Test Drive
YAMAHA F5
1969

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por: Marcos V.Pasini


A maioria da motos com as quais faço o Test-Drive, de uma forma ou de outra, tem algo a ver com minha vivencia com motocicletas, que se estende desde 1967.
Mas este teste, tem um significado especial para mim.

A Yamaha F5 modelo 1969, foi a minha primeira Yamaha, minha primeira moto japonesa, com a qual criei meu primeiro vinculo mais forte, uma verdadeira simbiose, com uma moto.

Apesar de, desde o inicio da “invasão japonesa”  no Brasil, eu ter sido apaixonado pela Honda S65, com o passar do tempo, o mercado foi ficando, dentro do possível para a época, mais heterogêneo, fazendo-me abrir novos horizontes.

Apareceram marcas “novas” como a Suzuki, que começou a ser comercializada pelo Felipe Carmona, e a Yamaha, pelo Edgard Soares, sem falar nas Kawasaki, vendidas pelo Latorre, pouco tempo depois porém, com cilindradas a partir de 90cc, inclusive.

De todas as “novas cinqüentinhas”, a Yamaha F5 foi a que achei a mais bonita e diferente.

As concorrentes da F5 no final dos anos 60


Suzuki AS50 1969


Honda C110 50cc 1968


Honda S65 1968

Como o Edgard Soares aceitou minha Leonette na troca, não deu outra, em 1969, “ganhei” uma F5 azul!!!

Com ela, adolescente ainda, rodei S.Paulo quase que inteira e, também, Itanhaém, litoral sul paulista, onde freqüento até hoje.

Foi lá que conheci um pessoal que, curiosamente, tinha também motocicletas Yamaha F5, a maioria adquirida na loja do “Seu” Edgard, com exceção de uma... a do meu amigo “Ratão”, que a tinha comprado de uma outra pessoa.

Essa F5 tinha um "preparo de motor", na válvula rotativa, que a fazia "andar" mais que as nossas. 
Era uma "pedra nas nossas botas"...

Muito tempo se passou, o pessoal se debandou e nunca mais encontrei o “Ratão”.

Ha dois anos, durante o Encontro Anual de Motos Clássicas em Santos, nós nos “reconhecemos” e daí foi só conversa e mais conversa para botar as historias em dia.

Resumindo: O “Ratão”, cujo nome é Rubens Aguiar F°, além da linda Leonette que já tinha, se animou a restaurar uma F5 idêntica à sua, naquela época.


Ratão e sua primeira F5 em 1969
Foto tirada em Itanhaém, SP

Assim ele o fez e, hoje, relato minha pilotagem emocionante à bordo da moto que o “Ratão” tão caprichosamente restaurou, a “Hemorroidina-II” (em referencia à alcunha dada à sua primeira F5), após mais de 30 anos.


Yamaha F5 1969 - Hemorroidina-II

Aliás, a F5 tem mais uma página na minha história.
Foi com uma F5B 1972 dourada, de um amigo meu (o “Pingo”), que eu fiz o exame prático para “tirar a carta” de motociclista, pois na época, 1972, minha Yamaha YAS1 estava "reformando".

Saudosismo sadio à parte, vamos ao trabalho!!!

A Yamaha F5:

Esse modelo chegou ao Brasil a partir de 1969, trazido pela primeira importadora da marca Yamaha, a extinta Motosport, sediada no bairro da Lapa, capital paulista, sob a batuta do empresário Ari Fiadi.

Em S.Paulo, as Yamaha eram comercializadas em poucos lugares, sendo, para mim, o mais conhecido, a “Edgard Soares & Cia”, pois freqüentava bastante a “Esquina do Veneno” desde o final dos anos 50.

A F5 tem um motor monocilíndrico de 49cc e cambio de 4 marchas, tendo sida comercializada, em 1969, nas cores: azul, vermelha e preta.

