini, você não resistiu aos encantos da Leonette mesmo! Minha primeira motocicleta (eu disse moto? Devo estar sonhando...)era idêntica ao exemplar testado.
Para não dizer outras coisas, digamos que a Leonette me ensinou a dar valor as outras motos que vieram depois e que o fim de sua produção no final da década de 60, foi um marco no motociclismo nacional (nos livramos dela!). Que descanse em paz!

Carlos Trivellato
( trivellato@speedybrasil.com.br ) Quarta Feira, 22 de Dezembro de 2004, às 11:53:32


Êta viagem no tempo! Vocês são incríveis mesmo... viajei na matéria, lá para minha rua da infância (nasci em 58) , onde via muitas Leonettes! Muito legal! cumprimentos ao "Ratão" pela preservação dessa "máquina" e da memória das "duas rodas" no país. Abraço ao pessoal do site!

nome: Luiz R. G. Pereira
( luiz-pereira@usa.net ) Quarta Feira, 22 de Dezembro de 2004, às 12:25:28


Parabens Pasini pela reportagem e para o Ratão que mantem esta joia intacta.
No próximo passeio à Poços, sugiro ao Ratão que deixe a TDM 900 em Sampa e venha com a Leonette .
Um forte abraço aos dois.

nome: Ermindo MARAN Neto
( ebjmaran@cnen.gov.br ) Quinta Feira, 23 de Dezembro de 2004, às 08:43:04


MARCÃO, PARABENS POR DESCREVER ESTE TEST DRIVE, COM TANTO SENTIMENTO, QUANTO AO GRAU DE DIFICULDADE QUE TINHAMOS NA CONDUÇÃO DESTAS MOTINHAS FOI ISTO QUE NOS APAIXONOU, MAIS LEMBRE-SE QUE NA ÉPOCA PESAVAMOS 35 KG, METADE DO QUE PESAMOS HOJE, COMO VOCE COMENTOU A SEGUNDA MARCHA É MUITO LONGA E SUA VELOVIDADE MAXIMA É DE 45 KM ( FULL ).
ABRAÇOS

nome: RUBENS AGUIAR - RATÃO
( raguiar@cteep.com.br ) Quinta Feira, 23 de Dezembro de 2004, às 11:44:09


Fantastica a reportagem, me senti em 1960. Foi ai que tudo comecou, Meu primo Jorgito ganhou uma, eu devia ter uns cinco anos, quando nao estava quebrada, coisa muito comum, andavamos o dia todo em Tiete, de la para ca nunca mais deixei de andar de motocicleta.
Abracos

nome: Zizo
( lo.moraes@baydenet.com.br ) Sexta Feira, 24 de Dezembro de 2004, às 20:19:25


OLA AMIGOS ME FEZ LEMBRAR, 1970,QUANDO INICIEI AS PRIMEIRAS VOLTAS, JUNTO A UMA ESPPORTE, VERMELHA, O FINAL DO SILENCIOSO, ESTAVA TODO DANIFICADO, E AI COLOCAMOS UMA LATA FURADA, E FOI UMA ZORRA TOTAL, COM A GAROTADA DA RUA, NOTA 10000, PARA A ASUA LEONETE AMIGO RATAO E MAIS UMA VEZ UMA EXLENTE REPOSTAGEM PASSINI.FORTE ABRACO FLAVIO ABBUD VOLTA REDONDA

nome: FLAVIO ABBUD
( flavio.abbud@terra.com.br ) Sábado, 25 de Dezembro de 2004, às 12:26:51


