Test Drive
BMW R90/6
1974

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Nunca escondi que tenho um carinho muito especial pela “Clássica das Clássicas”, a BMW.
Eu, enquanto motociclista, sempre acreditei que, para poder me sentir realizado, deveria ter, das européias, pelo menos uma Ducati e uma BMW.
Quanto à Ducati, tive a minha Scrambler 250cc que rodou comigo por mais de dez anos, mas continuava pendente a “Big-Boxer”.


por: Marcos V. Pasini

Desde meu tempo de moleque que venho namorando essa "referencia mundial de engenharia e status", desde a época em que flertava, na loja do Felipe Carmona, sua R60 de placa oval n° 1.

Mas o preço de uma BMW, mesmo antiga, sempre foi proibitivo, o que impedia qualquer “aproach” meu, mais ousado...

Há pouco tempo tomei a decisão de comprar uma moto clássica de grande cilindrada, propondo a me desfazer de algumas 125cc que tenho, para levantar fundos.

A princípio fui atrás de um exemplar da “Moto do Século”, a Honda CB750K, mas não achei nada com o custo/qualidade que me agradasse, a exceção de uma, cujo dono se cansou de esperar que eu vendesse uma de minhas motos para levantar o dinheiro, e resolveu ficar com ela para restaurá-la... Paciência...

Depois apareceu a possibilidade de comprar a Kawasaki  Z650 testada anteriormente por nós (vide matéria). Moto muito boa...

Porém, nesse meio tempo, surgiu a possibilidade de realizar o antigo sonho de ter uma BMW, quando topei, na Recar, com essa R90/6 que testamos agora.

Mesmo tendo-me custado duas das minhas motocicletas mais queridas e mais uma outra raridade que estava na fila aguardando a restauração (para daqui uns 10 anos, acho...), consegui comprar, finalmente, minha Be-Eme-Vê, como faço questão de chamá-la, para não macular seu nome original pronunciado em seu idioma natal.

A BMW R90/6

As restrições impostas à Alemanha após a 1a. Guerra Mundial, proibindo o país de construir aviões, levaram o fabricante de motores aeronáuticos BMW (Bayerische Motoren Werke) a diversificar sua produção.
Essa origem foi mantida até hoje no famoso logotipo da fábrica alemã, um círculo com quadrantes azuis e brancos, inspirado na imagem de uma hélice em movimento.



logotipo da BMW simbolizando uma hélice em movimento

 

O motor de dois cilindros opostos com refrigeração a ar desenhado pelo engenheiro Max Friz, derivado dos motores de avião, passou, então, a ser fornecido para outros fabricantes de motocicletas até que a própria BMW decidiu produzir seu próprio modelo, a R32, lançada em 1923.

Os conceitos básicos utilizados na configuração do motor (cilindros opostos) e da transmissão (por eixo cardã) são, até hoje, utilizados pela BMW em grande parte de seus modelos atuais.


transmissão por "eixo cardã"

 

Nas décadas seguintes, a fábrica alemã construiu e solidificou uma imagem para seus produtos relacionada à qualidade, refinamento e resistência, através de uma série de modelos com dois cilindros e de um cilindro (montado verticalmente), introduzindo diversos melhoramentos na suspensão, motor e transmissão.

Após 50 anos do lançamento da R32 e com a incrível marca de 500.000 motocicletas produzidas, a BMW lançou em 1974 aquela que seria considerada uma verdadeira obra prima da marca, a R90.


BMW R90/6 1974

 

O modelo R90/6 é uma versão claramente “Turismo”, sendo oferecida sem a carenagem e o "banco-rabeta", que fazem parte do equipamento original do modelo R90S, versão esportiva da cilindrada.


detalhe da lateral esquerda da R90/6

 

O freio dianteiro original da R90/6 é a disco simples e atrás, a tambor.

Seu motor é pouco menos possante do que a sua irmã esportiva (60hp @ 6500rpm contra 67hp @ 7000rpm da R90S), mas o torque é bastante sentido em rotações inferiores a 3000rpm.

A BMW R90/6 testada, ano 1974, recebeu acessórios originais da marca, importados do modelo R90S, como a semi-carenagem, freio a disco duplo na dianteira, guarda-pó da suspensão dianteira, guidon esportivo e "banco-rabeta".


detalhe da frente e traseira, mostrando a carenagem e o "banco-rabeta"
do modelo R90S


"banco-rabeta" da R90S


freios a disco duplo, também da R90S

 

Fazem parte dos acessórios, ainda, um voltímetro e um relógio de horas, fixados um a cada lado do painel, que é o local típico no modelo R90/6.


