Passo-a-Passo
HONDA CB125 K3
(1970)
Moto-base HONDA CB125 K5
(1975)

Indice Passo-a-Passo

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por: Marcos V. Pasini
mpasini@terra.com.br


Objetivo:
Honda CB125 K3 1970
Cor: "Candy Bronze Orange"
montada em cima da base mecânica da K5


moto-base: Honda CB125 K5 1975

Julho de 2011:

Depois de ter "enxugado" meu micro-acervo de motos clássicas em detrimento de ter uma moto moderna para o dia-a-dia, decidi voltar a restaurar motos que, como diz meu amigo Eládio, foram o nosso "T"-Recolhido.
Segundo ele mesmo, nós (ele e eu) não temos o perfil de "colecionadores" e sim de quem quer resgatar aquilo que não pôde ter em determinada época, no nosso caso, na adolescência, ou seja, nos anos 70.

Minha Honda S65 1968 foi a primeira moto que, com absoluta certeza, faz parte deste conceito.

Mas faltava a Honda CB125 K2 que também, posso dizer, me arrancava delírios de paixão.

Restaurei há pouco tempo uma Honda SS125A. Moto muito rara, mais até que as CB125 K2, mas não era de todo um "T"-Recolhido. Me desfiz dela algum tempo depois.

Mas a CB125 K2 (cilindros inclinados) também nos dias de hoje, não é uma moto fácil de se achar e com preço acessível...

Pensei... Faço uma K3 (cilindros verticais) que tem o mesmo visual da K2?
Mas também é difícil...
E se eu montasse uma K3 em cima de uma mecânica K5, que é a mesma, e que não é "tão difícil" de se achar? (É o que eu pensava...).

Imbuído desta idéia, parti para uma restauração totalmente diferente do padrão... Comecei comprando as peças (da K3) antes de comprar a moto (K5)...

E assim começa a história...

Comprei pelo e-bay varias peças "0-Km", algumas, inclusive, já na cor.


Tanque "0-Km" comprado pelo e-bay
Algumas marcas do tempo, mas sem uso.


Lateral direita comprada na Recar e os logos "125" pelo e-bay.


Carcaça de farol "0-Km" pelo e-bay e painel, cortesia do amigo Ralf Kyllar (MotoRalf) e restaurado pelo Gabbani.


"Orelha" do farol "0-Km" na cor original.

 

25/08/2012:

Depois de começar a desconfiar que achar uma CB125 K5 com todos os requisitos mecânicos e legais que eu precisava não seria tão fácil como imaginara, nosso amigo Frejat, de Sorocaba, acenou com a possibilidade de se adquirir por lá um exemplar da K5 documentado e com a parte mecânica bastante razoável.

Inicialmente o dono não se mostrou muito animado a vender e o preço também me desanimou.

Passado alguns meses, tornei a lembrar o Frejat deste assunto e ele me disse que o dono da moto poderia vende-la mais barato...
Fiz meu preço e ainda parcelei.  E o cara topou !!!

Lá fui eu pra Sorocaba ver a moto. Gostei e levei.

Agora posso dizer que meu projeto está alicerçado.

Vamos começar.


Eu com o amigo Frejat de Sorocaba, que me ajudou nesta compra.


Honda CB125 K5 1975.


A caminho de casa.

 


15/10/2012:

Chegando na oficina (Troka&Troka) é hora de começar a separar a moto da sujeira.
O que essa moto tinha de terra grudada, leva a crer que o antigo dono fazia Trail com ela e não lavava...


Peças do chassis e suspensão devidamente limpas (quase) e organizadas (quase).
Agora é só relacionar o que está faltando.

O tanque novo, levei para meu amigo Daniel Basconcelos dar um "talento" para retirar as "marcas do tempo" e fazer o isolamento interno.


Exterior devidamente recuperado - experimentando os logotipos.
O "logo" HONDA (em vermelho) foi comprado no "Motos Antigas".


Notem o acabamento do interior do tanque com o novo isolamento.

 

Desmontamos as rodas e poderemos utilizar aros e raios originais da CG125 que também tem o tambor de freio dianteiro, apesar de "simplex", do mesmo diâmetro (ou quase) do "duplex" da CB125K.


Tambores removendo a graxa e terra acumulados.


Simulação de montagem do motor para levantamento de componentes danificados ou faltantes.


