Test Drive
YAMAHA RD125
1975

 

Home

 



por: Marcos V. Pasini  



Yamaha RD125 1975

Havia um tempo em que as 125cc eram citadas como sendo o objetivo de consumo para a maioria dos motociclistas, primeiro pelo carisma do “125” depois porque elas, bicilíndricas de 15hp, andavam bastante, em relação às monocilíndricas da época, alcançando os 130~140Km/h sem problemas.

Elas tinham um desempenho, realmente, fantástico, para o seu porte.

Tive uma Yamaha 125 AS1, em 1971, que fazia de 0 a 100Km/h à frente de uma Honda CB250K de um amigo meu (e não adiantava trocar de piloto...).

Isso tudo começou com a chegada das japonesas a partir de 1968.

Com esta característica, era possível se adquirir no Brasil, a Honda CB125K, Yamaha AS1 e depois AS3, e a Suzuki T125.
E a Yamaha AS2?
Pois é, este era um modelo Scrambler de 1971, que não chegou a ser importado por nós.
Tinha um “look” da Yamaha CS3E (200cc), porém com os tubos de escapamento para o alto, um de cada lado, e outros detalhes mais...


Yamaha 125 AS2 Street Scrambler

Essas valentes japonesas tinham motores superiores em desempenho até em relação às européias monocilíndricas de 160 e 175cc, que dispúnhamos em nosso mercado, todas com, no máximo, 12hp.

Em 1973 a Yamaha começou a enviar para o Brasil, a linha RD que ia desde a 125 à 350.

Com a implantação do sistema “Torque-Induction”, que são válvulas de palhetas colocadas no coletor de admissão (entre o carburador e o cilindro) os motores bicilindricos 2T que já eram bastante fortes ficaram, ainda, mais.

A RD125 se tornou, então, a motocicleta de motor com a maior potencia em sua categoria.


Yamaha RD125 - laterais

Mas, o mercado das 125cc, na segunda metade da década de 70, passou a oferecer motores monocilindricos, de menor potencia, visando, provavelmente, atender ao uso, mais para transporte econômico e de baixo custo, do que esportivo.

Que pena...

A Yamaha RD125:

A Yamaha conseguiu com a linha RD, em 1973, fazer um motor de 125cc com 17hp!!!

Dotado de dois cilindros paralelos (“twin”) e válvula “Torque Induction”, esse motor superou as expectativas dos fãs das bicilíndricas 2 tempos.


detalhe do bicilíndrico 2T de 17hp


dois carburadores para alimentar a pequena usina

No exterior a Yamaha ainda ofereceu a RD125LC (com refrigeração líquida), mas não chegamos a importá-la devido à, já exaustivamente citada, proibição das importações.

A pequena RD125 tem, basicamente, a mesma configuração de chassis que a primeira bicilindrica produzida, a AS1, com exceção da suspensão dianteira que, já na AS3 passou a ser com molas internas, tipo “Cerianni”, e, é claro, o motor, que foi melhorado a cada edição do modelo.


Yamaha 125 YAS1
a primeira 125 bicilindrica da marca


Yamaha 125 AS3
sucessora da YAS1 com contagiros e freio dianteiro duplex

O conta-giros foi, também, adotado a partir da AS3, mantendo-se com a mesma configuração na RD125, apenas, com a faixa vermelha aos 10000rpm nesta última contra os 9000rpm da AS3.


painel da Yamaha RD125 com a faixa vermelha do tacômetro
aos 10000rpm!!!
notem a luz do farol-alto na caixa do farol à frente do contacto

Aliás pode-se dizer que salvo alguns detalhes, a RD125 é uma AS3 com um motor de 17hp.  

O conjunto óptico, alimentado por uma bateria de 12V, é suficiente para dar conta do recado.


frente e verso

Seus escapamentos, um de cada lado, dão o toque de simetria típico dos modelos da primeira metade dos anos 70.

O banco escamoteavel dá acesso ao bocal de entrada do tanque de óleo 2 Tempos do motor ("autolube"), e libera o tanque para ser retirado para manutenção e lavagem.       


banco escamoteavel

Sua pintura tem o layout bastante discreto, com, apenas uma faixa branca com o interior preto contornando o tanque e as laterais onde indica-se a cilindrada "125" e a característica principal da família "RD"; o "Torque Induction".


pintura com cor  metálica (three coat) e uma singela faixa
branca com o interior preto, contornando tanque e laterais

O modelo "75" foi fornecido nas cores azul e ocre (uma variação do tom vermelho), ambos metálicos "three coat" (três camadas: fundo branco ou prata, verniz colorido e verniz incolor).