Vieram mais alguns modelos da família F5 (após 1970 chamada de F5B): a F5S, modelo luxo, que vinha na cor “bordeaux metálico” com o escapamento “para cima”, dentre outras diferenças, e a raríssima, no Brasil, F5C Street Scrambler, a qual cheguei a pilotar, na época, mas não tenho encontrado mais, hoje em dia, nenhum exemplar que esteja, ainda, com as características originais.


Yamaha F5S de Luxo 1969
notem a diferença na tampa do motor com embreagem
invertida em relação ao modelo 1972



Yamaha F5C Street Scrambler

Em 1972, a, então, F5B, já pela Yamaha Motors do Brasil, começou a ser importada em maior escala, nas cores azul, vermelha e dourado metálica.

A F5B teve uma maior oferta e, por conseqüência, uma venda mais expressiva, tornando-se uma moto bastante conhecida entre os iniciantes do motociclismo.

Pouco antes do lançamento da RD50 brasileira, a Yamaha ainda trouxe a última versão da F5B no Brasil, a YB50 que, até hoje, é fabricada no Uruguay.


Yamaha YB50

Cogitou-se, na época, que a tão esperada  “cinqüentinha” nacional poderia ser a YB50 mas depois desmentiu-se e surgiu a RD50.

No Japão, a sucessora da F5 ainda é fabricada mas, com motor 4T, a, também chamada, YB50.


Yamaha YB50 2005

A Yamaha comercializou outro modelo de 50cc, este com 5 marchas, a FS1 que, tinha muitas das características básicas da F5, como chassis, suspensão, etc. 
Ela esteve, também, em nosso mercado desde 1970, até a chegada da YB50.


Yamaha FS1 1970

Tanto nas F5 como na FS1, o motor monocilíndrico 2 tempos tem a admissão controlada por válvula rotativa, mantendo-se, assim, o carburador dentro da tampa do motor, protegendo-o, de certa forma, da água, poeira, etc...


detalhe do motor da F5, versão 1972, com a admissão pelo cárter,
deixando o carburador protegido dentro da carcaça do motor

O modelo testado está com o motor versão 1972. 
A versão 1969 tem a embreagem invertida em relação ao modelo 1972 o que resulta em uma diferença de layout da tampa do motor.

Mesmo com cambio de 4 marchas, tinha um desempenho mais agressivo que suas concorrentes de 50cc 4 tempos.

Seu estilo é bem “anos 60” com apliques cromados no tanque e borrachas para proteger os joelhos do frio (isso para países onde a temperatura é muito baixa).


tanque com apliques cromados e "pads" de borracha

Seus para-lamas são de metal na cor cinza na F5 (1969) e também cromados (opcional) na F5B (1972).

São bastante envolventes com uma espécie de “aba” na parte posterior para proteger o piloto e a moto de borrifadas de água, areia ou terra.


detalhe do para-lama traseiro

O sistema de lubrificação automática do motor, o “autolube” normalmente funciona bem proporcionando conforto e segurança para o condutor, que controla o nível de óleo 2T pelo visor localizado no reservatório, que fica do lado direito, colocado simetricamente à tampa que envolve a bateria e caixa de ferramentas.

Este reservatório de óleo é basculante.
Soltando-se a porca de fixação no quadro, ele "bascula" sobre uma “dobradiça” permitindo o acesso à tampa de abastecimento do óleo 2T, que normalmente, fica “escondida” embaixo da lateral do banco.  

O banco não é escamoteável mas o acesso à bateria e ferramentas é pela tampa lateral (esquerda).

Os pneus 2.25x17 na frente e 2.50x17 atrás são bem finos em relação, à moto.

Na época, a Pirelli do Brasil fornecia um pneu 2.75x17 que equipava a Gilera Giubileo 175cc e, a moçada das motos com aro 17”, costumava colocar o “Pneu de Gilera” na roda traseira, para deixar a moto mais bonita e com melhor estabilidade nos em pisos de terra e areiões.


