VINGADO PELO POSTE
Como já faz algum tempo que ninguém manda nenhuma história, e deste site é a parte que eu mais gosto de ler, resolvi enviar uma para desopilar o fígado.
Tudo aconteceu numa madrugada fria de junho lá pelos idos dos anos 82/83.
Estava eu já meio chapado (existe isso? meio chapado?) quando no meio da noite resolvi ligar minha poderosa CG 125 e ir embora da porta daquele clube peçonhento.
Saí de forma bem tranquila, passando as marchas sem esticar e quando fui dobrar a esquerda na primeira esquina acordei já no hospital sentado e vomitando o excedente alcoólico.
O QUE É ISSO? O QUE FOI QUE ACONTECEU?
Agora a história contada por um amigo que por acaso veio logo atrás de mim e me socorreu me levando ao hospital (mais conhecido como matadouro).
Logo ao me ver sair e antes mesmo que eu pudesse dobrar a esquina, passou um fusca por ele em alta velocidade. Esse carro que tinha a intenção de ir em frente no cruzamento me tolheu por trás justo quando eu dobrava a esquina e só parou quando achou um poste pelo caminho.
OK! Tudo entendido mas cadê a porra da vingança do poste?
Esta é a parte mais gostosa da história.
Quando fui prestar depoimento na delegacia encontrei os caras do fusca e um deles apresentava um galo na cabeça.
Explicou-me que após o meu atropelamento colidiram com o poste e aquela cabeça da extremidade soltou, caiu no teto do carro amassando-o e fazendo um belo galo na cabeça de um deles.
ME SENTI VINGADO.
Waldir Azeredo
NOVA IGUAÇU - RJ
waldirazeredo@hotmail.com