Pilotando a Yamaha RD125:

Aciona-se o pedal de kick, super mole, (ela não dispõe de partida elétrica) e o pequeno motor bicilíndrico responde rapidamente, ainda com o uso do afogador, com seu gostoso ronco de motor 2 tempos.

Quando se acelera, mesmo parada, o som de seu motor sai do "gló, gló, gló" da marcha-lenta para o "Twinnnnnn" a quase 6000rpm !!!
O som de seu motor acelerando vai se tornando cada vez mais agudo uníssono, a medida que se aumenta a rotação, devido aos seus 2 cilindros defasados a 180°.
Arrepiante!!!
Nos motores bicilíndricos 2 tempos é normal essa defasagem do virabrequim, onde um cilindro explode de cada vez (são dois tempos apenas...).

A marcha lenta fica levemente sensível devido à, ainda, baixa temperatura do motor mas já dá para andar com a moto.

A altura do banco ao solo "sobra" para pilotos de porte médio (1,70m).
Super segura.


tudo dominado!

O engate das marchas, devido ao sistema de alavancas do pedal ao eixo do cambio, acaba ficando prejudicado, devido à soma das folgas (hoje maiores, devido ao desgaste de, quase, 30 anos...) de seu sistema.

A arrancada em 1a. marcha é bastante agressiva, tendendo a levantar a roda dianteira do solo, quando feita com o "cabo todo torcido".

Para uma "125" isso é, no mínimo, incrível mas, naquela época, as "cento-e-vinte-e-cinco" eram assim...

Seu cambio de 5 marchas tem um escalonamento muito bom que, somado a equilibrada relação coroa/pinhão (para uma "street") distribui seu torque em toda faixa de rotações, mais sentido após os 4000rpm.

Sua pilotagem é agradável e confortável, apesar de seu tamanho.


boa ergonomia para uma "125"

O painel tem sua visualização dificultada devido ao pequeno tamanho de seus instrumentos e do posicionamento, bastante na vertical, ou seja, forçando o piloto a "olhar muito para baixo".

O miolo da chave de contacto se posiciona entre os dois "relógios" (conta-giros e velocímetro) que dispõe de luzes de advertência de ponto morto e setas (a luz de farol-alto, localiza-se em cima da caixa do farol).

Nas curvas o comportamento de seu conjunto chassis/suspensão tem um comportamento exemplar, apesar da boa potencia de seu motor.


curvas sem problemas

Seu sistema de freios a tambor, duplex na dianteira e simplex atrás, é mais do que suficiente para parar o pequeno foguete, tendo-se que tomar algum cuidado com o dianteiro pois tende ao travamento.


freio dianteiro com acionamento duplo ("duplex")

A linha RD da Yamaha entrou no mercado justamente quando a concorrência apresentava modelos de menor potencia, ainda bicilíndricos mas, “amansados”, e, por isso, a diferença ficou gritante tendo de um lado verdadeiros foguetes e do outro motocicletas de “moço bom”.

Até hoje não entendi o porque dessa diferença de estratégia entre duas fábricas de um mesmo país de origem... Pelo menos no mercado brasileiro foi assim...  


Yamaha RD125
"um foguete de 125cm3"!!!


Yamaha RD125 1975


Nossos agradecimentos ao Neto e Ideney, de Santos, pela colaboração

Este teste foi realizado em Santos, SP

FICHA TÉCNICA
clique aqui

Se você quiser, faça seus comentários sobre essa matéria !