Painel da R90/6 com o voltímetro à esquerda e o relógio de horas, à direita
tendo as luzes espia entre os instrumentos principais.
Notem o "fermasterzo" ao centro.

 

A pintura, na cor branca, não é original deste exemplar, mas este modelo pode ser encontrado nessa cor.
De toda forma, a cor branca com filetes pretos ficou muito boa com o “tunning” esportivo inspirado na R90S.

O tanque de combustível, semelhante ao da R75, é outro grande diferencial deste modelo, em relação à versão esportiva.

A bateria de 12V e 25Ah é necessária para atender todos os consumidores elétricos desta motocicleta.

Seu sistema de direção conta com um tipo de “fermarsterzo” que age em um sistema hidráulico com três regulagens de amortecimento.

Esse modelo conta, também, com as utilíssimas bolsas laterais, em ABS, que, quando removidas, podem ser carregadas pelo motociclista e acompanhante como se fossem malas de viagem comuns...


detalhes das bolsas laterais removíveis

 

A capacidade dessas malas é suficiente para acondicionar o material de emergência necessário como capas de chuva, spray vedador de pneus, e roupas para uma viagem curta com duas pessoas.

Seu motor é alimentado por dois carburadores “Bing”, sendo o filtro de ar dentro da carcaça de alumínio do bloco do motor...


lateral direita do motor da R90/6 com o carburador Bing em evidencia


tomada de ar do filtro, logo atrás do tanque, em baixo do banco
escamoteável

 

Os cilindros horizontais, marca registrada da BMW, fazem o charme e o carisma desta motocicleta que, até hoje, desperta suspiros dos veteranos motociclistas.

Sua suspensão dianteira, ao contrário de suas ancestrais ("Earles") são telescópicas com molas internas, tipo "Cerianni" e a traseira é com braço oscilante e dois amortecedores hidráulicos com molas reguláveis.


amortecedores traseiros com carga de mola regulável
notem a facilidade em se regular essa carga de mola...

 


Pilotando a BMW R90/6

A chave de contacto, colocada pelo lado do parafuso esquerdo do farol, é só pra quem conhece a moto ou tem boa memória.

Eu já havia testado uma R100S mas, confesso, que custou para que eu lembrasse o local.


detalhe da chave de contacto no parafuso esquerdo de fixação da carcaça
do farol da BMW

 

Esse modelo não dispõe do kick-starter transversal, sendo a partida dada somente com a carga da bateria (por isso é bom que esta seja de 25Ah...).

A partida elétrica, vira o motor de 898cc e ele pega já dando um “roll” em cada aceleração em vazio, em decorrência de seu virabrequim ser na posição longitudinal.
Isso é uma Be-Eme-Vê !

Esse “roll” não é incômodo com a moto em movimento. Praticamente passa desapercebido.

Para tirá-la do cavalete central, dá uma certa paúra mas, com fé e perseverança, a gente tem sucesso.

A embreagem, de acionamento mecânico por meio de cabo, não é tão leve quanto se espera, mas com o tempo se acostuma.

Para engatar a primeira marcha, é necessário que a rotação esteja em marcha-lenta (cerca de 800rpm), caso contrário ela entra um pouco “ruidosa”.

Quando se sobe na R90/6, a primeira impressão é que ela é “enorme” mas, depois que se movimenta a moto, ela parece perder peso, ficando bastante maleável.

boa posição para pilotos de 1,70m

Daí pra frente, não dá vontade, mais, de parar. O ronco grave do boxer de 898cc traz a sensação de estar-se, literalmente, pilotando uma motocicleta de verdade.

As marchas entram precisas, e o ”neutro” é achado sem grandes dificuldades.

Andar com uma BMW, não deixa que a gente se sinta só na rua. Sempre tem alguém que pergunta alguma coisa...

As curvas, em transito urbano, são contornadas com firmeza e segurança.

Os freios são muito eficientes mas, o acionamento do pedal traz algum desconforto devido à interferência da canela do piloto com tubo que vai do carburador ao filtro-de-ar.

Fui obrigado a comprar uma pequena “caneleira” pois esse movimento, para mim, que tive uma fratura na perna direita, se tornou doloroso.

