Passo-a-Passo
SUZUKI GT380J
1972

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MIGUEL ANGELO QUAGGIO
angeloquaggio@hotmail.com

 

17/08/2011:

Esta é mais uma motocicleta que eu estava “namorando” há tempos... 

Fiquei sabendo da existência dela em uma garagem em Bauru/SP, e fui até o local para saber mais detalhes. 

Falei com o proprietário e fiquei sabendo que ele era o segundo dono, a usava diariamente até o ano de 1994, quando se tornou obrigatório o uso de capacete. 

A partir desta data ele resolvera não andar mais de moto – não gostava de capacetes...    E simplesmente a parou na garagem e lá ela ficou por 17 anos, sem funcionar.

 

Desde a primeira vez que a vi percebi que era muito original. 
Tinha todas as peças (escapes, cabos, emblemas etc.). 
Estava apenas começando a enferrujar devido ao longo tempo parada. 

Mais um incidente que aconteceu com a GT: o proprietário contratou alguns pintores pra pintar o portão da garagem onde ele estava e a moto ficou toda respingada de tinta branca!

 

Mas por 04 anos não saiu negócio – ele não estava à venda. 

No final de Julho/11 recebi um telefonema do dono perguntando se eu ainda me interessava pela moto.

O dono finalmente resolvera vendê-la.  

Comprei!!!!!!

Assim quem fechamos o negócio a levei pra casa.  

Queria lavá-la, olhar bem pra ela e trocar algumas peças danificadas/faltando e que eu tinha sobressalentes. 

Troquei lentes e refletores dos  piscas, tampa do reservatório de óleo 2T (tinha estas peças sobrando para usar em minha GT550 – são as mesmas peças). 

Dei um bom banho com querosene e óleo diesel e deixei a moto mais uma semana guardada.  

Escondida pela grossa camada de poeira começaram a aparecer os emblemas e demais detalhes da GT – ela estava muito original!!!!!

O antigo dono havia dito que parou a moto funcionando perfeitamente.... 

Eu tinha medo de ter surpresas desagradáveis, então a levei para a oficina de um amigo para ele dar uma olhada nela... 

Durante a semana tive uma surpresa: eu estava em SP e ele me ligou, pedindo pra eu ouvir:
A GT funcionou!!!! 

Colocaram uma bateria nela – ela dava faísca; Com um pouco de gasolina e óleo 2T e algumas pedaladas a moto pegou!!!  Não tinha marcha - lenta, mas estava viva!!! 

Aí eu me animei: fui a Bauru e comecei a fazer uma lista das peças que faltavam na moto e comecei a retirar as peças que iria levar para aplicar cromo/zinco. 

Um pouco de cada vez!

Seguem fotos de algumas peças que já foram zincadas/cromadas:

 

Consegui em uma antiga loja de motos um Parts Catalogue da GT380J. 

Sempre digo que isso é fundamental para conhecermos bem o modelo e verificarmos se as peças que estão na moto pertencem de fato a ela.

 

Encontrei várias borrachas (pedaleiras dianteiras, pedal de partida e pedal de câmbio) no e-bay. 

Estas borrachas tem um desenho diferente das usadas nas GTs mais novas (com freio a disco).  Mas ainda é possível encontrá-las.

Notei que a moto tinha a carcaça do farol quebrada – o aro não encaixava. 

Esta peça é feita de plástico nas GTs modelo J. 

Tive sorte de encontrar uma peça nova, bem como o aro. 

Encontrar peças novas do modelo que se está restaurando é muito bom, pois as mesmas possuem a pintura original – podemos usá-la para saber a cor correta do modelo. 

Então consegui um suporte do farol novo.  A cor é esta e é muito bonita.

 

Este modelo (J) possui freio a tambor... 

Lembro-me que antigamente todo mundo desprezava as motos com freio a tambor – os freios a disco eram muito mais eficientes e modernos. 

Porém, de uns tempos pra cá tenho achado as motos com freio a tambor mais bonitas e clássicas. 

O grande tambor que equipa estes modelos é muito bonito. 

Tenho também uma Yamaha AS3 – que possui freio dianteiro a tambor – e também acho este modelo muito legal.   

Li que em alguns países as Suzukis GTs com freio a tambor são bastante valorizadas – até clubes deste modelo existem por lá!  

Segue foto do tambor de freio da minha GT quando a comprei – todo sujo pelo óleo da suspensão dianteira que havia vazado...