Comentários:


Nome:   E- Mail:


Quando vc fala dela, carinhosamente, como um pequeno foguete quero lembrar-lhe que seu pequenino motor tem 136 hp/litro... refrigerado a ar e naquela época!!! Na verdade é um verdadeiro foguete! Outrossim, quero deixar meus cumprimentos pelo seu site e sua forma peculiar de escrever que faz o leitor ter uma experiência sinestésica tal qual se estivesse andando na moto. Abraços. Márcio (Rio de Janeiro)

nome: Márcio Heide
( pecego@ajato.com.br ) Sábado, 9 de Outubro de 2004, às 08:41:02

Caro Márcio
Obrigado por seus comentários e por suas gentis palavras!
Realmente, admiro esses pequenos bicilíndricos 2 Tempos produzidos na primeira metade da década de 70, que eram verdadeiros foguetes!!!
Abraços
MP


Ainda não havia lido nada a respeito da clássica RD125, fiquei impressionado com suas características "agressivas", isto só desperta em mim uma paixão ainda maior pela YAMAHA. Parabéns o teste ficou ótimo.

nome: Silmar
( slima11@hotmail.com ) Sábado, 9 de Outubro de 2004, às 10:04:12


Oi Marcos, gostei do teste , não vejo a hora de botar a minha pra funcionar, ta na fila de montagem, um abraço, parabéns pelo site

nome: Tarcisio Filho
( museumotosantigas@bol.com.br ) Domingo, 10 de Outubro de 2004, às 17:01:24


Sou fã nº 1 de motores a dois tempos!!!excelentes maquinas que dão o puro prazer de dirigir uma moto assim e é tão bom que só quem já pilotou sabe como e...parabéns pelo site...abraço

nome: Alexandre
( kinha_boapergunta@hotmail.com ) Domingo, 10 de Outubro de 2004, às 20:34:01


Quando tinha dezesseis anos de idade ( isso já faz quase trinta anos) tive a oportunidade de ter uma
RD125 74.
Infelizmente, pôr desconhecimento e falta de experiência, nunca tive oportunidade de tela funcionando
corretamente.
Até me fez lembrar de um fato: certa vez pedi dinheiro a minha mãe para comprar os platinados dela,
pois já estava parada a muito tempo pela falta desta peça e mãe sabe como é: faz de tudo pêlos filhos.
Então fui até a General Osório e comprei as peças, no dia seguinte já estava funcionando.
Essa reportagem me recordou isso e outras coisas que passei com ela, muita alegria quando nós a
compramos e tristeza quando tivemos que vende-la devido aos problemas ocorridos no motor pela, como
já disse, falta de experiência e conhecimento.
Mas agora que temos um grande aliado em prol das clássicas (motosclassicas70) as coisas estão mais
fáceis.
Parabéns pela reportagem , um grande abraço a todos.

Wellington
( wellingtom.marques@panex.com.br ) Segunda Feira, 11 de Outubro de 2004, às 14:00:50

Marcos, precisamos fazer um movimento mundial pela reabilitação das máquinas 2 tempos.
Brincadeiras à parte, só que já "mandou ver" numa RD-350 sabe o que estou falando. Abraços.

nome: Laerti J. Marchezini (Espírito Santo)
( laerti@petrobras.com.br ) Segunda Feira, 11 de Outubro de 2004, às 20:01:10

Olá Laertï
Como vai a GT?
Vida Longa aos motores 2 tempos!!!


Caro Marcos,
A paixão pelas bicilíndricas 2 tempos é mútua. Quando entrei na loja da Ancoradouro (Revenda Yamaha) em 1979 e comprei uma RX125 zero km, tudo o que eu realmente queria ver naquele quadro eram os dois cilindros, os dois carburadores, os dois escapamentos da RD125,....mas tive que me conformar...,já era aquela estratégia das montadoras de economia e baixo custo nas 125 brasileiras, que você mencionou.
Me lembro que em 1973, o meu amigo Dum com sua Yamaha FS1-50 e eu com minha Sukuki A50II, fomos bater um papo com o colega Chuvisco, feliz proprietário de uma linda AS3-125 vermelha e branca.
Eu jamais esqueci a atração que eu senti por aquela 125, comparada
somente à primeira vêz que eu vi uma Suzuki GT125 na loja do Diego.
Um grande abraço.

nome: Ricardo Vieira Guimarães
( rvguimaraes@ig.com.br ) Segunda Feira, 11 de Outubro de 2004, às 23:59:08


Já tive uma um dos meus maiores arrependimentos foi ter vendido não digo mais nada

nome: miguel di mauro
( miguel@lenker.com.br ) Quarta Feira, 13 de Outubro de 2004, às 10:34:27