Pirelli 2.75"x 17" o "Pneu de Gilera"
(montado em uma Honda S65 1968)

O velocímetro, incorporado à caixa do farol, completa o layout que era moda na época.


detalhe do lindo e bastante visível velocímetro da F5

Com poucas peças plásticas a F5 apresentava-se com uma aparência mais “sólida” que suas concorrentes da Honda, que tinham, até então, muitas partes plásticas em sua construção, o que desagradava os mais tradicionalistas.

O chassis de chapa estampada, conforme tendência da época, é pintado na cor da moto, que dispõe de suspensão tradicional bi-choque na traseira e telescópica com molas externas na dianteira.


chassis estampado pintado na cor da moto
notem a "caixa" da bateria na lateral esquerda

De manutenção fácil, com alguma instrução, pode-se fazer em casa desde regulagens do motor até uma descarbonização ou uma troca de pistão ou anéis.

Aliás, creio mesmo, que "mexer" na minha F5, foi uma espécie de “teste vocacional” para mim, pois foi essa intimidade que desenvolvi com motores e componentes mecânicos, o que me ajudou a decidir sobre meu caminho profissional.

Me lembro de “baladas” noturnas em Itanhaém, durante as férias,  quando todos nós (uns 5), que tínhamos esse modelo, nos reuníamos para manutenção, madrugada adentro.
Era só cilindros e cabeçotes espalhados pelo quintal...

Depois saíamos todos pra ver qual estava “andando mais”.

Voltando ao assunto, creio que o sucesso das F5B foi a “gota d’água” que levou a Yamaha a produzir uma 50cc nacional.
Posso estar equivocado mas, é essa a minha opinião.

Pilotando a Yamaha F5:

Quando liguei o motor e ouvi seu som agudo e suave foi, para mim, um momento de especial emoção, transportando-me à 1969, à loja do “Seu” Edgard, quando fui conhecer as Yamaha, e ele me mostrou uma F5 e disse: “Vai andar com ela!!!”.
Mamma mia... Aquele momento foi único...


pilotando a Yamaha F5, depois de 36 anos

A F5 testada hoje, está com cambio de FS1 (5 marchas) por opção do seu proprietário, que optou por usar essa configuração e guardar o original.

O cambio original, de 4 marchas, tem as posições de engate, erroneamente, chamada de “rotativo”.
Na realidade, o ponto morto é “tudo pra cima” ou, se for com o calcanhar, “tudo pra traz”, e a primeira marcha é engatada pisando-se “pra frente” e assim consecutivamente até a 4a. sendo que depois não engata mais nada.

Alguns trambuladores com defeito permitiam que o ponto morto entrasse após a 4a. tornando-se, assim, o engate “rotativo”.

O cambio da FS1, de 5 marchas, tem o engate da maneira convencional atual (1a. pra baixo e as outras pra cima com neutro entre a 1a. e a 2a.).

Engatei a primeira e saí, mais olhando para a moto que para a rua.

Seu generoso velocímetro, com a movimentação suave do ponteiro, com bastante amortecimento, é facilmente visível, inclusive o hodômetro.


"look" do painel e comandos
os comandos do guidon são da versão 1972

A ergonomia da F5 lembra uma 125 atual.


boa ergonomia por ser uma 50cc

O guidon, suficientemente alto e largo somado ao seu porte, não tão pequeno, não deixa o piloto se sentir um “urso de circo”.


altura do solo, na medida

Sua aceleração é bastante “saudável’, tendo-se a sensação de estar pilotando uma moto de maior cilindrada, tipo 80cc.

As curvas, ela administra bem e, se “forçarmos” a inclinação, chega a raspar as pedaleiras no chão sem o risco, porém, de se desestabilizar a moto.

Os freios a tambor, tipo “simplex” (com acionamento único), “seguram” a F5 numa boa, apesar do motor 2T não ter força resistiva suficiente para reduzir significantemente a velocidade da moto.