A posição de pilotagem, com o guidon da R90S ficou deliciosa, não cansando o motociclista em transito urbano.


vista superior - detalhe do guidon da R90S

 



pilotando a BMW em transito urbano

 

Os punhos tem os comandos totalmente diferentes dos que estamos acostumados, requerendo algum condicionamento mental antes de operá-los.


detalhe dos comandos dos punhos da R90/6
bem diferente dos convencionais da época...

 

O motor boxer de 898cc, segundo diz a lenda, é alimentado por uma mistura ar/combustível bastante “pobre” sem, com isso, ter sua dirigibilidade prejudicada.
Isso pode ser verdade pois a temperatura no coletor de escapamento é tão alta, que chega a avermelhar as curvas se o motor for acelerado livre no cavalete por muito tempo.

Isso é notado, também, na cor “destemperada” do cromado nesses tubos, em todas as motos BMW com essa configuração de motor, que não sejam, absolutamente, “0km”.


curvas "azuladas" com facilidade

 

A faixa de giros é bastante estreita (rotação máxima 7000rpm), o que deixa sua curva de torque bastante saudável em baixas rotações.

O ruído dos escapamentos é bastante discreto, não incomodando motociclista e garupa. Pelo contrário, fornecem um ronco áspero e imponente.

O painel, composto de tacômetro e velocímetro, com hodômetro total e parcial, tem as luzes-espia das setas, neutro, bateria e pressão de óleo, ao centro, com a luz de farol alto, no dial do tacômetro.
A visibilidade do painel, de dia, é boa mas, à noite, sua iluminação não se mostrou muito eficiente.

Para acionar o apoio lateral, é necessário uma perna bem maior que a minha pois a articulação fica muito à frente, e o pé, pra variar, acerta o cilindro durante o processo.

Colocar a BMW R90/6 no cavalete central é mais fácil do que parece mas exige concentração e resolução. Aí a coisa dá certo.
A dificuldade ficou em descobrir, sem ler o manual do proprietário, que o cavalete tem dois estágios para o seu acionamento.
O primeiro, acionado pela lateral do escapamento, o mantém parado, encostado ao solo.
O segundo requer (aí que está o truque) que o piloto coloque o pé em sua “sapata” esquerda, pisando com força, ao mesmo tempo que, com a mão, por intermédio da alavanca que se situa embaixo do banco, puxa-se os 200kg da BMW a uns 45º para trás.
Aprendendo-se esse truque fica “bico” colocá-la no cavalete. Mas até descobrir isso...


procedimento para colocar a BMW R90/6 no cavalete central

 

As torneirinhas de combustível são duas, uma de cada lado do tanque, as quais costumo fechar após a parada, para evitar, em caso de algum eventual mal-funcionamento da válvula de agulha de algum dos carburadores, a ocorrência de vazamento em cima dos escapamentos.

A posição de reserva, ao contrário das japonesas, é para cima (igual às torneirinhas das clássicas italianas), sendo o primeiro tanque para baixo e duas posições para fechamento (para frente e para traz).

Claro que, até descobrir isso (só li o manual depois, como todo brasileiro) tive um “cansativo” problema de “pane-seca” que resultou em uma “arriada” na bateria que estava usando temporariamente (20Ah) e que não agüentou as “trocentas” partidas que eu dei, tentando fazer aparecer gasolina de onde não tinha...

Não fosse o colega Carlos Biazotto, do MC CB Brasil, www.motos.pro.br , e seus amigos radialistas (aos quais gostaria de deixar meu agradecimento), que estavam no local se preparando para zarpar de volta para Sampa, a me ajudarem a fazer a moto pegar no tranco, após termos descoberto a posição da torneirinha “para cima”, eu teria tido sérios problemas de logística, pois estava longe de casa...


detalhe da torneira de combustível do lado esquerdo e, logo atrás, o afogador

 


"Road test"

Fiz a minha primeira incursão rodoviária só para sentir, realmente, como é dirigir a R90/6 em 5ª marcha por mais de 30min.

A posição “semi-esportiva” do piloto, para mim, é a ideal, deixando o tronco levemente inclinado para a frente e os braços praticamente retos.

Não ultrapassei o limite de velocidade de 110km/h mas deu para sentir o que é fazer uma curva “de alta”, onde a BMW se comportou muito bem, apesar da velocidade não ser “tão alta” assim...

O “fermasterzo” não chegou a ser solicitado por não ter havido a real necessidade do uso deste equipamento da maneira como foi conduzido este “road-test”.