 


21/02/2012:

Faz um tempo que não coloco nenhuma atualização da restauração da GT.

Mas não fiquei parado.
Fiz muita coisa, porém  não registrei algumas etapas. 

Vou descrevê-las agora e colocar fotos dos trabalhos que foram realizados...

O banco da GT esta com uma capa que não é original. 

No passado a parte superior da capa se rasgou e o dono refez esta parte com uma capa lisa – na época  problemas assim não tinham solução... 

A capa original do banco da GT 72 e 73 é diferente das mais modernas – apresenta um desenho diferente.  

Encontrei esta capa em um fornecedor da Tailândia.  Ele faz o modelo exatamente igual. 

Seguem fotos do anúncio da capa, do banco antes  da restauração.

 

 

Desmontei o banco, retirei a espuma (que será trocada).

Jateei e pintei a base metálica. 
O friso original foi recolocado no banco.
As dobradiças do banco já foram zincadas.  

Com isso o conjunto ficou praticamente novo.

Levei a base pintada, capa e frisos para SP pro Mário colocar a espuma e montar o conjunto.

O banco ficou perfeito.

 


Desmontei toda a moto e levei quadro, balança e demais peças pretas para pintar. 

Pintura eletrostática – rápida e boa!

 

 

Depois me dediquei  às rodas da GT. 

Os raios estavam sujos e com ferrugem – foram cromados.  Mas os aros (originais Takasago) estavam muito bons!!!! 

O aro traseiro então parecia ser novo!!!  Não sei se este fabricante tinha uma qualidade melhor que os demais/atuais ou então a moto ficou muito bem guardada... 

Ou todas as alternativas juntas!! 

São peças de 40 anos!!!  Mesmo assim mandei  cromear – tinham riscos e iam destoar do resto do conjunto.

Levei para polir as campanhas, cubos e tampas pra montar tudo com os raios cromados.  Pneus, câmaras de ar e cintas foram trocadas.

 


Desmontei as bengalas, pois as mesmas apresentavam vazamentos... 

Uma delas estava bem enferrujada...  A solução foi tapar os furos e dar um banho de cromo duro. 

As canelas foram polidas e demais peças cromadas/zincadas.

 


As bengalas receberam novo cromo duro e ficaram perfeitas. 
O conjunto todo já foi montado. 

Ainda estou esperando as “sanfonas” das bengalas, que achei novas, mas ainda não chegaram.

Uma dica: os retentores das bengalas da GT380 são OS MESMOS DA CB400 NACIONAL.

 

 

Enquanto isso  comprei várias borrachas que fazem parte do modelo: borrachas do pedal de câmbio e de partida, do piloto, coxins do tanque de gasolina, borracha da caixa de bateria e da caixa de ferramentas, tapete da bateria, passador dos cabos que vai fixado no pára-lamas dianteiro....   

Manoplas originais.. Tudo novo – ainda são fornecidos pelo fabricante.

 

 

Achei também as peças plásticas que prendem as tampas laterais no quadro da moto. 

 


São peças que existem apenas nas GTs modelo J.  As mais modernas tem um sistema de fixação diferente.
 

Os pára-lamas já foram cromados e restaurados.  

Um detalhe:  a moto ainda usava placa amarela.
E, para minha surpresa, a pessoa que lacrou a placa da moto fez 02 furos no pára-lamas traseiro para por estes furos passar o cabo de aço do lacre!!!!!!  Incrível a falta de capricho.....  

Mas estes furos também já foram tapados e a peça está nova.

 

Eu queria aproveitar os amortecedores traseiros da moto. 
Pareciam estar bons, apenas precisando de novo cromo. 

Então desmontei ambos e levei para serem cromados.
Após isso forma montados e o conjunto ficou novo.

 


Comprei os adesivos que equipam a moto: do amortecedor, do guidão, dos pára-lamas traseiro e do CCI. 

Alguns já foram colocados no lugar.

 

 

Chegou a hora de abrir o motor... 

Adquiri jogo de juntas e retentores do virabrequim pois queria trocá-los....  

Então começaram a aparecer algumas surpresas...  
O câmbio da moto apresentava algumas engrenagens danificadas. 
Talvez causado pela utilização incorreta do motor....  

Comprei um câmbio usado em ótimo estado no e-bay.  
A oferta de peças usadas, porém perfeitas no e-bay é grande. 
Muitas vezes isso é nossa salvação – fica muito mais barato do que comprar no Brasil e são de boa qualidade.
 