Parabéns Marcos, foi muito feliz a idéia de fazer o teste com a Leonette, e a moto está perfeitamente restaurada, parabéns também ao Rubens, voltei ao passado, pois ela foi a minha perimeira moto de verdade, a primeira havia sido uma bicicleta motorizada, muito comum na época.
Um Abraço

nome: Edgard
( edg.orto@globo.com ) Domingo, 26 de Dezembro de 2004, às 20:44:35


Parabens a voces e ao proprietario pelo belissimo teste.
Vejam que coincidencia:durante sete anos frequentei a Rua Silva Vale,no bairro Cavalcanti,onde funcionou o leiloeiro JK,bem ao lado de um deposito abandonado que seria justamente o endereço do fabricante da Leonette.Uma vez cheguei a perguntar ao guardador de carros,que era morador antigo da regiao,sobre o que teria funcionado ali.
Muita coincidencia.

nome: Marcello Baviera
( mvitara@ig.com.br ) Segunda Feira, 27 de Dezembro de 2004, às 00:12:53


Caros amigos parabem pela vossa dedicaçao e empenho na restauraçao da reliquia que està em vias de extincao pelo menos aqui na Europa nnca ouvi falar da dita marca serà a dita produto brasileiro ? Gostariam que me informasem se tem mercado oltimer ai no Brasil e se tem alguma coisa de B M W. Tenho aqui na suiça a rolar 6 modelos dos anos 5o e 6o de realço sö ate ano 1969 ; nao desistam da vossa linda paixao e facam reviver o passado um abraco deste amigo que colocou os pés 4 vezes no vosso pais de magia e encantos .

nome: jose Manuel Amaro (Suiça)
( pinhomar@msn.com ) Sexta Feira, 31 de Dezembro de 2004, às 23:14:38

Olá José Manuel
A Leonette é um projeto brasileiro, inspirado no ciclomotor Jawa, que utilizava o mesmo motor, que era importado pela L.Herzog, no Brasil.
Aqui no Brasil o mercado das "Oldtimer" está em franco crescimento, sendo que você pode fazer vários contactos por intermédio do nosso site.
Obrigado pelas palavras de incentivo.
MP


Parabéns a você Marcos pela interessante descrição do que é pilotar uma Leonette e parabéns ao Rubens pela bela restauração da maquineta que fez parte da nossa história de garotos.

nome: Ricardo A. Nachmanowicz
( ricnac@triang.com.br ) Sábado, 1 de Janeiro de 2005, às 21:57:04


Olá Pasini;
Em cada teste que vc faz nos leva a uma viagem inesquecivel.
Quando teremos um teste da Gold Wind que é um icone da Honda?

nome: Leonardo Viana
(ptzhg@terra.com.br) Terça Feira, 4 de Janeiro de 2005, às 11:26:00

Olá Leonardo!
Em breve teremos o teste da incrível "Gold Wing", provavelmente em fevereiro, para ser publicado em março.
Abraços
MP


Parabens pelo artigo!
Eu tive uma Leonete em 1968.
Ao ler a reportagem bateu uma grande saudade.
Elogiável também o trabalho de restauração executado e o site de um excelente bom gosto!
um forte abraço!

nome: FernandoRegato
( regato@guaranet.com.br ) Terça Feira, 4 de Janeiro de 2005, às 17:36:01


Voltei no Tempo, quando ficava na vitrine do Mappin babando na Leonette exposta , andava sempre na garupa de uma igual que era de um tio de um amigo, e ficavamos todos os dias faziamos uma fila esperando ele voltar do serviço para andar um pouco na danada, era só alegria da garotada da rua. Valeu !!!

nome: Carlos Crippa
( servicos.spc@spjapan.com.br ) Terça Feira, 4 de Janeiro de 2005, às 18:38:35


Ótima reportagem sobre a Leonette
Se voces quiserem mais coisas sobre a leonette, procurrem uma revenda de nome Tayano, e também o Elias e o Pedro, figuras conhecidíssimas no mundo da moto bauruense, e eles podem localizar um ex-corredor chamado "pirata", de descendencia niponica, que, provavelmente, até hoje tem uma Leonette guardada em sua casa. esta Leonette era verde, que era de outro tipo. um abraço

nome: altair jr
( draltairjr@yahoo.com.br ) Sábado, 8 de Janeiro de 2005, às 01:37:06