O ronco do motor soa bem baixo mas não passa desapercebido.

O cambio de 5 marchas associado ao baixo regime de rotações, permite que se possa manter a 5ª marcha nas mais variadas condições de topografia e velocidade, sem a necessidade de se reduzir frequentemente a 4ª, exceto em situações especiais ou de emergência, é claro.

Para quem não está acostumado com essa moto tem-se a impressão de que se vai raspar o cabeçote no chão em curvas acentuadas. Mas com o tempo (espero) acostuma-se com essa característica.

O generoso tanque de mais de 20 lts deve fornecer uma autonomia acima dos 400km, de acordo com  o manual do proprietário, onde se lê que o consumo a 110km/h é de 5 lts a cada 100km, ou seja, 20 km/l. Ainda não medi.

A carenagem frontal (do modelo R90S) não tem um rendimento 100% com o piloto na posição normal (sem estar abaixado) mas, não causa turbulência no capacete e não gera ruído de vento.

Em outro teste, mais longo, na ida ao 4º Encontro Moto & Cia, em São Paulo pude, realmente, avaliar a moto em um percurso com curvas de alta e com rampa de 5% na subida da Rodovia dos Imigrantes.

A 5ª marcha dela segura o rojão numa boa...
O uso da 4ª marcha só se torna necessário em caso de uma retomada muito rápida, senão, a 5ª dá conta do recado, com seu exuberante torque logo após os 2000rpm.

Nessa oportunidade pude notar a influência da semi-carenagem com chuva, pois quando retornei, debaixo de um glorioso "toró", notei que somente a viseira do capacete, as luvas, as canelas e as botas estavam molhadas.

O blusão de couro estava, praticamente, seco.
A princípio estranhei mas, quando "caiu a ficha" deduzi que isso foi devido à eficiência da aerodinâmica da semi-carenagem e da bolha. Muito interessante.

Andar com a BMW R90/6 e sentir que abaixo do tanque pulsa um motor com potencia, charme e tradição é uma sensação que todos os motociclistas deveriam experimentar pois é algo bem diferente do que o "conforto" das motos orientais com o qual estamos acostumados.

BMW R90/6: "Freude am Fahren" !
Mais uma vez, tenho o prazer de dizer de boca cheia: "Prazer em conduzir" !


A BMW R90/6 durante o 4º Encontro Moto & Cia, no Pátio do Colégio, em
São Paulo

 


FICHA TÉCNICA
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Nossos agradecimentos ao Luiz Antonio Rocco pelo material informativo.

Se você quiser, faça seus comentários sobre essa matéria

Comentários:


Nome:   E- Mail:

 


Parabéns, Marcão excelente moto e reportagem. Esta moto é o sonho de muitos.

nome: Bardella
(vbardella@unipar-sp.com.br) Sexta Feira, 17 de Agosto de 2007, às 09:51:11


Parabéns pela bela motocicleta(as bmw desta época não podem serem chamadas simplesmente de motos) foi e continua sendo uma bela máquina era exclusiva e assim continua até hoje tive a oportunidade de lá pelos idos de 1975 pilotar uma R75/5 e acho que com caracteristicas semelhantes, nos poucos quarteirões que andei pude sentir como ela chamava as atenções se era assim a 32 anos imagino agora.demorou como voçe falou mas valeu cada segundo da espera parabéns

nome: silvio scortecci
(silvio.scortecci@terra.com.br) Sexta Feira, 17 de Agosto de 2007, às 10:03:16


Parabéns Pasini, pela matéria pela moto e pelo chaveiro da motodax que esta nela...rssss.
Recentemente eu tb realizei o sonho de ter uma BMW k 1100 1993...com a baixa do dólar elas ficaram mais acessíveis.
forte abraço,

nome: Luiz Felipe A Almeida
(luizfelipe@motodax.com.br) Sexta Feira, 17 de Agosto de 2007, às 11:09:51
 


Parabens pela aquisição Marcos,tenho uma BMW r 1100 rs(alem de meu xodo uma cb 750 f1) e só se sabe o prazer de um motor boxer pilotando uma.

nome: Marconi Mahon-Recife PE
(marconi.mahon@globo.com) Sexta Feira, 17 de Agosto de 2007, às 15:12:30


Parabéns Marcos, que motocicleta maravilhosa, fico imaginando como você deve estar se sentindo agora seu sortudo. Aproveite muito essa máquina.