Grande marcos voce nem imagina os meus bons momentos vividos numa motocicleta desta por tudo isso so posso lhe dar os parabens por mais esta historia obrigado pelo seu otimo trabalho em cima de nossas velhinhas com muito amor.14/10/04

nome: wagner
( woaguiar@uol.com.br ) Quinta Feira, 14 de Outubro de 2004, às 10:36:25


Foi um marco, e eu tive o previlégio de ter conhecido e andado nessas motos.Vocês estão de parabens pela matéria

nome: Rosemar Ambrosio
( rosemar@inforural.com.br ) Sábado, 16 de Outubro de 2004, às 21:50:10


Parabéns pessoal, aos proprietários pelo trato da máquininha, e, a você Marcos pelo teste. Ela nos leva a grandes recordações, legal mesmo!!!

nome: Herbert
( herbertrodrigues@uol.com.br
) Terça Feira, 19 de Outubro de 2004, às 21:37:56


Gostei muito da matéria. pois possuo uma que esta em fase de restauração valeu!

nome: Manoel
( malifi@CLICK21.COM.BR ) Sábado, 23 de Outubro de 2004, às 18:05:06


Vendo a técnica dessa moto, mesmo considerando seus 30 anos de idade, me vem na cabeça a proletarização de nossas motos atuais. Gosto de usar o exemplo das 400 cilindradas pra quem pergunta. Vejam bem, nos anos 70 o topo dessa cilindrada era representado pela Honda 400 Four ( 4 cilindros ). Nos anos 80, já com uma moto nacional, tinhamos a Honda CB 400 ( 2 cilindros) e hoje, o que temos? Uma Honda NX4 ( 1 cilindro ). Perceberam? De 4 cilindros a gente foi parar em apenas 1... E com essa pequena Yamaha a coisa se confirma. Tinha alta potência para a cilindrada, dois cilindros. Qual 125 tem dois cilindros hoje? É, os "custos de produção" não deixam... Bom, é o que as montadoras nos dizem... ou querem fazer-nos acreditar? Uma pena esse movimento e também o decretado fim dos 2 tempos.

Abraços

João C.B.
( comentarios@motosclassicas70.com.br ) Terça Feira, 26 de Outubro de 2004, às 18:34:00


Parabém pelo site cara, apesar dos meus poucos 18 anos em relação à idade desses pequenos brinquedos, eu já tive agradaveis e enesquecíveis momentos com essas máquinas. Tudo começou quando comecei a trabalhar de mecânico, depois disso me apaixonei e como já havia trabalhado em funilaria tbém acabei trazendo três modelos dessas motos pra ruas de novo!!!
Pena que tive que vendê-las, ao ser obrigado pelo meu pai, por não ter muito juiZo na época, mas ainda espero ter a oportunidade de restaurar uma 125 dois cilindros pra guardar de recordação dos bons tempos, aliás se alguém tiver notícia de alguma, por favor, deixe um comentário aqui!!!!!
abração, e parabéns novamente

nome: willian
( homiloko@hotmail.com ) Quinta Feira, 28 de Outubro de 2004, às 14:44:35


Tivemos duas RD 125 ano 74, tiradas zero km. As duas andavam bem mas quando se atingia os 120 kmh elas furavam os pistões com muita facilidade. Ainda na garantia eu troquei dois jogos de pistões e anéis e meu irmão mais um jogo. Ninguém, nem as autorizadas, conseguia regulá-las. Uma hora eles diziam que eram as velas, outra culpavam a gasolina. Só tivemos problemas. A alegria para mim veio quando troquei a minha por uma Honda CB125S, menos potente mas MUITO mais confiável.

nome: Luiz Antonio Rocco
( ludjin@bol.com.br ) Quinta Feira, 4 de Novembro de 2004, às 19:02:17


Estou emocionado pois tive varias minha juventtude o som do escape e o giro,v 2 tempos Valvoline, que saudade das duquesas

nome: ayres rogério da silva
( ayresm@brturbo.com ) Quinta Feira, 4 de Novembro de 2004, às 22:01:04


Na época, eu tinha uma cb 125 s1 vinho, preparada pelo Manolo (moto mavi) que era uma valente.....só "tomei pau" de uma moto...dessa aí.....