Pasini, parabéns por mais este teste belissimo, ao Rubens "Ratão" para bens pela leonette muito bonita, tudo isto leva-me ao belo tempo de minha adolecencia, meus amigos com suas leonettes, eu com minha monareta que ficou pequena e raquítica para os meus 122Kg atuais.

nome: Ricardo Simões
( souzasimoes@uol.com.br ) Domingo, 9 de Janeiro de 2005, às 15:02:58


Parabéns e obrigado,Marcos pela reportagem e Ratão pela moto recuperada.
Gostaria de acrescentar algo:
Nos anos 60 , eu, o Pedro Luyiz Godoy, o Dimas de Melo Pimenta, o Roberto Malzoni, o Marcio Antunes, os irmãos José e Renê Lotfi e outros amigos, participávamos de corridas de Leonette, Monaretta e Gulivette no Alto de Pinheiros, ao lado do Anhembi Tenis Clube.
Todos os citados acabaram , após esse início, trilhando bonitas carreiras automobilísticas.
Na época, a gente aumentava a taxa de compressão, abria as janelas de admissão e escape e trocava a coroa de 31 dentes por uma de 29 dentes, além de recalibrar o gicleur.
Com isso conseguíamos um bom bom desempenho das maquininhas.
Ai vai anexo também uma foto da minha Leonette nº 9 , a única que tenho daquela maravilhosa época.
Abraços

nome: Fausto Wajchenberg
( fausto@dimep.com.br ) Segunda Feira, 24 de Janeiro de 2005, às 10:03:33


Fausto Wajchenberg


RUBENS, VOCÊ É UM VENCEDOR! VAMOS PASSEAR JUNTOS MINHA LEONETTE VAI PRECISAR DE MAIS UMA AJUDA SUA OK.
ABRAÇOS

nome: OMAR MATTAR - VITÓRIA/ES
( VITORIASANTO@YAHOO.COM.BR ) Quarta Feira, 2 de Fevereiro de 2005, às 01:03:24


Caro Marcos, é com os olhos marejados que li este este teste pois foi numa "moto" igual a da matéria que eu e meu primo aprendemos a andar nas 2rodas meu tio recebeu uma destas como pagamento de uma dívida; porém para nossa alegria ele não a usava e nós então a utilizamos nos fins de semana; quantos tombos até pegarmos o jeito, corria o ano 1966 até que em 1968 fui premiado com um modelo 05-3marchas cor laranja; comprada no mappim em sp , devo a esta pequena máquina o prazer de curtir as 2 rodas até hoje

nome: Sivio Scortecci
( silvio.scortecci@terra.com.br ) Sábado, 20 de Agosto de 2005, às 21:46:49


ACHEI ESTA MATÉRIA CAMPEÃ. PARABÉNS.

nome: mylton miglioranza filho
( myltonmiglioranza@ig.com.br ) Quinta Feira, 29 de Setembro de 2005, às 07:31:30


Hallo from Czech Republic,

My name is Jiri Bartus and I am webmaster of internet Motomagasine http://www.motomagazin.cz .

I am interesting about especialy in Czech motorcycle afrer second war.

I visited your web site about Leonette moto and this is new for me, that there is engine Jawa 50 used there. This Jawa 50 engine was used in moped (mini-bike) Stadion produced in Czech republic. Same engine type used in Brasil Leonette.
This information is very interesting for mee and every Czech motorcycle-people.
I think that Jawa must produced 50ccm engines paralel for Leonette and Stadion between 1958-1962.
My question: Can You help me with Your informations and photos about Leonette with Jawa engine?
I'd like to write about Leonette on www.motomagazin.cz.
Thank You for Your help.