nome: Marcos Pincegher
(marcospincegher@gmail.com) Sexta Feira, 17 de Agosto de 2007, às 18:09:47


Aí Marcão estou com um intercambiario alemão em casa quando mostrei a ele a BMW , ficou encantado de ter visto o capricho da moto,,, Parabens.

nome: Marcio Breda
(marciobreda@terra.com.br) Sexta Feira, 17 de Agosto de 2007, às 19:39:34


Sensacional a alemãzona. Matéria dez. Aqui em São Carlos, um conhecido meu(o Tinho) vendeu uma, 1974, com 14.000 kms originais. Maquinão.

nome: Tabajara A.Jorge
(tabajara-tabinha@hotmail.com) Sábado, 18 de Agosto de 2007, às 11:44:53


Parabéns, grande momento! Só quem teve ou tem uma "bemevê", sabe a emoção que você está sentindo com a sua. Realmente é uma moto deliciosa, independente do ano ou modelo. Curto muito minha VF 1000, mas a BMW realmente emociona e é uma delícia curtí-la.

nome: Nelson Batata
(nelson@nbalimentos.com.br) Sábado, 18 de Agosto de 2007, às 22:24:40


Parabéns pela aquisição e pelo relato que é conduzir uma motocicletas desse gabarito.
A BMW povoa meus sonhos desde garoto, desde que certa eu montei um modelo em plástico e ainda passados muitos anos esses sonho ainda esta muito presente.
Para mim se há um símbolo entre as motocicletas esse ícone se chama BMW.

nome: Fernando O Ferreira
(foferr@gmail.com) Domingo, 19 de Agosto de 2007, às 11:36:36


Achei que estava dando uma volta na BMW, muito bom!!

nome: José Roberto
(fellijr@gmail.com) Terça Feira, 21 de Agosto de 2007, às 19:49:19


Muito linda esta moto enche os olhos de todo mundo parabens Marcos

nome: Derli
(derligarciamg@hotmail.com) Sábado, 25 de Agosto de 2007, às 21:16:24


PARABENS PASINI, ESTA CLASSICA, TAMBEM TENHO , VONTADE DE TER UMA, AMO ESTA MOTO, E GOSTARIA DE PODER REALIZAR MEU SONHO, DE ANDAR EM UMA, TE INVEJO AMIGAO, RISOS FORTE ABRACO FLAVIO ABBUD

nome: flavio abbud
(flavio.abbud@terra.com.br) Segunda Feira, 27 de Agosto de 2007, às 22:18:54


Fiquei muito contente com essa nova aquisição vc.é um cara que merece lembro de bons tempos nossos em encontros assim como Serra Negra um grande abraço Donatti

nome: Nilton Donatti
(Donattis@terra.com.br) Terça Feira, 28 de Agosto de 2007, às 11:07:19


Parabens Marcão pela fidelidade dos comentarios pois tenho uma R 90 S a vinte e oito anos com 46.000 KM e toda vez que ando nela eu babo,abraço grande.

nome: armando bulgari
(armandobulgari@terra.com.br) Terça Feira, 28 de Agosto de 2007, às 13:08:20


Olá Marcos, meus parabéns, sua coleção é FANTÁSTICA. É muito bom possuir e curtir aquilo que amamos. Esse vírus da paixão pelas motos antigas...hummm antigas não, prefiro chamar de CLÁSSICAS, não tem cura. Depois que você possui a primeira clássica, fica louco para ter outras, é simplesmente demais.
Possuo uma GT550 que levei 4 anos para restaurar e digo que foi com muita dificuldade para concluir, mas o sonho continua em busca da GT750.
É isso aí, mais uma vez parabéns e um grande abraço.

nome: ANDERSON GONÇALVES
(adsgoncalves@ig.com.br) Sexta Feira, 7 de Setembro de 2007, às 03:28:01
 


Marcos, veja como são as coisas. Lendo os comentários feitos por amigos sobre seu novo brinquedo, encontrei um velho conhecido de Amparo. O Sr.Armando Bulgari que disse também possuir uma R 90 S muito bonita, e realmente é. O que ele não lembra, é que ela quase foi minha no ano de 1993, porém ele me levou na casa do Lazinho Favero lá mesmo em Amparo e eu comprei aquela linda R 100 RT vermelha que voce viu no churrasco em Sorocaba. Aquela que quando eu entro nas curvas, toco "Os Cilindros no Asfalto".

