por: Marcos V. Pasini
Fonte: Jason Vogel – “O Globo” - 8/12/09
Leon Herzog e sua mais famosa criação, a Leonette
O modelo da foto é uma 05-3 Marchas Sport 1967
No final da década de 50, poucos no Brasil sabiam o que era Honda ou Yamaha...
Para a garotada que curtia motocicletas, o barato era a Leonette, uma "cinquentinha" fabricada em Bonsucesso, RJ.
A marca nacional, que foi coqueluche na década de 1960, hoje está praticamente esquecida, mas os registros de sua existência resistiram na memória do fundador da empresa, Leon Herzog, e de seu filho Alex.
Para lembrar a saga da fábrica pioneira é preciso contar a vida de seu Leon, que foi atropelada pela História.
Aos 20 anos, ele
era um polonês-judeu em um péssimo lugar para se estar em 1939: a Polônia.
Sua família tinha uma pequena fábrica de bicicletas quando os nazistas invadiram
o país.
Leon e os
parentes foram mandados em 1942 para o gueto que concentrava os judeus de sua
cidade, Ostrowieck.
Por se recusar a sair de casa, seu pai foi morto pela Gestapo.
E Leon conheceu os horrores do Holocausto: fome, trabalhos forçados, tifo, cães pastores latindo, execuções e deportações para campos de extermínio em vagões de gado.
Para fugir do gueto, Leon usou uma identidade falsa, de polonês não-judeu.
E, com o nome Jan Grabowski, entrou numa frente de trabalhos forçados que o levou à Alemanha - pior lugar possível para se estar durante o regime nazista.
Na Alemanha, Leon foi trabalhar numa fazenda. Consertava máquinas, operava o trator e arava a terra.
Viu bombardeios aliados e o desespero dos nazistas. E, assim, garantiu sua sobrevivência até a chegada das tropas americanas, em 1945.
- "A guerra acabou e eu não tinha nenhum parente vivo na Europa" - conta Leon.
Em vez de remoer o passado, ele adotou uma filosofia de vida:
- "Era para eu estar morto há muito tempo. Tudo o que vier daqui para a frente será lucro".
O jeito foi buscar abrigo no que sobrara de sua família: os irmãos que haviam emigrado para o Brasil antes da guerra.
Aqui, encontrou guarida com o primogênito da família, Bernardo, dono da empresa de produtos químicos B. Herzog.
Desta forma,
Leon voltou à sua antiga atividade: montar e vender bicicletas.
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De uma lojinha, a coisa evoluiu para uma fábrica no Caju, em 1951. Era a Gulliver (nada a ver com a homônima empresa de brinquedos).
Na Europa do pós-guerra, havia a onda dos pequenos motores 2T para serem acoplados a bicicletas.
E foi a
partir de um desses motores, da francesa Lavalette, que Leon montou, no
Brasil, seu primeiro ciclomotor: a Gullivette.
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A produção correu bem até que, em 1957, houve um desentendimento entre os sócios da B. Herzog, e a Gulliver foi fechada. O que sobrou para Leon foi o conhecimento para montar a empresa L. Herzog.
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Ele comprou uma fábrica de baldes desativada em Cavalcante e começou a fazer as bicicletas Cacique e Roadster.
Numa viagem a Frankfurt, Leon foi a uma feira de negócios e adquiriu moldes usados de um ciclomotor francês fora de linha. Depois, foi preciso adaptar as prensas de baldes para estampar tanques e quadros.
Só o motor, a transmissão e os cubos de rodas seriam importados, da então Tchecoslováquia. Eram da Jawa, na época uma poderosa marca no mundo das duas rodas.
Assim, no fim de 1960, nasceu a Leonette.
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O nome, óbvio, era uma referência ao fundador. Já o escudinho colorido no tanque era o brasão de Luxemburgo - país de origem do sogro de Leon, que muito o ajudara na empreitada.
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O primeiro modelo tinha duas marchas, com seletor no manete, e pedais para ajudar o motorzinho de 50cm³ nas subidas.
Logo, a
Leonette começaria a ser modificada.
Em 1965, o motor tcheco ganhou novo carburador, que já permitia manter uns
50km/h.
Como Leon tinha um equipamento para fazer os raios das rodas, não demorou a fabricar também vergalhões e outros materiais para a construção civil.
- "Dava menos trabalho e era dinheiro certo" - conta o filho Alex.
A empresa migrou para Bonsucesso e cresceu.
Dobrar e laminar aço passou a ser o negócio principal da empresa.
As motos, porém, vendiam como pão quente, com representantes de Manaus a Porto Alegre.
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A maior evolução aconteceu no fim de 1967, com o novo motor Jawa de 50cm³, de cilindro na horizontal.
Além disso, tinha caixa de três marchas acionada com o pé e partida por quique. Chegava a quase 80km/h.