 


29/10/2012:

Continuando a análise das peças, notei que a balança traseira está empenada.
Algum proprietário anterior (ou mecânico "boca-de-porco") tentou alinhar ou fazer qualquer "ajuste-fino" cruzando uma barra ou cano entre as hastes da balança, marcando e entortando o tubo esquerdo.

Procurei uma outra peça para comprar.
Nessa busca, descobri que as balanças da CB175 e CB200 são idênticas à da CB125K.

No e-bay achei poucas, algumas muito judiadas (ferrugem) e as melhores muito caras.

Resolvi procurar por aqui mesmo.
Achei algumas poucas, também, mas não consegui convencer ninguém a me vende-la separadamente da moto ou de um lote de peças que eu já tenho.

Me aborreci e vou tentar alinhar a minha, afinal, não está tão torta assim...

Se eu não conseguir, recomeço o garimpo.

É como sempre digo: -"Se for muito fácil, não tem graça".


Detalhe na região da barra esquerda, marcada pela provável barra de ferro ou cano utilizado para "alinhar" a balança.
Notem como ela ficou torta na região de contato.
Nunca façam isso em casa!!
 

Chegaram as rodas originais da CG125 que vão vestir direitinho nos cubos da K5.


Aros originais "Honda" da CG125 (D.I.D.) idênticos aos da K5.


Cubos de freio da K5 limpos, aguardando troca de rolamentos e retentores, e polimento.
 

Vou aproveitar a ida da balança para o gabarito e verificar toda a geometria do quadro, corrigindo, se necessário.

 


Quadro pronto para ser enviado ao alinhador.
Estamos aguardando a montagem da roda traseira para se poder colocar no gabarito.

 


25/01/2013:

Antes de mandar a moto para alinhar o quadro (ou verificar o alinhamento) resolvemos fazer um preliminar com a roda traseira montada.

Notamos que os espaçadores da roda traseira estavam errados (eram de CG) e, como a balança traseira estava empenada, ficamos na duvida do que estaria errado, os espaçadores, a balança ou ambos...


detalhe da roda traseira desalinhada

 

Para conseguir a medida desses espaçadores foi uma novela... Apesar de serem iguais à da CB200T, o que aumenta um pouco o espaço amostral, mesmo assim ninguém sabia me informar...

Consegui após algum tempo com o amigo, o mecânico Zezinho (da Recar), que está restaurando uma CB125 K5 e, por sorte, estava com os espaçadores "na mão".

Para a informação de quem precisar, aqui vão as medidas:

- espaçador direito (lado espelho de freio): 36mm (estava montado 32mm)
- espaçador esquerdo (lado coroa): 22mm (estava montado 28,5mm)

Montamos as rodas após polimento dos cubos e novos aros. Os raios montados são de aço Inox polido.


roda dianteira


roda dianteira lado esquerdo


roda dianteira lado direito


roda traseira lado direito

 

Fui buscar as bengalas, que mandei para aplicação de Cromo-Duro e vamos começar a montagem da suspensão.

Os retentores, consegui os originais Honda com o Victor, de Curitiba, www.motosantigas.com.br. Estou aguardando a chagada das peças.

As buchas de alumínio, que estão gastas (com folga), mandei usinar outras, tendo como base as "canelas" originais da moto e as "bengalas" com novo Cromo-Duro.

 

Assim como fiz na minha Fórmula Honda 125, vou "limpar" o motor com jato de água na Technojet, mas primeiro preciso remover a terra que está grudada em todo motor, assim como estava na moto inteira.

Começarei pelo cabeçote, pois quero desmontá-lo cuidadosamente para verificar o que deverá ser feito em termo de usinagens, enchimento com solda, etc..

 

Os batentes da mesa deverão ser ajustados, pois o guidão está esterçando mais para um lado que para o outro (alteraram a posição dos batentes de forma errada).

 

Ganhei do amigo Nelson, do Rio, um par de knee-pads de borracha de CB350K0/1 para tentar colocar no meu tanque.
Ficou pequeno no canto dianteiro superior, e vou tentar ajustar com água (ou ar) quente...

 


04/03/2013:

Finalmente consegui resolver minha pendência com a balança traseira !!! Que novela !!!

Não consegui acertá-la no gabarito. Estava muito desalinhada, sem condições...

Parti para comprar outra (ou tentar).

Pelo e-bay o preço não era convidativo e o estado das poucas peças que eu vi não era animador.