Best redgards

Jiri Bartus
( jiri.bartus@motomagazin.cz ) Quarta Feira, 22 de Fevereiro de 2006, às 13:06:44

Czech Republic
http://www.motomagazin.cz

Sure, Mr.Bartus
We can help you.
Regards
MP


Marcão, belo trabalho. Tive uma destas e também posteriormente uma 05 3 marchas, da qual ainda possuo o manual.

Sds

nome: João Barreto
( joaohall@msn.com ) Sexta Feira, 7 de Abril de 2006, às 16:11:41


Foi a 1ª moto que andei, era do meu irmão modelo Mustang ano 69 ou 70, sua cor era verde e já tinha 3 marchas/sem pedal.
Demais, pena que as enchentes levaram os anuncios e folheto que eu tinha guardado desta moto!

Estou arrepiado.

nome: César H. De Marco
( cmarco@ccboo.com.br ) Sábado, 8 de Abril de 2006, às 16:53:57


Essa motoks eh muito maneira quiria ter 1 pra da uns role pora ai deve ser loks d+ andar ou fazer 1 trilha com essa motokinha !!!!...

nome: tom nogueira
( tom@yaroo.com.br ) Domingo, 9 de Abril de 2006, às 18:06:49


Prezados,
Parabéns pelo site e pelo teste.
Meu nome é Alex Herzog, filho de Leon Herzog, responsável pelo Leon de Leonette.
Verifiquei que alguns dados descritos não conferem.
Assim, gostaria, caso lhes interessem, fornecer os mais corretos, para que possam ser divulgados.
E parabéns pela belíssima recuperação da Leonette.

nome: Alex Herzog
( alexherzog@cooksclub.com.br ) Sábado, 3 de Junho de 2006, às 19:06:31

Olá Alex,

Muito nos honra receber seu e-mail.
Tenho acompanhado a industria motociclistica no Brasil desde as primeiras Leonettes, tendo tido uma modelo "05-3 marchas - Esporte" em 1967, minha primeira moto.
Quando fiz os comentários nesse Test-Drive, tomei como base, principalmente, minha lembrança dos modelos, onde, com certeza, devo ter cometido vários deslizes nas informações.
Portanto se você nos fizer a gentileza de enviar dados corretos, em nome da cultura motociclística nacional, agradecemos muito.
No que você precisar do nosso site para a divulgação da História da Leonette, teremos o maior prazer em ajudá-lo.
Um grande Abraço
MP


Fiquei muito feliz ao poder lembrar do meu passado, quando possui uma Leonette de 2 M e outra de tres marchas(Lambretinha)
Parabens pela matéria.

nome: Afranio Lopes
( afraniolopes@superig.com.br ) Terça Feira, 20 de Junho de 2006, às 19:57:08


Tive, quando tinha uns 13 anos, uma dessas pequenas maravilhas, logo no início de sua produção, lá em Dracena SP, acho que foi em 1961 ou 62, não me lembro bem. Ia sempre a um corrego distante da cidade uns 16 km, e lá chegando notei ( não tinha nenhuma experiência ainda ) que o motor estava muito quente, e para esfriá-lo, joguei agua fria, não deu outra, destemperei o bloco do motor, que ficou vazando comprensão ( fazia um ruido de escape pelas juntas), felizmente nada grave, curti a pequna Leonette por quase dois anos a fio, e ela nunca me abandonou.
Dai pra frente, tive quase todas as motos, desde a 350 Yamaha, até as sete galos, da Honda, hoje, cinquentão tenho uma Suzuki Intruder 1400, com a qual viajo nos finais de semana, sempre.
Obrigado por me fazer retornar no tempo.
Abços

nome: alvaro pedro junior
Curitiba Pr.11 jul 2006.
( a3advogados@pop.com.br ) Terça Feira, 11 de Julho de 2006, às 14:53:39


Lendo todos os comentários, posso identificar como minhas palavras, não resta muito que dizer, mas tive uma dessas também e fiquei muito feliz de relembrar tudo isso, hoje infelizmente não tenho a minha, porém por mera coincidência e coisas do destino tenho um lindo filho que se chama Leon.
Sorte!