nome: Marcelo J. Montanaro
( marcelomontanaro@zipmail.com.br ) Domingo, 7 de Novembro de 2004, às 12:33:40


Parabéns pelo site.
Olhando os testes destas máquinas inesquecíveis, deparei-me com esta sobre a primeira moto que tive: uma RD 125 - 1974. Depois troquei-a por uma RD 250 - 1974 ( 0 Km); isto já no início de 1976 ( a bichinha estava me esperando na loja! ); mais tarde, fiquei com uma DT-180 apenas por 1 mês para negócio. Agora, após tantos anos, estou para cumprir uma promessa feita naqueles anos: voltaria a ter uma moto e seria de grande porte ( naquela época o "sonho" era uma 500 four ou 750 four). Vasculhando sites sobre motociclismo encontrei este.

Um grande abraço e, novamente, parabéns pelo site.

nome: Mauro G. dos Santos
( maurogui@uol.com.br ) Domingo, 14 de Novembro de 2004, às 19:40:32


Caro colega Marcos, e com grande satisfacao que entrando neste site posso matar a saudade de maravilha
rd 125 ano 1974, para matar a saudade de quantas viajens realizei com a mesma. Essa motocicleta foi minha,
sou de  resende e na epoca como passei por dificuldades financeiras tive que vende-la para o claudiao de V. R,

gostaria de se comunicar mais e quem sabe poder ve-la novamente.
fico muito feliz em saber que ela foi totalmente restaurada, parabens, esta linda.

abraços de Jomar Amorim
( pecas@resenet.com.br
)


Olá Marcos, Parabéns pelo teste, muito gostoso de se ler!!! Nos leva realmente ao ápice da época, onde haviam vários modelos para vários gostos, motos de pequena à média cilindrada! Diferente de Hoje!
Sabe que hoje a Honda, na época a moto de "bom moço", colhe os frutos desta época... Deste investimento... Poucas pessoas tem "preferência" realmente por motos da Yamaha! Acredito que seja por causa desta época... Vejo pelo meu pai, que só teve motos Honda e quando fui falar para ele que ia comprar uma cross da Yamaha, 0Km, ele me perguntou: "Mas ela tem motor dois tempos, vc tem certeza?!?!?!"
É isso!!!
Abraços e parabéns, mais uma vez, pelo site!

nome: Osiris Garofalo do Rio
( osirisgarofalodorio@yahoo.com.br ) Terça Feira, 22 de Fevereiro de 2005, às 17:14:26


Em 1974 adquiri um LS3 100cc que possui durante 4 anos, esta era monocilindrica e lembro-me muito bem que a partir de 100km/h ela dava falta de gasolina talvez com mais 25cc e mais um cilindro, superaria minha expectativas nas minhas "corridas" pela marginal Tietê em S.Paulo.
Abraços...

nome: Wanderley Recalchi
( recalchiaventureiro@terra.com.br ) Sexta Feira, 28 de Abril de 2006, às 14:36:04


Emoção!! É a única palavra que serve para descrever o que estou sentindo agora. Quando tinha 14 anos (há 30)ganhei uma RD 125, "tirada da caixa", literalmente. As lágrimas, de saudade, brotam nos olhos. Só quem já teve uma "dois cilindros - dois tempos", sabe o que estou sentindo. Parabéns pelo site. É nossa salvação nestes tempos de 125 "titans"...

nome: Antônio Rufino Neto
(arufinon@gqc.com.br) Sábado, 22 de Julho de 2006, às 12:05:20


maquinario hein, parabens!!!

nome: Dyto
(adilsonperera@hotmail.com) Quinta Feira, 4 de Janeiro de 2007, às 23:22:55


bah a moto é muito lida, ja tive oportunidade de andar numa, ela anda muito, meus parabens por ter essa raridade!!!!

nome: jeferson de quevedo ribeiro
(jecoribeiro@hotmail.com) Segunda Feira, 12 de Março de 2007, às 22:07:02