 


Mais problemas... 

A moto ficou parada por muito tempo. 
Bielas, pinos, rolamentos e gaiolas apresentavam  ferrugem e corrosão. 

Troquei tudo – e por peças originais.

 

 

Uma boa notícia: pistões e anéis estavam dentro da folga especificada pelo fabricante.

Talvez bata um pouquinho de “saia” na marcha lenta. 
Não preciso e não vou mexer nisso por enquanto.

Aproveitando este tempo, mandei o cabeçote e bloco do motor para serem jateados – estavam muito sujos. 
Jateamento com micro-esferas de vidro.


17/03/2012:

Mais algumas peças que chegaram nos últimos dias:

Finalmente chegaram as “Sanfonas” das bengalas. 

Peças novas e originais. 

 

Consegui também a maioria dos cabos para a GT. 

Faltou apenas o cabo do Velocímetro, que, me parece, é diferente do cabo das GTs de modelos mais novos. 

Ainda estou procurando. 

 

Comprei os emblemas para a moto.

Ainda é possível encontrar os emblemas das tampas laterais (GT380)  e os emblemas do tanque de gasolina (Suzuki).

Os emblemas do tanque são diferentes dos emblemas de modelos mais novos de GT, e os considero muito bonitos, na cor vermelha.

 

Os parafusos que fixam as tampas laterais da moto estavam feios e danificados.  Consegui um Kit de parafusos novos e vou colocá-los quando for fechar o motor. 

Já os parafusos que fecham o bloco do motor estavam bons, necessitando apenas serem zincados e ficaram como novos. 

São parafusos originais e tem a letra “S” na cabeça.

 

Neste final de semana começamos a fechar o motor.  Terminamos de fechar a parte de baixo.  Os cilindros ficarão para o próximo final de semana.

Seguem fotos do bloco do motor devidamente limpo, do virabrequim montado com as peças novas, do câmbio novo, ao lado do antigo – danificado e do motor parcialmente pronto.
 

 


10/05/2012:

Enfim chegou o jogo de juntas da GT.

Podemos iniciar o fechamento do motor.

 

 

Mandei polir as tampas do motor.

Em breve colocarei as fotos destas peças, que ficaram muito boas.


28/05/2012:

Neste final de semana demos uma boa acelerada nos trabalhos com a GT:
 
O motor foi fechado. 

As tampas polidas deram uma cara bem bonita ao conjunto.

 


Colocamos as "sanfonas" das bengalas. 

Peças originais...

 


O sistema de lubrificação foi todo revisado e refeito:  bomba de óleo 2T foi limpa, parafusos que fixam a "aranha" no motos foram zincados, mangueiras desentupidas, o' rings trocados.  

As GTs possuem um sistema de lubrificação que reutiliza o óleo que não é queimado, enviando-o novamente para os cilindros. 

É chamado de SRIS. 

Nesta moto refiz todo o conjunto: troquei as mangueiras, desentupi as válvulas (que estavam entupidas com óleo velho e sujeiras diversas). 

O conjunto montado ficou muito bom e funcionando perfeitamente.

 


Finalmente colocamos o motor no quadro. 

Descobri que um dos parafusos que fixam o motor ao quadro fora trocado por outro para possibilitar o uso do mata-cachorro. 

Vou ter que providenciar o parafuso correto - por enquanto usará este mesmo. 

 


03/09/2012:

Neste tempo em que não publiquei nada demos uma boa adiantada na restauração da GT:

A pintura do Kit foi finalizada. 

Tanque, laterais, carcaça e suportes do farol estão prontos. 

Já coloquei os emblemas nas laterais e no tanque de gasolina.  Ficou muito bom!!!

 

Com estas peças pintadas, pudemos colocar o chicote.

Tivemos que esperar a carcaça do farol ficar pronta pois o chicote passa por dentro desta peça. 

Não seria viável montar tudo sem poder passar os fios pelo local correto.

 

Adquiri 04 piscas/setas para a GT.  Peças originais e novas. 

 

A torneira de gasolina da moto estava bastante danificada (corroída e com todas as partes de borracha danificadas). 

Consegui uma torneira muito boa no E-Bay. 

Também encontrei  à venda um kit com todas as partes de plástico e borracha que compõe o conjunto. 

Com este kit a torneira do E-Bay ficou perfeita. 