nome:Ricardo Giesta.
(rgiesta@vsp.microlink.com.br) Quinta Feira, 19 de Outubro de 2006, às 17:50:46


Já tinha ficado emocionado vendo e lendo sôbre a LEONETTE, depois ,o comentário do Fausto relembrando o tempo que organizávamos corridas lá no Alto de Pinheiros, foi realmente muito bom. Parabens à vocês pelo teste , pela bela maquininha e muito obrigado por esse momento nostálgico muito bom!

nome: René Lotfi Jr.
(rl@superig.com.br) Segunda Feira, 18 de Dezembro de 2006, às 16:06:16


adorei minha primeira, aos 14 anos

nome: jean
(jeanribeirodf@hotmail.com) Terça Feira, 30 de Janeiro de 2007, às 14:03:01


Ratão,
Por acaso você nessa época 1960,morava no brooklin, Campo Belo? foi amigo do Claudio Graieb Sarno, Celso Calia etc? Você é irmão do Ratinho? Adorei ver essa página, se for você, eu sou a Lana irmã do Claudio.
Adorei a matéria pois comprei uma Kawazaki Vulcan e falei ao meu filho das Monarettas que tínhamos naquela época.
Abraços,
Lana

nome: Lana Graieb Sarno
(lana.gs@uol.com.br) Sábado, 3 de Fevereiro de 2007, às 20:29:07


Queria parabenizá-lo pela restauração dessa leonette, como também por essa matéria.
Tinha 11 anos quando ganhei a minha primeira, eu era morador de Tanabi, uma cidade do interior de SP.
Tenho grandes recordações da minha infância usando essa motocicleta, cheguei a usa-la até em lugares inadequados pela sua performace mas confesso que tive sucesso!!!
Abraços

nome: luiz augusto sampaio gonzaga
(luiz.s.gonzaga@hotmail.com) Segunda Feira, 18 de Junho de 2007, às 22:44:11


Muito bom brothes, tive uma de 3 marchas em 1970, a minha primeira e até hoje sou apaixonado por duas rodas e vento na cara. Vocês estão de parabéns pela matéria.

nome: Luiz Alberto (coroinha)
(coroamil@hotmail.com) Quarta Feira, 3 de Outubro de 2007, às 15:23:50


eu tenho um ciclomotor, é uma Gulivette fabricada no Brasil a partir dos anos 50 pela indústria Gulliver. Ele utilizava um motor Francês Lavallete de uma única marcha.
Tenho ela pare vender, tenho varias motos antigas, sou da fronteira do brasil com o uruguai.
Se quizer que eu mande fotos e soh me avisar x email.
Deixo meu telefone para contato 55-32425741 RS

nome: Ricardo Cuña
(antiguosyclasicos2003@hotmail.com) Sexta Feira, 19 de Outubro de 2007, às 15:57:27


essa mobylette parace ser muito linda e o dono muito caprichoso

nome: kewinn
(kewinn_dograu@hotmail.com) Quinta Feira, 15 de Novembro de 2007, às 22:11:50


parabéns pela belissíma matéria.

nome: leonete
(lea-syll@hotmail.com) Quinta Feira, 22 de Novembro de 2007, às 13:01:45


falae ratão tb em?, cara por favor se possivel me mande mais fotos detalhada do logotipo e da moto em geral, pois tenho que restaurar uma leonete, mas meu cliente tem varias divida sobre o modelo

obrigado

nome: marcos zanon
(zanonmarcos@yahoo.com.br) Quinta Feira, 22 de Novembro de 2007, às 22:34:32


amigo!!bem interssante as fotos dessa leonette, meu sogro possui uma e ficou muito emocionado em ver as fotos, em quanto estar avaliada ??? agradece,

nome: tayane lorayne
(tayanelorayne@hotmail.com) Terça Feira, 6 de Maio de 2008, às 13:00:53