nome: Francisco Arruda - Mairinque - São Paulo
(cidamedina@hotmail.com) Sexta Feira, 7 de Setembro de 2007, às 21:32:10


Beleza de matéria, me lembrou o saudoso Expedito Marazzi, contando não só o 'lado bom' da experiência de pilotar uma máquina de verdade, como também todas as dificuldades inerentes.
Parabéns pela moto, essa é para a vida toda.

nome: Marcelo Nunes
(marcelounes@adv.oabsp.org.br) Domingo, 9 de Setembro de 2007, às 18:14:21


Pasini, esta moto é uma obra de arte.
Abraços.

nome: Cristian Boaret
(comentarios@motosclassicas70.com.br) Sábado, 22 de Setembro de 2007, às 21:41:19


Linda reportagem, eu tenho uma neste estado 90R ano 1976

nome: Thomaz. G. Attizani
(thomaz.attizani@terra.com.br) Sexta Feira, 23 de Novembro de 2007, às 12:46:47


Sou um fã dessa moto

nome: Toni
(www.toni.banca@hotmail.com) Quarta Feira, 2 de Janeiro de 2008, às 20:09:01


Tivemos uma R-90/6 na minha Familia - meu pai a comprou zero em 1975, epoca em que moravamos em Barcelona - Espanha. A R-90/6 era um modelo sem carenagem, sem rabeta, e com 1 freio a disco dianteiro (tambor atras).
Podia-se comprar aparte e instalar a carenagem, o banco rabeta e o segundo freio a disco para que a moto ficase QUASE como a sua irma mais sofisticada, a R-90 S.
O detalhe final da 'S' era a pintura degradée (grafite ou laranja) e os carburadores Dellorto (mais "rápidos" que os Bing com pistão a vácuo da R-90/6.
Abracos, e aproveite muito a sua BMW!

nome: Jose Dauden Martinez

(
cdauden@uol.com.br) Domingo, 2 de Março de 2008, às 20:01:38


Parabéns Marcão, tenho lido suas reportagens e avaliações.
O seu linguajar me leva a inebriante sensação de estar andando junto!
Tenho uma R 75/5 ano 71 com 39600 km muito nova, estou vendendo é uma pena.
Maravilha o seu sonho BE EME VE, vc merece, vc curte e sabe nos dar este prazer.
Saudações Aldo

nome: Aldo Santos Oliveira
(oliveiraaldo@uol.com.br) Sexta Feira, 2 de Maio de 2008, às 22:20:27


Caro Pasini, pelo jeito nosso gosto por motos se assemelha não apenas pela época mas também por modelos específicos. Embora não tenha havido nenhum motociclista na minha família antes de mim, acabei me apaixonando por essas máquinas e aos 20 anos comprei minha primeira moto, uma Yamaha RX 180 Custom preta zero Km.
Mas logo quis passar para uma maior e vivia namorando as BMW (que pretensão!) 500 cc da década de 60.
Lógico que meu dinheiro não dava para comprar nem ao menos uma em mau estado, quanto mais uma inteirinha... Assim, acabou aparecendo uma Matchless G80 aparentemente impecável - mas logo depois da troca com minha RX 180 descobri que o motor dela estava longe da "impecabilidade"!! - e aí o sonho de ter uma BMW ficou mais longe ainda.
O fato é que, como você, eu idolatro a marca alemã pela sua racionalidade, robustez, confiabilidade, enfim, por essa imagem de moto que NUNCA deixa o dono na mão, companheirona de fé mesmo! (Mas só até as dos anos 70, porque esse negócio de um monte de módulos eletrônicos é ótimo até que pifa e aí você vai ver "quanto dói uma saudade", como dizia meu pai!) No rol das BMW, incluo as Ural, Dnepr, Zundapp e Guzzi (já tive uma Quota 1100 cc que era um sonho até 130 Km/h e um pesadelo a partir daí!), todas reconhecidamente duráveis, econômicas e pouco potentes - mas potentes o suficiente para andar a 120 Km/h, o que para mim já está ótimo.
Eu desejo, sinceramente, que a sua linda BMW branca te dê muitos momentos de felicidade e prazer e se você souber de alguma das marcas acima que esteja à venda (por um precinho camarada), me comunique, por favor. Não quero passar por essa vida sem ter rodado alguns milhares de quilômetros com uma bela boxer!!
Um abraço!

nome: Antonio Cesar Scopel
scopel@bol.com.br Sexta Feira, 20 de Junho de 2008, às 11:34:08