Depois de acionar todo mundo que eu conhecia do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul, passando, sem sucesso, pelos melhores e maiores fornecedores de peças de motos antigas, eis que meu amigo Ralf Kyllar (Motoralf) em Duque de Caxias, RJ, abre sua "Caixa de Pandora" com material oriundo do antigo estoque do José Carvalho (antigo revendedor Honda de SP) e me acena com uma balança original novinha em folha !!!!

Parece inacreditável !!! Depois de muito garimpo infrutífero, eis que surge o que parecia impossível !!! Uma peça nova !!! E original da Honda CB125 K5 !!

E tem mais coisas nessa "Caixa de Pandora" que o Ralf já está selecionando para mim. Tudo a seu tempo...


Montando a balança no quadro para verificar o alinhamento


Maravilha !!! Centradinha !!!

 

As canelas já foram polidas enquanto aguardam as bengalas que voltaram à cromeação (cromo-duro) para acertar a medida do diâmetro junto com a bucha que, por falta de detalhamento meu na hora de explicar a medida correta, ficou com um pouco de folga.

 

Agora vamos juntar o quadro e seus agregados para encaminhar para o jateamento e pintura eletrostática.

 

Consegui nos EUA via e-bay peças do quadro que estavam faltando.

Comprei da CB175K3 que é a a mesma moto (menos a motorização) mas o quadro, balança e todos os suportes, inclusive do motor, são os mesmos.

Isso porque a CB125K é muito difícil de se achar nos EUA, somente a CB175K.
E tem muita variedade de peças por lá que se compra pelo e-bay.

Já recebi, também, os retentores originais da bengala, que comprei do Victor (MotosAntigas). Certas compras prefiro fazê-las domesticamente.

 

Enquanto o quadro vai para jateamento e pintura eletrostática , e o tanque, laterais, etc, vem do Valdir Pintura, é a hora de começar abrir o motor para ver o que nos aguarda.


09/07/2013:

Abrimos o motor para ver como as coisas iam. Sem grande surpresa...

Muita borra de óleo e terra...

 

O virabrequim estava, como era de se esperar, com uma pequena folga e os rolamentos também.

Eu acho primordial um virabrequim “inteiro” por isso, lembrando da “Silverstone” quando o Toninho me vendeu um conjunto “0-Bala” para colocar na minha SS125 que estava restaurando, peguei o telefone e liguei para ele, que “tirou do bolso” mais um conjunto “zerado” !!!

 

Nem pestanejei. Comprei, mesmo porque pretendo dar um pouco mais de potencia no motor, colocando os pistões da ST70 (72cc) elevando a cilindrada para 144cc, que era uma “preparação de época”. Para isso é necessário um “vira” com bastante saúde !!! 

No restante, tudo normal, apesar do óleo velho e sujo.

Cambio e trambulador Ok, embreagem sem grandes traumas, rolamentos do cambio sem problemas... Acho que vai.

O cabeçote está com buchas nas roscas de velas, comando desgastado, etc... Vou procurar um melhor.

 

Os cilindros, tudo bem. Vou jateá-los e quando conseguir os pistões da “setentinha” faço a retífica.

Carburadores, ainda não tenho... Vou ter que garimpar...

Comprei um jogo de juntas no Fernando (do Pari) e ficaremos aguardando o jateamento do bloco para remontar o conjunto.

Levei o quadro e seus agregados, ao Daniel Basconcellos para que ele desse o retoque final no acabamento e levasse para o jateamento, junto com a carcaça do motor, que optei, dessa vez, por jato de areia.

Fui aconselhado por ele para que não fizesse a pintura eletrostática pois ele teve algumas experiências negativas quanto à sua resistência durante o aperto dos parafusos de fixação.

Ele me recomendou tinta PU na cor “preto ônix”, sem o fundo cinza, que , segundo ele, seria o responsável pelos problemas de remoção da tinta durante o aperto das porcas.

Enquanto esse assunto do jateamento do quadro e motor não se resolvia, trouxe o kit pintado pela Valdir Pinturas, para quem tiro o chapéu, quanto ao capricho e acerto do tom “orange”, coisa que por aqui ainda não tinha visto ninguém que tivesse acertado isso.


Tanque "saia-e-blusa" Candy Bronze Orange, idêntico ao original!
Parabéns, Valdir!

 

Uma das coisas que estava sentindo dificuldade em conseguir original ou similar “bem parecido” eram os amortecedores traseiros, cuja fixação inferior, em forma de “U” era comum na época tanto para Honda’s como Yamaha’s mas atualmente só os Scooters usam, mas a carga e dimensões são muito diferentes, além do aspecto “excessivamente moderno”.