O conjunto óptico por ser uma moto projetada no final dos anos 60 é excelente.
Não digo isso por causa do teste, que foi feito de dia, mas pelas incursões que fazía às praias de Itanhaém, no começo dos anos 70, à noite, no tempo que não tinha iluminação nenhuma lá.
Nessa hora, podia afirmar com segurança, que, apesar de seus 6V e do farol acionado diretamente do dínamo, o sistema se portava além dos requisitos de segurança.

É bom lembrar que a velocidade máxima dela, segundo o velocímetro, é de 80Km/h o que deixa a necessidade de iluminação à longa distancia, menos severa.

Os “piscas”, também, para os dias de hoje, são fartos e eficientes.

O banco, leva piloto e garupa, com conforto, se o peso de cada um não ultrapassar os 70Kg.
Não tanto pela perda de potencia mas pela “perda de espaço”.

A posição da chave de contacto está em local seguro “pero no mucho”...
Ela se situa no centro de uma grande “porca” plástica que fixa a tampa lateral esquerda, ou seja, abaixo da coxa esquerda do piloto, que em caso de acidente pode machucar-se nela, além de dar aquela “classica” dobrada na chave.

A corrente é integralmente envolvida pelo cobre-corrente, evitando acidentes e sujeira nas barras das calças do garupa e nos pilotos mais distraídos.

O problema desse sistema é que, com o tempo, vai afrouxando com a vibração, batidas, etc e fica com sua “precisão de montagem” comprometida, gerando ruídos em decorrência do atrito com a corrente, levando os motociclistas a retirarem o protetor.

Pilotar a F5 é muito bom mas, como sou suspeito no que tange aos elogios a esta pequena Yamaha, digo, apenas, que é uma moto que satisfaz mais do que o esperado aos motociclistas que apreciam a cilindrada.

A Yamaha F5, sem duvida nenhuma, surpreende o piloto acostumado com outras motos de 50cc.


Marcos Pasini e Rubens "Ratão" Aguiar F°


Nossos agradecimentos ao Rubens Aguiar F°, o "Ratão", pela colaboração

Este teste foi realizado no bairro do Pacaembú, em São Paulo, SP

FICHA TÉCNICA
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Comentários:


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Puxa, o Edgard Soares deve estar chorando até hoje, depois dessa, se me disserem que você vendeu uma geladeira a um esquimó, acreditarei piamente.
Fazer um comerciante como ele trocar uma maquininha como essa por uma Leonette, é sinal que você tem ascendência árabe e não italiana!
Um grande abraço!

nome: Carlos Trivellato
( trivellato@speedybrasil.com.br ) Quarta Feira, 11 de Maio de 2005, às 13:40:55

Olá Carlão!
Creio que o negocio foi bom para ambos pois o Edgard, alem de excelente piloto, é um grande comerciante.
Me lembro que a Leonette entrou no negócio por NCr$500.000,00 e a F5 custou NCr$2.200.000,00.
Como minha Leonette estava impecável, acho que foi uma transação normal!
Grande Abraço

MP


Entusiasmante!
É o mínimo que eu percebo da sensação de reviver momentos com uma pequena clássica. Parabéns para o Pasini e também para o Ratão.

nome: Wagner
( wagnermacena@terra.com.br ) Quarta Feira, 11 de Maio de 2005, às 16:18:39


Muito Legal a matéria ,
Parabéns ao Idealizador .
Eu tenho uma Yamaha F5C Scrambler 1969, e estou precisando de muitas Informações e principalmente de Fotos , quem tiver , e puder me ajudar.
Agradeço desde já , pois irei começar a mexer nela em breve ,
Um Abraço.

nome: André Machado
( amp.machado@uol.com.br ) Quarta Feira, 11 de Maio de 2005, às 19:54:47


Yamaha F5C Street Scrambler

Olá, André,
Essa foto foi a que melhor consegui, escaneando um panfleto meu.
Estou, ainda sem sucesso, pesquisando fotos desse modelo pela Internet.
Quando achar algo, envio para você, Ok?
Abraços
MP