O fundador estava cada vez mais concentrado nos negócios com aço e quem tocava a divisão de motos era o espanhol Antonio Sanchez, diretor industrial da fábrica.
Em 1967,
surgiu a Leonette de maior sucesso: a Sport, com tanque na mesma posição das
motos modernas.
E havia a bela Super Sport, com guidom baixinho, tipo Manx.
O modelo Ideal, mais simples, tinha um escudo frontal.
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Na época, motos de até 50cm³ podiam ser pilotadas por qualquer maior de 15 anos sem habilitação.
O sucesso era tanto que havia até grupos como o "Clube dos Leonetteiros" no Rio de Janeiro.
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Os números de produção, nem os fabricantes sabem. Mas era muita coisa: a moto era exposta em diversas lojas de departamentos, como a Mesbla. Só um dos representantes em São Paulo vendia 50 por mês.
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No Rio de janeiro a Policia de Transito, chegou a usar o modelo "Ideal" em 1968.
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Mas, em 1968, os soviéticos invadiram a Tchecoslováquia e os ótimos contatos com a Jawa foram prejudicados.
- "Pedíamos uma peça, chegava outra" - lembra Leon.
Para piorar, o regime militar brasileiro endureceu, criando obstáculos aos negócios com países comunistas.
Eis que um
dia, em 1969, o filho de um ministro morreu em Copacabana, num ciclomotor. Quase imediatamente, os menores foram proibidos de pilotar.
As vendas caíram a 1/4 do que eram.
Ao mesmo tempo, o milagre brasileiro fazia as encomendas de aço para a construção civil acelerarem, concentrando todas as atenções na L. Herzog.
Mas a pá de cal foi a invasão das motos japonesas.
Era o fim da Leonette. A última, chamada Mustang M20, foi feita em 1971.
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A Honda chegou a entrar em contato com Leon, para montar motocicletas no Brasil.
- "Eu só faria se pudesse usar o nome Leonette. Não foi adiante" - conta o empresário.
A fábrica de Bonsucesso continuou os negócios com aço e foi vendida para a Gerdau em 1992.
Em 21/01/2013, morre aos 93 anos, no Rio de Janeiro, Leon Herzog, criador da lindas motos Leonette que tanto encantaram os jovens e adolescentes da década de 60, onde eu me enquadro.
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Comentários:
Comentário dos Internautas:
Excelente matéria , Marcão . Parabéns .
nome = Luigi
email = luiz_e_costa@yahoo.com.br 30/01/2013
e só pode dizer quem teve uma ,bela reportagem
nome = Lelo
email = luizboglar@hotmail.com 30/01/2013
Parabens!!!!! É incrivel a falta de conhecimento sobre as motos Brasileiras.....este tipo de informação é ouro e permite o conhecimento perdurar. Tem Garelli, Alpina, Brumana (as pequenas Torquitas) e tantas outras que precisam de informação básica similar. Abraços
nome = jose maria vazquez
email = josemariavazquezc@gmail.com 30/01/2013
Reportagem muito bem escrita, eu me lembro das Leonettes, embora tenha me inciado com uma Suzuki A50 1975 cor marrom burro fugido.
email = rumoneto@yahoo.com.br
nome = Rubens Montenegro Neto 30/01/2013
Parabéns pela reportagem. A Leonete fez a alegria de muitos jovens no Brasil e também é a historia de vários judeus que vieram para o Brasil fugindo do nazismo e trabalharam duro.Tenho um motor destes mais antigos faltando apenas uma tampa lateral e os pedais, se alguém precisa...
email = nortonhjg@yahoo.com.br
nome = Haroldo 30/01/2013
Poxa vida! chega ser emocionante! sem mais palavras! Frejat
email = fabricio_frejat@yahoo.com.br
nome = FREJAT 30/01/2013
Bela matéria. Parabens...
email = sergiogalhardo@ig.com.br
nome = Sergio Galhardo 30/01/2013
FANTÁSTICO !!!
email = alemao@alemaopneus.com.br
nome = GREGORY 30/01/2013
Bela matéria!!! Grande abraço Marcos.
email = lzamuner@uol.com.br
nome = Zamuner 30/01/2013
Amigos, agora eu comentando: A materia que me serviu como base, quase em sua totalidade, escrita brilhantemente pelo jornalista Jason Vogel da GLOBO, é realmente de uma riqueza de detalhes impressionante. Eu, apesar de conhecer um pouco do assunto e ter tido uma Leonette 1967, na época (minha primeira moto), desconhecia, pelo menos 80% da historia, por exemplo, que o Sr. Leon também tinha criado a Gullivete, que a Gulliver Bicicletas não era a conhecida fábrica de brinquedos e que a L. Herzog era diferente da B. Herzog... Quero deixar aqui meus parabens ao Jason, que não conheço pessoalmente, pela pesquisa e pela quantidade de informações. Abçs.