A torneira da GT modelo J é diferente das torneiras mais modernas – possui 03 saídas de combustível (uma para cada carburador).

 

O painel de GT possui um acabamento de borracha que vai sobre os relógios. 

Esta peça estava muito ressecada e quebradiça.

Porém é uma peça que ainda encontramos à venda nova, sem uso.  

Adquiri um conjunto e vou colocá-lo na moto quando estiver finalizando os trabalhos.

 

Eu ainda não havia feito a transferência da moto para o meu nome.

Tinha que finalizar parcialmente o serviço para poder fazer a vistoria etc. 

Como a moto já está bastante adiantada, procurei o antigo dono para fazermos a transferência. 

Foi então que ele me entregou alguns documentos bastante interessantes:  dentro de um envelope do despachante (pude ver que a última vez que a moto foi licenciada foi em 1991 – portanto ela ficou 20 anos parada), tinha uma cópia da quarta via da moto

Nunca tinha visto este documento.  Nele podemos ver o nome do navio em que a moto veio, a data em que ela chegou ao Brasil, bem como que motocicletas vieram neste mesmo navio etc... 

Neste documento pude ver que chegaram nesta carga 69 Motocicletas Suzuki, sendo:

. 45 motocicletas modelo A100
. 20 motocicletas modelo GT380J
. 04 motocicletas modelo GT750J

Pelo documento, apesar da moto ser um exemplar modelo J, fabricado em 1972, ela chegou ao Brasil em 04/03/73. 

Por isso nos documentos ela aparece como sendo ano 73.

Seguem fotos dos documentos...

 

Acredito que em mais alguns finais de semana a moto vai andar.

Consegui com meu amigo Fernando o parafuso correto para fixar o motor ao quadro.

Segue foto com o parafuso correto (menor) ao lado do incorreto, que havia sido improvisado para a moto poder utilizar o mata-cachorro.  

Como a moto não vai mais usar este acessório, tinha que usar o parafuso correto. Agora está tudo certo!

 

 


Mais um final de semana e mais progressos na restauração da GT: tenho um prazo para fazê-la funcionar pois preciso fazer a vistoria e a transferência para meu nome, portanto os trabalhos estão acelerados. 

Tivemos os seguintes progressos nesta semana:

Parte elétrica finalizada. 

O chicote foi todo ligado.  Estava perfeito, sem nenhuma adaptação ou violação. Bastou apenas lavá-lo para tirar a poeira e instalá-lo.

Lâmpadas trocadas, interruptor do freio traseiro consertado (porcas zincadas e fios colocados). 

Comandos e luz restaurados (pintados de preto e partes  internas restauradas)Bobinas colocadas e cachimbos das velas substituídos.

 

Havia comprado um lote de parafusos e outras peças no E-Bay para aproveitar umas miudezas das quais estava precisando... 

Junto a estes parafusos vieram 03 velas da marca Champion praticamente sem uso.  Estas velas deviam estar na GT que foi desmontada nos EUA e foram enviadas junto com os parafusos que comprei. 

Coloquei estas velas na moto.

Carburadores limpos e instalados. 

Cabos do acelerador e afogados colocados.

 

Escapes colocados!!  Um deles possui pequenos furos devido ao longo tempo que a moto ficou parada.  Vou substituí-lo em breve, porém por enquanto vou usar estes mesmos.

 

A nova torneira de gasolina foi colocada no tanque e funcionou perfeitamente.


17/09/2012:

No final de semana passado a moto ficou praticamente pronta.

Colocamos enfim o tanque de gasolina, tampas laterais e acertamos os últimos detalhes.

A borracha que veda a tampa do tanque de gasolina estava muito ressecada – ainda era a borracha original.
Precisava ser trocada - ia vazar gasolina...

Não encontrei nenhuma a venda. Então medi o diâmetro da tampa da GT e comparei com outras motos.

Descobri que a medida é a mesma da tampa de gasolina da Honda CB500F (as tampas são até bem parecidas). Então adquiri uma borracha desta moto e a mesma serviu perfeitamente na GT.

Os carburadores vazavam e uma regulagem na altura do nível de bóia resolveu o problema.
Cheguei até mesmo a dar uma voltinha na moto (sem exageros pois os documentos ainda não ficaram prontos).
Ela está andando bem.

O freio dianteiro deixa um pouco a desejar, mas tudo é questão de costume.