Marcão Pasini, mais uma vez, parabens, seu relato de como pilotar a " Hemorroidina " é exatramento o que todos nos que a possuimos sentimos de satisfação.
Para o André Machado - caso voce precise de manuais de montagem eu tenho para tirar copia, tenho tambem a boia da 50 F5, mini enduro, etc em latão (dura o reto da vida).
Abraços a todo os amantes das pequenas Yamahas.

nome: Rubens " Ratão " Aguiar
( raguiar@cteep.com.br ) Quinta Feira, 12 de Maio de 2005, às 21:42:24


Que motinha encantadora.
Parabens pela materia.
Ainda hoje guardo uma Duas Rodas que comparava ela com a RD 50, as duas, apaixonantes.

nome: Tabajara A. Jorge
( miraassumpcao@terra.com.br ) Sexta Feira, 13 de Maio de 2005, às 09:31:55


Muito legal esse teste.
Fiquei com uma dúvida: O que é a alavanquinha no punho esquerdo ?

nome: Carlos Martini
( carlos.martini@ultragaz.com.br ) Domingo, 15 de Maio de 2005, às 23:33:47

É a alavanca do afogador!!!
Abraços
MP


Poucas vezes navegando no site MC70, tive a sensação tão real de reviver os inesquecíveis anos 70. A F5 foi a primeira moto pela qual me apixonei qdo garoto, era de um amigo que morava no caminho do Clube de Campo de Itápolis, e toda vez que passava pela casa dele, parava para namorar a 50inha, no portão, mas nunca pedi para andar, pois era muito moleque ainda. Depois ele a trocou por uma RD 50 nacional azul, que foi a primeira moto que andei na vida! Inesquecível!!

Muito boa a matéria, o Marcos é um grande reporter! Obrigado pelo momento!

nome: Daniel Semeghini
( danielsemeghini@globo.com ) Domingo, 22 de Maio de 2005, às 03:31:40


D+++++++ adorei a materia gosto muito da marca yamaha e seus modelos , possuo uma yamaha L2 ano 72 de 100 cc ,espero poder restaurala em breve mas enfrento dificuldades em localizar peças para a sua restauração.

nome: Manoel
( malifi@click21.com.br ) Domingo, 22 de Maio de 2005, às 16:19:26


Marcos achei muito boa a matéria, vou começar a restaurar a minha F5B, e ve se o Rubens tem adesivos sobrando das laterais.
abraços

nome: Tarcisio filho
( museumotosantigas@bol.com.br ) Segunda Feira, 23 de Maio de 2005, às 00:18:36


Parabens Marcos pelo teste com a Yamaha F5, eu me lembro que na época, essas motos eram bastante rápidas,devido ao genial sistema de válvula rotativa.
Certa vez em Interlagos, em cima da hora da largada de uma corrida onde participavam as Mondial, Ital-Jet e outras italianas que até então dominavam as pistas, foi colocada uma Yamaha 75CC, de um colega de Santos, e o piloto escolhido foi um adolescente de 16 anos que chegou em primeiro lugar com folga, o que surpreendeu e impressionou a todos os presentes naquela longinqua tarde de domingo.
Um Abraço

nome: Edgard
( edg.orto@globo.com ) Quinta Feira, 26 de Maio de 2005, às 00:13:09


Sou novo neste ramo de motos classicas, conheci o sr rubens recentemente e é uma pessoa extremamente simpatico,capaz e solicito.....parabens pela moto, pelo trabalho realizado a moto está um show........

nome: Samuel Sequerra
( ssequerra@uol.com.br ) Quinta Feira, 26 de Maio de 2005, às 14:06:35