Navegando no meu site (mc70) em uma das seções que o meu amigo e sócio Ricardo Pupo gerencia, a de “peças e acessórios”, deparei com um anuncio oferecendo peças de Yamaha pós 1974... lembrei do amortecedor da RX125, que não é tão parecido assim mas “dá pro gasto”, pois ele tem as exatas dimensões do amortecedor original da CB125K. Isso até que se arranje outro mais perto do original, se não o próprio. 

Consultei o anuncio e fui informado que ele só tinha o amortecedor da RS125 que tinha as mesmas dimensões do da RX125... só que a mola não era aparente e tinha a capa superior pintada e a inferior cromada...
Ôpa!!!... Não lembrava dessa característica da RS125, pois pra mim as molas eram aparentes. E eram, nos modelos a partir de 77...

Navegando no Google, achei a RS125 1976 e os amortecedores são praticamente os mesmos da Honda CB125K com exceção do regulador de carga de mola, que a RS não tem...

Comprei imediatamente !!!


Amortecedores originais Yamaha RS125 1976

 

Outros detalhes, comprei em uma loja virtual da UK a David Spare Parts, como alguns roletes 5x10 que vieram faltando no rolamento do vira novo (o Toninho tinha me prevenido) e um dos “knee-pads” faltantes.


Knee Pad LE novo original

 

Montei um jogo de pneus Pirelli City Demon 2.75x18” na dianteira e 100/90x18” na traseira, pois eles tem o “shape” bastante parecido com os pneus da época, além de serem bastante eficientes, visto que vou andar com a moto e vou querer segurança.

 

Vou até a Moto Ralf em Duque de Caxias, RJ, neste mês, buscar um cabeçote novo completo, pistões e anéis que o Ralf Kyllar garimpou em seu “estoque milenar” oriundo da antiga revenda Honda do José Carvalho, em S.Paulo.

Finalmente o quadro está pronto para a pintura no Wagner, em Santos, para onde levei as peças neste fim de semana. A tinta vai ser aquela que o Daniel me recomendou.


Quadro e agregados com a tinta-fundo, após jateamento

 

O Daniel me presenteou com um dos escapes (o do lado direito) que vou usar de referencia para a confecção do lado esquerdo. Mas isso fica para um pouco mais tarde.


Escapamento original LD cortesia do amigo Daniel Basconcellos

 

O banco, encarreguei o Mario Tamo (Mario Bancos – Recar) de “recriar” um conforme original, com as alavancas do basculante e tudo. Nisso ele é muito bom, visto outros bancos que fiz com ele.

Com os roletes já posso fechar o motor e o quadro pintando em uns 10 dias devo já colocar a moto no chão com o bloco do motor já fixado. Já começa a tomar forma !!


Mestre Dorival fazendo o ajuste-fino da transmissão


Ainda com o cabeçote antigo, só para referencia


Aguardando o quadro chegar da pintura para começar a montagem

 


15/08/2013:

Deixei o quadro e seus agregados (cavalete, apoio lateral, suporte de lanterna, mesa inferior, suportes do motor, etc..) com o pintor Wagner, um profissional de Santos que está começando a despontar neste trabalho, tendo já realizado excelentes trabalhos para nós (foi quem pintou minha Fórmula Honda 125).

Dei 15 dias para que ele pintasse conforme orientação do Daniel mas em 10 dias já estava tudo pronto !!

As laterais do motor e mesa superior, a conselho do amigo Crippa, pedi para o Wagner pintar de “prata-roda” sem verniz, principalmente as tampas do motor, por causa de eventuais derramamentos de gasolina.

Sendo assim, “colocamos a moto no chão”, montamos a caixa de esferas, suspensão dianteira e traseira, já com os novos amortecedores da RS125 que vão, ainda, precisar ir para o Waldir, em São Paulo, para serem pintados da cor da moto, e as rodas.



 

Notei que com o pneu traseiro 100/90x18” o cavalete ficou ½ instável, tendendo a apoiar somente um dos lados.

Troquei o pneu por um 90/90x18” (medida original) e o problema resolveu.

O motor de arranque estava travado. Tudo engripado. Daí lembrei de uma velha lenda de um determinado xarope e coloquei o motor de arranque de molho. Em 15min soltou... Nesse dia tomei cerveja, depois do "trabalho"...