Seguem fotos da GT quase finalizada:

 

Falta acertar os seguintes detalhes para ela ficar pronta: .

O painel não está encaixando perfeitamente.

Fica um espaço entre a carcaça e a base.

Vou ter que desmontar e ver o que pode ser feito.

Aguardar a chegada dos escapes que estão vindo pelo correio para substituiros escapes com furos.
Se os novos escapes estiverem carbonizados, devo descarbonizá-los. .

Documentos... Tudo pago e providenciado. Falta apenas a agilidade...

Quando tiver finalizado tudo mando mais fotos.


26/11/2012:

A GT está quase finalizada - já estou andando com ela.  

Preciso acertar algumas coisinhas conforme já havia relatado (escapes com furos - trocar, painel não encaixa - consertar).  

Estou acertando mais alguns detalhes que faltam na moto: faltava na GT a alça na qual seguramos para colocá-la no cavalete central.

Quando comprei a moto ele usava um bagageiro, que retirei.  
Porém, para usar este bagageiro, o antigo dono teve que retirar a alça em questão pois não seria possível utilizar as duas peças.  
Com isso  a alça se perdeu.  

Considero esta peça muito bonita e útil, fazendo muita falta no momento de colocar a moto no cavalete central.  

Então comecei a procurar por uma.  
Encontrei algumas a venda - algumas com preços abusivos.  
Até que encontrei uma com preço bem em conta e o vendedor foi muito gentil na negociação.  Me enviou fotos para eu ter certeza de que era a peça que eu precisava e fizemos negócio.

Seguem fotos da peça quando estava nos EUA e da peça na minha moto, já devidamente instalada.
 

 


21/08/2014:

Passado algum tempo retornei a restauração da GT – faltam apenas alguns detalhes para que seja finalizada: 

Adquiri 02 escapes usados mas em bom estado. 
Os escapes antigos estavam podres e apresentavam vários furos devido a ferrugem. 
Estes estão em estado bastante razoável.  Um deles chegou pelo correio sem a “flauta” / silencioso. 
Meu amigo Fernando de Ribeirão Preto conseguiu uma pra mim. 
Retirei a camada de óleo que ela possuía e podemos notar que o seu estado é muito bom!!!

 

Observação: transferi a moto para o meu nome (ela ainda tinha placa amarela) e coloquei a nova placa com o ano da moto – 1972.

Outro problema que a GT apresentava era o painel (velocímetro e conta-giros). 
O painel estava quebrado, a base não encaixava, apesar de funcionar perfeitamente, marcando a velocidade, quilômetros percorridos e giro do motor.  
Procurei por muito tempo um conjunto razoável, mas somente encontrava peças muito caras ou muito ruins...  Até que um dia encontrei na Internet um conjunto novo à venda – sem uso!!!  E o preço era bem parecido com os painéis usados que eu estava seguindo há meses. 
Marcava a velocidade em milhas, mas sem problema – comprei a peça. 
Em minha empolgação por achar uma peça tão rara não vi que o vendedor não despachava para o Brasil – apenas para os EUA.  E já havia me comprometido a compra a peça... 
A solução foi enviá-la para a casa do amigo Mário Hélio Sanctos que mora nos EUA e, então ele enviou para mim. 

 

Seguem fotos do painel com o Mário e já instalado na moto.

Falta pouco para terminar a moto – alguns detalhes que estou acertando.  Mas já dá pra andar com ela – é uma delícia. 

Em breve teremos novidades!

 


06/10/2014:

Para a moto ficar totalmente pronta faltam apenas alguns detalhes que estou providenciando.
Um desses detalhes eram as tampas de borracha que vão nos 03 furos da tampa superior do cabeçote (Ram Air System), onde ficam os “cachimbos” e as velas.

Não estava encontrando estas peças, apesar de tê-las procurado por muito tempo.

Recentemente encontrei um conjunto de bobinas completo e esta peça tinha as borrachas que procurava.
Como nunca é demais ter um jogo de bobinas de reserva, comprei o conjunto.
Esta peça tinha as borrachas em perfeito estado – inclusive aproveitei os “cachimbos”, que eram originais.

 

Agora estou procurando os espelhos retrovisores originais da moto, com a letra “S” da marca no verso. 
Estes espelhos possuem a rosca de 8mm. 
Encontrei alguns, mas na maioria com rosca de 10mm.

Na semana passada consegui o espelho correto do lado esquerdo. 
Já comprei e estou esperando a peça chegar.