Marcos,
Parabéns pela preciosidade e pela perfeição na restauração, cada vez que veja uma Moto Classica restaurada me dá mais animo de correr atrás de peças para as minhas, devagarinho vou chegando lá e encontrando novas ou melhor velhas motos.
Ir hoje na loja e comprar uma moto nova e até certo ponto fácil, mais pegar um quadro e um documento atrasado e começar do nada, e como ver uma gestação e depois o nascimento de um filho, obviamente guardada por suas devidas proporções.
Restaurar é um grande prazer que exige muita paciência, dedicação e no final uma sensação indescritivel, quem faz uma com certeza não para mais pois alem de no final admirar sua criação, você mantem laços com pessoas que as vezes você nunca viu mais se relacionou bastante via fone ou internet o que se torna uma grande família de aficionados. Não passo um dia sem entrar no site da MC70 pois e o meu relax do fim do dia.

nome: Nelo Ricardo MInghe
( nelo.ricardo@itelefonica.com.br ) Quinta Feira, 26 de Maio de 2005, às 18:34:12


Fala aí felizardo Pasini, testador de motos, linda cinquëntinha, parabens a voce pelo teste e ao Rubens "Ratão" pela bela retatauração, realmente linda a sua moto, gostei demais.

nome: Ricardo Simões
( souzasimoes@uol.com.br ) Sábado, 28 de Maio de 2005, às 21:57:45


É UMA PENA QUE VOCE NÃO PINTOU DA COR ORIGINAL AQUELE VERMELHO QUE DESBOTAVA NO SOL MAIS FICOU OTIMA PARABÉNS PELO TRABALHO

nome: CARLÃO
( filial54@gazin.com.br ) Segunda Feira, 30 de Maio de 2005, às 18:27:41

Caro Carlão,
Em 1968, a F5 foi comercialiZada nas cores azul (conforme no teste), vermelha (que desbotava ao Sol) e preta.
Em 1972 a preta não foi mais importada, dando lugar à dourada.
Abraços
MP


Tive o prazer em conhecer o ratao no ultimo encontro no pacaembu, e assim conhecer de perto essa joia rara, parabens pela retauração

nome: Milton Eller
( miltoneller@ig.com.br ) Terça Feira, 31 de Maio de 2005, às 07:42:09


Marcos,
Fiquei contente de saber que tem mais pessoas que
ama uma F5B.
Eu também tenho uma desde zero km. , hoje com
30.000 km. originais, funciona tudo!
Falta algumas peças como os paralamas e o cobre
corrente.
Sua matéria está ótima !!!
Reparei que a sua F5 está sem placa, a minha está
atrasada .
Vamos marcar um encontro de F's 5 , conheço outra pessoa que tem uma F5 restaurada e com placa 1971 !!!!

nome: Marcelo , fone 50417264.
( mrcorrea@acsp.com.br ) Terça Feira, 31 de Maio de 2005, às 16:22:32

Caro Marcelo,
A F5 testada não é minha; é do Rubens "Ratão"Aguiar.
Quanto ao encontro das F5's, fica lançada a sugestão.
Abraços
MP


Aguiar - vc esteve em minha casa - cid- Penápolis - ate agora não achei nenhuma das peças da f5b que vc me deixou a relação - assim que tiver alguma coisa entrarei em contato- comprei mais uma jawa 250ccc ano 1951 e mais 2 rd 50 - todas com documento - total 17 motos antigas. gostei dos comentarios sobre f5 - mas, será que as fs1 não e melhor? eu acho que é , qual a sua opinião? se vc achar que estou errado ,mande resposta - obrigado - um abraço - -fone 18-3652-l996.

nome: Pedro Carlos Toledo
( sorvepen@ig.com.br ) Sábado, 4 de Junho de 2005, às 01:42:47


Este sentimento é o mesmo que eu sinto.Mesmo não nascendo nessa época eu guardo um sentimento especial por motos antigas. Lembro das motos dos anos 80.Era criança e sempre que podia ficava ali admirando aquelas 2 Tempos.Hoje possuo uma destas motos que alegrava minha infância.Muitos perguntam - Como consegue??? Noto que hoje existem pessoas que já não sonham mais. Não sei se estou errado, mais que esse sentimento é maravilhoso, isso sem dúvida!