email = mpasini@terra.com.br
nome = Marcos V. Pasini 31/01/2013
Que história sensacional. Parabéns MC70, pois essa foi do fundo do baú.
email = tabajaraaparecidojorge@hotmail.com
nome = Tabajara Aparecido Jorge 31/01/2013
Eu era garoto e babava nesta motinho na vitrine do Mappin ! Um vizinho meu tinha uma e todos os dias eu espera ele voltar do serviço para ficar admirando aquela motinha vermelha e branca, boas lembranças !
email = hs_cac@hotmail.com
nome = Carlos Crippa 31/01/2013
Parabéns pela matéria ficou ótima ,gostaria de ver mais matérias como esta . Abraços
email = Crismartins1@hotmail.com
nome = Cristiano 31/01/2013
Saudades. Tambem tive uma com "rolos" do meu pai que ele fazia com motos. Precisamos de mais Leon. Lição de vida e sucesso. Muito bela a reportagem.
email = Bimmersmg@yahoo.com.br
nome = Gilberto Modollo 31/01/2013
Marcos. Uma joia!! Excelente matéria!!! Lembro-me quando estava de férias em Santos (1967 ~ 1968 / tinha 15 anos) meu avô dava uma "grana" e eu alugava Leonette na praia próximo a divisa com São Vicente. Minha mãe me dava aquela bronca....eu dizia para ela: reclame com o seu pai......
email = beto.apor@terra.com.br
nome = Alberto Apor 04/02/2013
Eu me lembro que quando conheci a turminha de motos de Araraquara em 1967 que era formada com NEGO, ZE DUVILIO, BIANCHINI, NEZINHO, ZE FAITO,S ERGIO, DIOGO, BAIANO, EDUARDO SILVA, EDVILMO, PENHA, eu ia na oficina MOTO LION do meu amigo Nego e tinha varias Leonette para arrumar, uma delas era do Leonel. Sonhava, um dia vou ter uma.
email = gruoliveira@uol.com.br
nome = Luiz Carlos de Oliveira (fotografo) 04/02/2013
Parabens Marcão pela bela reportagem. Confesso que não sabia que a Leonette era nacional. Continue resgatando a historia do nosso motociclismo. Um abraço.
email = mjsalama@uol.com.br
nome = Jorge 04/02/2013
Cara quanta riqueza de detalhes esta reportagem, foi como voltar aos tempos da Mobilette que foi a onda da minha geração, ouvi muitas estórias por aqui sobre as Leonettes, mas nada tão fantástico como o que acabei de ver e ler, as pessoas esquecem rápidos das coisas que realmente fizeram a diferença neste País, infelizmente não vivi esta época no Rio, mas fiquei saudoso com os relatos e com as fotos do criador, pena que pessoas como o Sr. Leon Herzog vão embora, deviam ficar por aqui contando suas estórias para a eternidade. Parabéns. Nelson Oliveira Rio de Janeiro
email = nelsonk@kajinmotos.com.br
nome = Nelson Oliveira 06/02/2013
EM 1970 TIVE UMA 3 MARCHAS USADA, ANDAVA O DIA INTEIRO .....SAUDADES, ABRAÇOS,
email = flavio.abbud@terra.com.br
nome = Flavio Abbud 06/02/2013
Excelente reportagem! Obrigado e meus parabéns.
nome = Fabrice 06/02/2013
PARABÉNS PELA MATÉRIA, MTO LEGAL MAS GOSTARIA TAMBEM QUE FIZESSEM UMA MATÉRIA SOBRE UM OUTRO CICLOMOTOR DA DECADA DE 70 A ITÁLIA 1 DA ALPINA DO BRASIL DE CAXIAS DO SUL RIO GRANDE DO SUL, QUE FOI FABRICADA EM 1973/74 COM MOTOR E OUTRAS PEÇAS VINDOS DA ITÁLIA (MOTOR MOTORI BOLOGNA E CARBURADOR DE LLORTO
email = floriano-grin@bol.com.br
nome = floriano carlos grin 14/02/2013
Excelente reportagem. Bons tempos em que pude curtir minha Leonette no interior de SP.
email = vicenteg@ipt.br
nome = Vicente Galli 18/02/2013
Marcos V. Pasini, tenho 57 anos e quando voltava do colégio aos 13 anos, de dentro do ônibus avistava a fábrica em Bonsucesso, ficava admirando um monte de cinquentinha. A Leonette Mustang foi a primeira moto que pilotei com 14 anos, de um amigo por isso me encheu de alegria ver essa matéria. Parabéns!!!