O amigo Victor trocando o pneu traseiro de 100/90 para 90/90


Excelente desengraxador, desemgripador, limpeza geral!!!
Parece mentira, mas é verdade!! E gelada é uma delícia!!
 

Pronta para instalar o motor, que ainda está aberto aguardando um pequeno retrabalho na carcaça, na região do regulador da tensão da corrente do comando.

Trouxe da Moto-Ralf um cabeçote “0km” para substituir o original, que já dá sinais de cansaço e um jogo de pistões 72cc para elevar a cilindrada da moto para 144cc (preparação de época).


Fazendo o transplante de componentes do cabeçote antigo para o novo
 

Resolvido o retrabalho na carcaça, fechamos o motor, e agora aguardamos a retifica dos cilindros e as válvulas originais que o Ralf ficou de enviar posteriormente.

Agora é hora de levar as peças para cromar, assim já posso montar a frente e o para-lama traseiro


18/02/2014:

Levei os cilindros para o pessoal da retífica “Corremotor” que me fez a usinagem para receber os pistões de 72cc (Honda CT70) elevando a cilindrada para 144cc o que deverá proporcionar mais potência no bicilíndrico.

 

Consegui as válvulas na medida correta, duas com o Ralf (motoralf@motoralf.com.br) e duas com o Victor (www.motosantigas,com.br), e pudemos, assim, montar o cabeçote.

 

Comprei mais algumas peças novas para a montagem do motor com o Fábio (fcvendas@yahoo.com.br) que tinha anunciado no nosso site, Motos Clássicas 70, na seção “Peças e Acessórios”.

Com o Fábio, consegui, também os cabos de freio, embreagem, velocímetro e contagiros com conduíte cinza, originais.

Eu consulto a seção diariamente (o responsável é o Ricardo Pupo e eu, nessa hora, apenas o internauta...rs).

Os carburadores, consegui na Recar (www.recarmotos.com.br ), com os corpos novos mas faltando alguns componentes que eu consegui com o Fábio, e outros com o Ralf, que desmontou três conjuntos para que eu pudesse garimpar as peças que precisava, como bóias novas, válvulas de agulha, e o afogador do carburador direito, que estava faltando.

 

O Ralf nunca deixa a gente com a mão abanando. Quando ele decide se enfiar no meio de seu vasto estoque de peças antigas, sempre aparece com uma solução. 

Na Recar consegui, também, um pára-lama dianteiro novo que não é original, mas é uma boa cópia (em Inox) da Honda ML125 (original Jialing 125), que vai compor a moto até que apareça um original, pois a montagem é praticamente idêntica, necessitando, apenas, de alguns “ajustes” na furação de fixação nas bengalas.

 

Mandei as peças para cromar para poder começar a montar a moto.

 

Pelo e-bay apesar do trafego lento dos correios em decorrência das festas de fim de ano, ainda estão chegando peças que comprei em outubro...

Já chegaram as hastes dos piscas dianteiros, o que vai me permitir montar o farol e seus agregados, os cabos de acelerador com conduite cinza, o coxim de borracha dianteiro do tanque, o “knee-pad” do lado direito (Zero-Bala), a torneirinha original e o conjunto suporte do banco, com suas articulações.

Estou aguardando chegarem, ainda, os suportes dos escapamentos, o suporte do miolo da chave do contacto, a flange de compressão das molas de embreagem e a mola do pedal de partida.

Na “Troka&Troka” (13-3222-2424), onde estou montando a moto com o apoio e orientação do amigo Dorival, o Eládio me conseguiu o rotor do gerador.

Com as peças pintadas e cromadas, pudemos, então, começar a montar a moto, enquanto não chegam as peças do motor.


 

O motor tem que ser montado na moto já com o cabeçote fixado, pois não é possível montá-lo “in-loco”. 

Mas o garimpo continua... Ainda faltam peças para a finalização. Muitas peças...


02/09/2014:

Depois de algum tempo sem postar os progressos na restauração, seguem novas fotos.

Na verdade por motivos de força maior, reduzi a velocidade dos upgrades na restauração, mas restabelecida a boa e velha rotina, vamos continuar os trabalhos !!


Chegaram os Filtros de ar "zero-bala" pelo e-bay


Nova mesa de platinado e condensador by RECAR


Aguardando o sistema de controle da tensão da corrente do comando
Motor de partida montado após o "desemgripamento" a base de refrigerante