MARCOS parabéns pela sensibilidade e conhecimento transmitidos nas sua s avaliações.Realmente voç~e retrata uma realidade que apenas quem viveu à época pode testemunhar.Sou um feliz proprietário de uma RD 125-1975;última remessa de importadas.Ganhei de meus pais em 1975 e  possuo a moto até hoje.Uma coisa apenas gostaria de retificar na sua avaliação.Quando diz que precisa enrolar o cabo em primeira para levantar a frente;nada disso meu camarada.A bichinha levanta andando mesmo;é só dar mão em primeira sem embreagem,só no acelerador que ela levanta.Fiz em minha adolescência muitas viagens mesmo sem habilitação.Naquele tempo as coisas eram mais light.Apolicia andava de JEEP .Como iria fazer para correr atráz da molecada.O negócio era deixar correr solto,pelo menos no interior de S.P. onde morei.(MOCÓCA)Eita tempo bão !!!Parabéns mesmo...Nesse modelo testado está faltando o friso prateado da laeral do banco.No resto está igual à minha.

nome: MARCO PRINI
(prini@uol.com.br) Segunda Feira, 2 de Abril de 2007, às 22:10:42


Prezado Marcos Pasini. Parabéns pela matéria. Tudo que você descreveu desta máquina é a pura verdade. Fui lendo seus comentários e recordando minha juventude. Possuo até hoje uma RD-125A bicilíndrica na cor vinho. Meu pai me deu de presente em 03/jan/76. Até hoje lembro com detalhes do dia em que ela chegou em minha casa. Foi um agito danado, pois todos meus colegas possuiam honda, a maioria CB-125. Perto das hondinhas ela parecia ser de outro mundo. Concordo com o colega Marco Prini em relação a potência da 1ª marcha. Meu primeiro tombo se deveu a uma empinada brusca, nem vi o que aconteceu. Eu e meu irmão levamos alguns tombos em razão do motor agir mais rápido que o reflexo do piloto. Meu pior tombo foi em razão de uma troca de marchas (redução de 3ª para 2ª) a mais ou menos 6000 giros), nem vi a moto empinar e onde fui parar. O leitor Luis Antônio Rocco fez um comentário que julgo não ser pertinente a esta ferinha. Minha RD rodou mais de 70.000 Km sem que houvesse necessidade de retifica. Cansei de andar a mais de 120 Km/h e jogar fumaça nas honda, principalmente as CB-200 e XL-250. Hoje esta máquina passa dos 100.000 Km e nunca furou pistão e o conselho é usar velas e óleo 2 tempos na medida e qualidade apropriada. Deixar o motor aquecer, pelo menos 01 minuto, também é importante. Porém, também sofri muito com as oficinas e mecânicos daquele tempo. Aprendi a regular e dar manutenção por conta própria.  Durante uns 5 anos vi todas as hondas de meus amigos sendo retificadas e a minha RD nada. Devido a ela me tornei um yamarreiro de carteirinha. Já possuí uma DT-180, uma XT-225, uma Virago-535 e uma Virago 1100. Hoje, além da RD possuo também uma Fazer-250. Para possibiltar um funcionamento mais prazeroso e duradouro, adaptei a ignição eltrônica da RD-350. Na parte estética ela está com todas as características originais (já foi repintada). Sou de Guaxupé, sul MG.  

nome: Júlio Cesar Simões
(simoesjulio2003@ig.com.br) Quinta Feira, 19 de Abril de 2007, às 16:43:28


Gostei muito da matéria poi se trata de uma clássica e sendo assim tem que se tratar com muito carinho, eu ja tive uma sei que ela tem seus poblemas de falta de desempenho e e muito gastadeira para 125cc mas quando se fala em clássicas não devemos falar em economía e nem em pobleminhas pois guando se gosta de uma moto estes fatos são superados eu adoro as Yamahas por isto tenho várias.

nome: Carlos gean do nascimento silveira
(geannsilveira@ibest.com.br) Terça Feira, 5 de Junho de 2007, às 20:54:38


muito show de bola !!!!!!!!!!!!

nome: isaac
(isaacsilva@cassiano.com.br) Sábado, 15 de Setembro de 2007, às 09:13:21


Ola'amigo,a primeira moto que tive foi uma rd125 ano 1974 v ermelha, e' uma exelente moto, gostari de saber qual o valor dessa moto hoje e se vc sabe onde encontrar uma dessa p/ restaurar. Parabens pela motocicleta, ficou linda. Abraços.

nome: joao luis
(jluisvalentim@hotmail.com) Terça Feira, 27 de Novembro de 2007, às 18:52:33