email = njardim@bol.com.br
nome = Nelio Jardim 13/03/2013
SUPER LEGAL.MINHA PRIMEIRA MOTO FOI UMA LEONETE 2 MARCHAS NA MÃO COMPRADA NO MAPPIN . NÃO SABIA NADA DA HISTÓRIA DA MARCA .OBRIGADO PELAS IMAGENS E TEXTO
email = washingtonpedro@uol.com.br
nome = WASHINGTON 02/05/2013
Show de matéria, eu sempre quis ter uma Leonette, foi otimo saber a historia delas! Parabéns
email = othonrusso@yahoo.com.br
nome = Othon Voador Russo 18/07/2013
Que beleza, em 1966 eu tinha 16 anos e usava uma Leonette 1965 da empresa onde trabalhava, era muito boa, coqueluche da época em Ourinhos, interior de São Paulo.
email = vagosi@hotmail.com
nome = Valdeci Gonçalves Silva 08/08/2013
Importante resgate histórico para o mundo duas rodas. Parabéns!
email = aknishida@gmail.com
nome = Alberto Kioharu Nishida (Guy) 28/08/2013
Muito legal a história do seu Leon e de sua invenção, tenho uma Gullivete igual a que ele está desfilando, ano 1955 .
email = rodrigo_ramiro@hotmail.com.br
nome = RODRIGO 16/09/2013
O Sr Leon Herzoh não esta desfilando de gullivete e sim 1 bicicleta motorizada Guliver de 1948 a 1950...
email = abrantkoskimauricio@hotmail.com
nome = mauricio abrantkoski 29/11/2013
Na madrugada de 1955, acordei com o trim trim da campainha, de uma bicicleta marca Gulliver, (personagem de historias infantis). Presente de natal que eu recebi do meu tio Antonio Jorge Moreira por bom desempenho escolar. Às 06h00 da manhã, já estavamos, eu e meu irmão, andando de bicicleta Gulliver. Bons tempos!
email = lucio.nuremberg@hotmail.com
nome = Lucio n. Moreira 03/12/2015
Matéria muito bem detalhada pois onde consegui visualizar o modelo que tive há 40 anos atras qdo estava na faculdade . Que saudade!!! Vou tentar achar uma igual. A minha era essa mutang 1971.Tirei muita onda quando chegava no Arpoador com minha leonete 1971 e o resto da rapaziada só tinha yamaha 50cc aquela do tanque retangular com uma faixa de quadradinhos embaixo.
email = drahcir1953@hotmail.com
nome = Richard 04/01/2016
MOTO TEM HISTORIA NO BRASIL, EMBORA DE FORMA TÍMIDA COMO A DESTE PIONEIRO.
email = jordan_ibiapina@hotmail.com
nome = THE JORDAN 04/01/2016
Esta história eu não sabia, desde 77 acompanho tudo sobre motos, que homem destemido gostei do empenho, realmente honra para quem tem honra.
email = casaetubo@hotmail.com
nome = wagenr josé da silva 26/04/2017
Excelente matéria. Boas lembranças da Leonett 1964, minha 1a. moto, cambio de 2 marchas. Hoje no auge dos meus 61 anos continuo a pilotar moto. Sao 50 anos rodando pelas estradas....
email = koren@koren.com.br
nome = Dov Koren 17/05/2018
Não tinha conhecimento da história desta que foi a minha primeira moto. dali para frente nunca mais deixei de me interessar pelas 2 rodas . parabéns pela matéria
email = san.valter@hotmail.com
nome = José Valter Aguiar Santos 06/05/2019
se houvesse um lugarzinho para fotos, tenho várias com minha Leonette Jawa 1964 que comprei em 1967, eu tinha 16 anos, do Sebastiao Martins do Açucar Uniao onde a gente trabalhava, estava com 2.700 km paguei Cr$ 500,00 vermelha e branca e ia da Padre Raposo, 358, para a União, na Borges Figueiredo, 237, Mooca, Capital sp, todos os dias trabalhar com ela e à noite, ia no Colégio Comercial Basilux, na rua da mooca com ela. Em 1970, um tal Ricardo que Morava na Av. Paes de Barros esquina da Visc. Inhomerim tanto buzinou em minha orelha que acabou me levando ela embora por 5 prestações de Cr$ 100,00 e quase que nao me paga as ultimas prestações, mas pagou na pressão. Até hoje sonho que estou andando com ela, tenho 68 anos e, se a tivesse conservado comigo até hoje, seria muita alegria, mas o futuro a gente desconhece. Obrigado amigo. Parabéns.
email = bottecchia.luiz@terra.com.br
nome = Luiz Antonio Bottecchia 09/04/2020Sr. Luiz Antonio, pode enviar as fotos para mc70.1@motosclassicas70.com.br que publicaremos aqui, juntamente com o seu comentário.
Att,
Ricardo Pupo