Tua Leonette esta um show. Tenho uma completamente original, só to precisando ativar. Ficou muito tempo sem funcionar, reformei ela inteira ,esta linda, me falta a caixa de ar e o punho esquerdo da embreagem. O motor esta ótmo...funconei ele na bancada..preciso de ajuda para o punho....entre em contato. Um abraço.

nome: Marcio Flório
(mabflorio@terra.com.br) Sábado, 10 de Maio de 2008, às 15:09:42


Belissimo site . é muito bom rever coisas tão bonitas. Alguem tem fotos da Leonette modelo paseio, onde o tanque é mais inclinado.
obrigado e grande abraço.

nome: Adnei Tamega Monteiro
(adneitm@gmail.com) Sexta Feira, 16 de Maio de 2008, às 07:38:07


demais moçada ! esta merecia estar no youtube, pensen na possibilidade, parabens!

nome: mario
(riomacz@hotmail.com) Sábado, 31 de Maio de 2008, às 19:32:27


Eu andei muito numa,uma delicia. Bons tempos. bela reportagem. continuem assim.

nome: Renato Willy
(willydethloff@hotmail.com) Quinta Feira, 3 de Julho de 2008, às 15:50:16


gostei muito eu sou apaixonado por motos muitas motos lindas

nome: rafael
(rafa_amaral20@hotmail.com.br) Quinta Feira, 3 de Julho de 2008, às 21:20:49


Apaixonante mesmo essa matéria, ainda para mim que amo motos antigas, possui uma Jawa Leonette 50 cc tambem, mas estou com dificuldades em encontrar o escapamento, filtro de ar com a proteção laterail, carcaça do farol, capa corrente, tampa do tanque, precisava de informações, aonde encontrar.Abraços Junior fico no aguardo da resposta.

nome: Junior Mardegan     
(guijur@itelefonica.com.br) Quarta Feira, 23 de Julho de 2008, às 21:49:38


comprei uma leonette jawa ano 63 e estou começando a reformar, tenho um antiquario em curitiba

nome: iahn
(sergioiahn@gmail.com) Domingo, 27 de Julho de 2008, às 20:40:58


meu tio tem 2 leonetes , onde ele pode achar pessas para reformar??

nome: david fernandes
(d-1950@Hotmail.com) Sexta Feira, 8 de Agosto de 2008, às 21:26:47


Meu sogro tbm tem uma ñ tou lembrado o ano, ela tá muito conservada, foi restaurada só faltou uns retentores do motor pois está com dificuldades de encontrar, depois vou mandar fotos dela pra vc ver.........

nome: Estevão
(franciscoestevaomarques@hotmail.com) Domingo, 10 de Agosto de 2008, às 12:07:13


Excelente o artigo que de lambuja nos colocou no tunel do tempo , a caminho de uma epoca em que mesmo as motos pequenas ainda tinham algum grau de respeitabilidade , antes do advento dessa praga das 125 pilotadas por esses loucos mortos de fome. Voce tem sorte de ter achado uma beleza dessas , Eu continuo procurando ate hoje nos "mercado livre" da vida uma restauravel para pendurar na parede da sala. Grande abraço.

nome: jose eduardo silveira
(edmalf@uol.com.br) Terça Feira, 19 de Agosto de 2008, às 12:00:53


Rapaz, bateu uma saudade... Parabéns pela "moto" e pela reportagem: GENIAL. Meus sonhos de consumo da época: uma Leonette e um Gordini!!!! Abraços.

nome: Welco
(welcoamorim@gmail.com) Terça Feira, 19 de Agosto de 2008, às 14:53:29


parabens ao rubens pela moto e tambem por ter propiciado um momento de saudade nos meus 52 anos pois na minha adolescencia tive uma  leonete e como dizia-se na epoca mandei brasa  um abraço.

nome: vitor cesar dos santos
(vitorsantos77@hot.com) Sábado, 23 de Agosto de 2008, às 21:41:12