nome: Isaías Guimarães
( recharge@ig.com.br ) Sábado, 4 de Junho de 2005, às 22:40:30


Parabens pela materia sobre a F5.
Muito interessante , eu desconhecia a existencia dela ,atualmente eu possuo uma FS1 modelo SS 1970 que nessecita de alguns detalhes para ficar original se puderem me ajudar com alguma informaçao, qualquer informaçao sobre a FS1 ou fotos do modelo mais detalhadas eu ficaria muito grato.
Obrigado

nome: Helio R. Falcão Arantes
( motofalcao@ig.com.br ) Domingo, 5 de Junho de 2005, às 01:19:24


Também vivi belos momentos com uma Yamaha YB50 , ano 1974. Rodei 57 mil Km sem fazer o motor. Andei com ela a partir dos 12 anos. Hoje tenho uma Honda XL250R , ano 1984 , que tenho desde nova e que está uma relíquia.

nome: Carlos Rauber
( c.rauber@terra.com.br ) Domingo, 5 de Junho de 2005, às 21:06:53


Parabéns pela reportagem!
A minha primeira moto tbm foi uma F5 em 1973.
Até hoje lamento ter me desfeito dela.
Hoje procuro uma para comprar.
Se souberem de alguma, avisem.
Esta "máquina" me traz muito boas lembranças.

nome: Richard Grantham
( richard.grantham@wilsonsons.com.br ) Sábado, 27 de Maio de 2006, às 20:00:39


Yo tengo una yamaha 100 modelo 68 le enviare fotos

nome: enrique
(clubamigosdeschumann70@yahoo.com ) Quarta Feira, 24 de Janeiro de 2007, às 18:07:16


Gostei muito da matéria, a mesma assemelha com a minha história. Em 1969 comprei uma Suzuki AS50 no Felipe Carmona, na cor azul metálica e a tenho em meu poder até hoje e está com 18 mil quilômetros originais. Na época tive uma Gulivete e depois uma Jawa 50cc de três marchas, após a venda das mesmas, adiquiri a Suzuki.

Parabéns pela matéria e meu abraço.

"Recordar é viver novamente"

nome: Eduardo Mazotini
(guto.mazotini@gmail.com ) Domingo, 25 de Março de 2007, às 15:18:56


Parabéns pela sua filha, a minha F5 foi ano 1972, também azul, ganhei quando fiz 16 anos do meu grande PAI, comprada em Santos na antiga SEARS, e revisada no BEZZI MOTOS lá na Av. S. Francisco, foi minha primeira moto, depois que ganhei, já arrumei um emprego no CAMILO MOTOS, e depois de rodar muito com ela, dei de entrada numa HONDA S-90, 1973 vinho, hoje pesquisando, estou emocionado, que bons tempos quando parava na rua e descarbonizava o cabeçote com a chave original que vinha nas ferramentas, lixa de unha para a vela, também não faltava, bons tempos, e parabéns !!!

nome: CARLOS PAZETTO
(carlospazetto@yahoo.com.br) Domingo, 18 de Novembro de 2007, às 22:44:59


HOLA...LES HABLA JOSE LUIS LEMUS DE GUATEMALA YO TENGO UNA YAMAHA YF 50 MODELO 71..HE VISTO COMO HAN TRANSFORMADO ESA MOTO CELESTE QUE TIENEN LA VERDAD..YA NO SE MIRAN MUCHAS....
POR OTRO LADO USTEDES NO ME PODRIAN ENVIAR ALGUN ESQUEMA DE COMO ESTA CONFORMADA LA BOMBA DE ACEITE DE UNA MOTO YAMAHA YB 100

nome: JOSE LUIS
(lemusalvarezyupi@hotmail.com) Quarta Feira, 28 de Novembro de 2007, às 21:11:59


gostei muito

nome: rogerio
Segunda Feira, 14 de Julho de 2008, às 19:29:12